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Mais jogo, menos gamer

Não podemos negar que o mercado de jogos eletrônicos está crescendo. Os EUA bateram recorde em 2017 com U$36 Bilhões em faturamento com games. São consoles, jogos, microtransações e acessórios. Pelo menos 1/3 da população mundial joga algum produto digital.

Quando falamos em PC Gamer, a história não é diferente. O faturamento cresce ano após ano, com lançamentos de sucessos single player que dividem o mercado com clássicos online de eSport. Campeonatos tomam forma e viram grandes atrações no calendário mundial.

Para se jogar num PC, devemos sempre lembrar do hardware. Uma máquina que possui um alto potencial para personalização. São processadores, memórias, HDs, placas-mãe, gabinetes e fontes. Podemos ir além, destacando teclado, mouse, mouse pad, headset e cadeiras. É muita coisa pra você ser um gamer de presença. E há quem pense que aquela chuteira do craque é cara ou aquela bicicleta alemã custa demais.

As empresas do nicho gamer cresceram e estão avançando por outros mercados já consolidados, apresentando produtos atrativos, muitos deles com forte identidade para o jogador. Campanhas ousadas fazem com que seus produtos estejam presentes nos campeonatos de eSports, como produtos oficiais escolhido pelos times.

Quando se fala em headset ou cadeiras, por exemplo, sempre é gerado uma desconfiança no usuário que já conhece outras fabricantes especializadas e sabe da qualidade delas.

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Headset nascidos para o público gamer trazem recursos que estão ligados as demandas dos jogadores, como rápido e fácil controle de áudio (cabo, acessório ou na estrutura do headset), um design diferenciado (cores, iluminação e detalhes plásticos), conforto (espumas viscoelástica, revestimentos ventilados) e outros (vibração). Tudo isso constrói uma experiência única do usuário com o fone.

Quando usamos um equipamento deste, esperamos também ter uma boa qualidade de áudio, e isso não é regra para headsets gamers. Alguns recursos como "Hyper Bass" e "Soberbo 7.1 canais" chamam a atenção logo de cara e causam o mesmo efeito que os megapixels de uma câmera de bolso, que não tem como ser comparada com uma 5D MARK III e uma 50mm. Esquecemos de ver que as tecnologias embarcadas podem afetar drasticamente a qualidade do áudio já na sua concepção.

Temos aí um diferencial para fabricantes consagradas (Koss, Sennheiser, AudioTechnica, Shure, AKG ou Bose) que fazem produtos de áudio há mais de 60 anos. Elas possuem um leque invejável de headphones e headset para os mais diversos universos, tais como monitoração de áudio, audiofilia (hi-fi), jogos, conversação e uso casual. É bem verdade que a campanha de marketing dessas empresas não foca no seguimento gamer com tanto apelo, nem seus headsets estão entre os mais acessíveis ou vendidos naquela loja de informática que você tanto ama, mas podemos dar uma chance e ser menos gamers.

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De igual modo as cadeiras são um ponto sensível para analisarmos. Ainda mais recente que a explosão de headsets gamers, as cadeiras possuem o mesmo apelo comercial. Design orgânico como os carros da Hyundai, materiais sintéticos, estrutura de metal e plástico, conforto, ajustes e recursos luminosos.

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Quem trabalha sentado em escritório talvez não reconheça ou tenha percebido o esforço da sua cadeira de trabalho em te sustentar durante todo esse tempo. Procure saber a fabricante, veja os materiais, o quanto ela já durou até você derramar café nela? A FlexForm ou Giroflex (in memorian) são excelentes referências em termos de ergonomia, durabilidade e confiança. Até cadeiras empilháveis (fixas) são extremamente confortáveis, dependendo da tua estatura. Vale a pena procurar um pouco mais antes de ser apenas gamer.

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16 Mar, 2018 - 09:31

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