Injustiça Vermelha: Um simulador dos bons passou “em branco” pelos brasileiros.
Evidente que todos os novos jogos recebem suas críticas negativas. E assim também aconteceu com um lançamento de 2012 pouco repercutido aqui no Brasil. Alguns jogadores "youtubers" se arriscaram em adquiri-lo e postarem, com vídeos, suas análises médias. Já outros, parecem não ter notado que simuladores são gritantemente diferentes de jogos arcade e nem perderam seus tempos com críticas.
Então o Test Drive: Ferrari Racing Legends ficou por aí, sobrando em raras prateleiras de lojas pequenas, com preço baixo e quase sem ninguém usufruindo seu conteúdo absolutamente incrível.
É verdade que a turma do Slightly Mad Studios poderia ter caprichado nos gráficos, que não agregam qualidade com os mais recentes que temos por aí. Aliás, até mesmo a linha Need for Speed SHIFT da EA, qual o mesmo estúdio foi responsável pelo tratamento das duas versões, vence a qualidade gráfica do jogo Ferrari.
Não contar com ajustes mecânicos e não poder ver o carro perder peças ou desintegrar quando sofre um acidente dos bons faz falta. Mas convenhamos. O jogo é uma homenagem aos 60 anos da marca. Então não seria incoerente ajustar carros originais, já que este é o objetivo do "test", ou seja, testar as obras de arte italianas? E a destruição, não seria incômodo para a marca? Bem, não quero defender o game, mas quando a hora é de botar o pé no acelerador. Ahh muleke! Aí a coisa começa a funcionar como nenhum outro jogo.
![Imagem](http://i.imgur.com/KDlV0Um.jpg)
Alguns posts em diversas fontes mencionam como cansativo e difícil demais. É fato. Difícil pra valer, como qualquer jogo de corridas de verdade deveria ser. Mas para obter todos os 52 modelos (incluindo Fórmula 1 das décadas de 50, 60, 70, 80, 90 e as mais recentes pilotadas por Michael Schumacher e Fernando Alonso) você é testado ao máximo. Aliás, nunca, em qualquer outro simulador, pude observar uma interatividade tão realista através da IA programada. Resumindo, nunca briguei tanto com pilotos virtuais que não "dão mole" em qualquer circunstância.
Outro detalhe que talvez tenha passado despercebido pelos críticos é a reação no volante do seu personagem. Ou seja, quando jogado com visão interna ao cockpit, em certas ocasiões, o stress de cada curva parece fazer do piloto - você - soltar um pouco as mãos do volante para descansar os braços (fato absolutamente realista nas pistas de verdade). Porém, mais que isso, é observar um aperto forte na direção quando o carro está prestes a atingir sua velocidade máxima. Interessante, neste caso, que a maioria dos race gamers seguram com mais força o controle nestas horas.
Enquanto aguardamos o GRID 2 sem visão de cockpit (quase choro quando tenho que mencionar isso), o Test Drive: Ferrari Racing Legends é um bom motivo para alegrar a vida de pilotos de sofá assim como eu.
GuiNh 17 Mai, 2013 02:15 1
marcio r 17 Mai, 2013 01:43 1
MIGMEL 16 Mai, 2013 20:37 1
_Steel_Fang_ 16 Mai, 2013 19:28 1
artidoro 16 Mai, 2013 19:26 1
Marlon018 16 Mai, 2013 19:17 1