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A história do live-action nos games

Lembram de Night Trap?

The Quiet Man, mais recente título da Square Enix, conta a história de um homem surdo que, por meio de diálogos incompreensíveis e lutas, precisa encontrar uma cantora que foi sequestrada por uma figura misteriosa de máscara.

O game falha em divertir e a narrativa não é das mais originais ou atrativas, mas a premissa de intercalar gameplay com cenas live-action protagonizada por um personagem que não discerne o que é falado é um ponto positivo. Essas cenas, inclusive, são um dos destaques do game, já que as atuações são razoavelmente boas e servem ao propósito pelo qual foram incluídas.



No entanto, o uso dessa mecânica não é novidade. O primeiro game a misturar jogabilidade com cenas gravadas em Full Motion Video (FMV) é Astron Belt (1982), que chegou primeiro ao Japão e posteriormente ao Ocidente. O título arcade produzido pela SEGA coloca o jogador no controle de uma nave espacial, que vaga pelo universo destruindo naves inimigas e minas enquanto explora o espaço. Para recriar a ambientação, foram utilizadas cenas dos filmes Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan, Mercenários das Galáxias, e Message from Space. Abaixo você confere 15 minutos de gameplay de Astron Belt:



Um game que se destacou posteriormente, talvez pelas péssimas avaliações, foi Night Trap (1992). O título lançado para SEGA CD, acessório leitor de CDs do Mega Drive, colocava o jogador no papel de um agente secreto, designado a proteger adolescentes que, ao visitar uma casa, corriam perigos dos quais não estavam cientes. Para isso, é necessário usar as imagens das câmeras de segurança para identificar as ameças e impedi-las. Todo o game é gravado em FMV. Comemorando 25 anos, o game foi lançado para PS4, Xbox One, Nintendo Switch e PC. Assista ao trailer:



Não podemos esquecer de mencionar Star Wars: Rebel Assault (1993) e Star Wars Rebel Assault II: The Hidden Empire (1995), que utilizavam de cenas live-action durante o próprio gameplay -- embora fosse pixelado. O primeiro game marca a transição de 16 para 32 bit.



Mortal Kombat: Mythologies Sub-Zero (1997) também é um destaque utiliza de gravações em live-action nas partes narrativas. Embora a qualidade das atuações não fosse fantástica, não deixemos de mencioná-lo.



Avançando um pouco no tempo, temos Quantum Break. Apesar do gameplay ser feito com CGI (computação gráfica), a produtora Remedy Entertainment ofereceu uma experiência diferenciada, mesclando o game em si com uma série live-action. Dessa forma, os atores que interpretam os personagens no jogo, também interpretavam os personagens em cenas gravadas.



De quais outros games que usam cenas live-action você lembra? Algum marcou você? Comente abaixo.

Fonte: Br/Ign

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18 Nov, 2018 - 21:28

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