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“É ótimo quando tentam algo em que atirar não é o principal”, diz Cage



Beyond: Two Souls acabou de sair e está dividindo opiniões. Entre 6 ou 7 aqui e 8 e 9 acolá, o game da Quantic Dream está sentindo pouco a pouco a repercussão da crítica – e dos jogadores.

Ainda que o game de David Cage seja esse divisor de águas, o presidente mundial da Sony, Shuhei Yoshida, já demonstra ansiedade pelo próximo projeto da Quantic Dream e sinaliza que um possível game já está em andamento.

"Eu visitei o David no escritório da Quantic Dream em Paris e compartilhei meu honesto feedback sobre Beyond", disse o executivo em sua conta oficial do Twitter nesta manhã, associando o lançamento com as avaliações discrepantes.

Em seguida, Yoshida ressaltou o "quanto está empolgado sobre o novo projeto [da Quantic Dream]". Ao que tudo indica, o próximo game da desenvolvedora será um jogo chamado Singularity (mesmo nome de um shooter de 2010 da Raven Software, por acaso).


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"Ninguém tem o poder de definir o que um jogo é", por David Cage

Destoando um pouco do que está rolando na internet, Cage, sempre peculiar em suas opiniões sobre a indústria, sugeriu que "ninguém tem o poder para realmente definir o que um jogo é" e disse que "muitas pessoas simplesmente querem as mesmas experiências de novo e de novo, mas com mais polígonos".

"Algumas pessoas podem ser muito conservadoras sobre esse padrão e isso às vezes é frustrante. Elas desejam que os jogos fiquem sempre onde estavam nos últimos 30 anos, mas apenas com mais polígonos. Ninguém deveria ser permitido a definir o que um jogo é ou deveria ser, ninguém tem esse poder", ponderou Cage em entrevista ao site Gamespot.

O chefão da Quantic Dream exemplificou vários jogos em sua linha de pensamento. "Um jogo pode ser muitas coisas diferentes. Angry Birds é um jogo; Call of Duty é um jogo; World of Warcraft é um jogo; Gone Home é um jogo. Quem pode chegar e decidir: ‘isso aqui é um jogo’; ‘isso aqui não faz parte dessa família’? Ninguém. Vamos abrir esse padrão para quem quer que tenha ideias diferentes. É ótimo ver pessoas tentando fazer games em que atirar não é o objetivo principal", sugeriu Cage.

Como você interpreta essa faceta de David Cage?

Fonte: Bj

Comentários

09 Out, 2013 - 16:25

Comentários

Skalltow 10 Out, 2013 09:24 0

Sabe qual é o pior irmão, o grafico do jogo é **** demais, estou pra te falar que é o melhor lançado para PS3, o que muito jogador está é acomodado com o que já existe, quando aparece algo novo está errado. Vejo esse jogo como um livro jogo de RPG.

willianbr escreveu:Eu não sei porque as pesssoas estão reclamando, o jogo é diferente de Heavy Rain e ponto. Eu não zerei o jogo (não tenho PS3) mas pelo o que eu joguei é um jogo muito ****, hoje em dia as pessoas só ligam para gráficos e mais gráficos cada vez melhores, eu já busco um enredo que nos envolve na trama, que se nós fizermos ***** nós nos sentiremos culpados por ter feito tal coisa e ter chagado a tal ponto.

willianbr 09 Out, 2013 23:35 0

Eu não sei porque as pesssoas estão reclamando, o jogo é diferente de Heavy Rain e ponto. Eu não zerei o jogo (não tenho PS3) mas pelo o que eu joguei é um jogo muito ****, hoje em dia as pessoas só ligam para gráficos e mais gráficos cada vez melhores, eu já busco um enredo que nos envolve na trama, que se nós fizermos ***** nós nos sentiremos culpados por ter feito tal coisa e ter chagado a tal ponto.

Skalltow 09 Out, 2013 22:10 0

Beyond Two Souls é muito o que Heavy Rain foi, a mesma pegada e na época todos pagaram muito saco pra heavy rain, porque de beyond agora a crítica mudar de opnião? Eu tiro o chapél para a Quantic Drea e bato palmas de pé, pois tem mostrado uma outra visão para os gamers de mente fechada, como um jogo pode te envolver na história, a empresa tem seu estilo, assim como a Naugthy Dog tem e outras desenvolvedoras também. Não vou me esquecer de quanto fiquei abalado em matar um pai de famílha em Heavy Rain ( ainda receber o trofél sou um assassino ) ou ter que cortar um dedo pelo "meu' filho.

sephiroth0 09 Out, 2013 20:01 0

Felizmente tem seres pensantes e criativos nos games, para balancear o brainless de propaganda política fascista/descriminatória dos Call of Duty (e similares).
Desde o Indigo Prophecy (Fahrenheit) que acho o trabalho da Quantic Dream excelente, que é na verdade o David Cage. Eles não lançam qualquer coisa todo ano só para faturar. Eles a cada jogo lançam algo inovador. Outro exemplo de empresa excelente, uma das 5 mais respeitada se falando em RPGs atualmente, é a CD Projekt. Quantos jogos eles tem em uns quase 10 anos? Apenas dois, mas não dois qualquer.

Marlon018 09 Out, 2013 20:00 2

Jogo não é só atirar e andar, nisso eles estão certos, mas o problema do Beyond é o excesso de "querer ser um filme" e o pouco "querer ser um jogo".

Um jogo para mim é quando o jogador joga e interage constantemente com o mundo que tem. Não importa se o jogador tenha que andar meia hora pra passar um puzzle, fugir que nem uma garotinha de um inimigo ou matar um chefe colossal, um jogo deve exigir que o jogador se concentre, explore o mundo e vença desafios seja quais forem. com Beyond você não joga, você assiste, e esse é o problema.

Várias franquias provaram que não precisa de tiro para jogo fazer sucesso, como Amnesia e Portal. Outras fizeram grande sucesso mostrando que jogo pode sim ter horas e horas de diálogos/cutscenes, mas sei deixar a jogatina de lado.

As notas dos reviews que deram esse ponto como negativo, ao meu ver, estão mais que corretas.