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Filmes de 'pós-terror' dos últimos 5 anos que você precisa assistir

Eles vão além do mero jump scare...

Quando falamos de terror no cinema, estamos lidando com um gênero que, ao decorrer das décadas, cansou de se reinventar. Começou com adaptações literárias de personagens folclóricos como Nosferatu e o Corcunda de Notre-Dame na longínqua década de 1920, levou histórias das criaturas mais temidas da literatura às telonas com Conde Drácula e o Monstro de Frankstein e sofreu uma verdadeira revolução nos anos 1960, encabeçada por Alfred Hitchcock, apelidado (com razão) de o "Mestre do Suspense".

Depois, nas décadas de 1970 e 1980 vieram os "demônios" e incontáveis exorcismos -- fórmula que voltou a ser replicada nos dias de hoje --, seguida dos protagonistas-assassinos Jason Voorhees (Sexta-Feira 13), Freddy Krueger (A Hora do Pesadelo), Michael Myers (Halloween), entre outros. Na virada do milênio, tivemos algumas franquias de sucesso, como Jogos Mortais, O Grito e O Chamado, que prontamente deram lugar ao "paranormal", câmeras tremidas e produções de baixo orçamento, outro marco que se deu com Atividade Paranormal, A Bruxa de Blaire [REC]..

ImagemNosferatu (1922), um dos primeiros filmes de terror da história do cinema.


Hoje, o "sobrenatural" continua em pauta e o "terror das massas" está muito bem servido com a franquia Invocação do Mal, seu mais recente lançamento, A Freira, e a mente por trás disso tudo: James Wan. No entanto, em paralelo a esse novo momento do gênero, temos um movimento que recebeu a alcunha de "pós-terror". Deixando os jump scares -- isto é, os propositais sustos repentinos -- um pouco de lado, estas produções se preocupam mais em contar histórias interessantes, mexer com o psicológico dos protagonistas e manter uma tensão constante no espectador ao invés dos já conhecidos picos de pânico. Gosta de O Iluminado (1980), de Stanley Kubrick? Provavelmente este subgênero, bastante próximo ao suspense, também vai lhe agradar.

Com isso em mente, separamos cinco destes filmes de terror dos últimos cinco anos que merecem a sua atenção:

Boa Noite, Mamãe (2014)



Lucas e Elias são dois irmãos gêmeos que começam a desconfiar que sua mãe não é a mesma pessoa ao voltar para casa depois de uma cirurgia plástica. Inquietação, incomodidade e dúvida são elementos presentes o tempo todo no filme, e é normal alternarmos sobre de que lado estamos na trama. Todo o horror é criado pela nossa imaginação, que sempre costuma nos levar aos piores lugares, e a língua alemã -- já que o longa é austríaco -- auxilia ainda mais para a incessante tensão que nos acompanha até a reviravolta final.

A Bruxa (2015)



Ambientado em uma Nova Inglaterra do século 17, seguimos a história de uma família extremamente religiosa acusada de heresia pela comunidade local, que os expulsa dali. Em busca de recomeçar a vida, começam as consecutivas tragédias familiares, que podem ou não ter sido causadas por uma bruxa à solta pela floresta. Com pouquíssimos jump scares, este é daqueles filmes em que você terá mais perguntas do que respostas nos créditos finais e pensará nele por dias a fio.

Corra! (2017)



Corra! foi um marco não só no gênero terror, mas no cinema como um todo. Ao contar uma história de um jovem negro prestes a conhecer os pais de sua namorada, o estreante diretor Jordan Peele brinca com o racismo velado ali presente, causando um desconforto constante no protagonista e no espectador, na mesma medida. Com uma reviravolta que encheria M. Night Shyamalan de orgulho, o filme concorreu em quatro categorias do Oscar 2018, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator e Melhor Roteiro Original, vencendo este último.

Um Lugar Silencioso (2018)



Em um gênero onde a trilha sonora é fator fundamental para colaborar com a experiência narrativa e nos sustos repentinos, esta obra-prima se apodera perfeitamente do barulho mais ensurdecedor de todos: o silêncio, como bem sugere o nome do filme. Cada passo em falso ou barulho natural cria a expectativa (muitas vezes, falsa) de que o perigo é iminente e pode surgir a qualquer momento. O sucesso de bilheteria e crítica garantiram uma sequência.

Hereditário (2018)



A prova viva de que o mal, às vezes, é hereditário. A família (nada unida e deveras perturbada) Graham sofre pela morte da avó e o clima de luto parece não ter fim. Aqui, a atuação do elenco vale ser ressaltada, em especial a mãe Annie (Toni Collette) e a jovem Charlie (Milly Shapiro), que foi capaz de transformar um simples barulho feito pela boca em um dos mais perturbadores sons da história do terror no cinema. Considerado "O Exorcista" de nossa geração, o filme já nasce um clássico.

Concorda com a presença dos filmes citados acima? Que outro filme incluiria nessa lista? Sinta-se livre para comentar logo abaixo, na sessão de comentários.

Fonte: Br/Ign

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16 Set, 2018 - 19:24

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