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Parabéns, garoto! Vamos celebrar os 24 anos do Game Boy

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No domingo (21), enquanto grande parte do mundo estava tentando decidir o que fazer em mais um dia preguiçoso, um grande amigo estava fazendo aniversário: o Game Boy, que estava completando nada mais, nada menos, que 24 aninhos. Pode não parecer, mas o portátil mais famoso da história tem mais anos de vida do que muito leitor do Kotaku.

O gosto por games de muita gente foi formado entre os cinco botões do GB, não importa em qual das suas sete versões. O portátil da Nintendo já passou por muitas reformas desde seu modelo tijolão, originalmente lançado entre 1989 e 90. Desde então o Game Boy emagreceu, ficou com uma tela maior, ganhou cores, mudou de formato e foi rebatizado várias vezes.

Mas o mais importante é que o Game Boy democratizou a cultura de games no fim dos anos 80 para aqueles que não tinham acesso a um console em casa. Além de ser muito mais prático e móvel que seus irmãos mais velhos, como o NES e o SNES, o Game Boy foi uma das primeiras plataformas que atraíam igualmente homens e mulheres, muito provavelmente pela enorme variedade de jogos disponíveis.



Foi no Game Boy onde Tetris se consagrou como um dos passatempos mais cultuados da história, onde Link estrelou um clássico instantâneo com The Legend of Zelda: Link’s Awakening, e onde a saga da franquia Pokémon começou, para se tornar a gigante que é hoje.

Depois de ter mais de 200 milhões de unidades vendidas, o Game Boy encontrou seu fim no modelo Game Boy Micro, o menor e menos popular de toda a família. Hoje, o legado do portátil da Nintendo sobrevive no Virtual Console para todos os modelos do Nintendo DS.

Como acontece com todo marco cultural, cada um tem uma história diferente com o Game Boy. Minha jornada com o portátil começou com o lançamento de Pokémon Red e Blue em 1996, quando consegui pegar emprestado um Game Boy Pocket de um amigo. Trocar e botar os bichos pra tretar era o que ocupava o recreio de 9 entre 10 moleques da minha escola, e foi justamente nessa época que eu vi o Game Boy se popularizar entre a galera da minha geração. Eu finalmente consegui descolar um Game Boy Color em 1998 e, até hoje, o guardo com carinho (e um punhado de cartuchos) onde ele sempre esteve: na segunda gaveta da estante do lado minha cama.



Nosso Fernando Mucioli também tem boníssimas lembranças ao lado do portátil da Nintendo: "O meu pai me trouxe um Game Boy do Paraguai, daquele modelo tijolão, com uma fita que tinha uns 500 jogos. Todos eles tavam em japonês e (na época) eu não entendia nada, então, essencialmente, eu precisava adivinhar qual era qual na lista pra poder jogar o que eu queria e, finalmente, decorar a ordem dos games", ele conta. "Só sei que tinha um jogo de queimada, um jogo do Ultraman, Ducktales e um jogo de Yu Yu Hakusho. Eu curti um monte, mas passei tudo pra frente por uns jogos de PSOne."

Marcus Oliveira está mais uma vez lutando contra jacarés albinos da Malásia e não pôde ser encontrado para dar seu depoimento nostálgico. Mas você pode e deve comentar aqui embaixo contando a sua própria experiência com o portátil aniversariante da Nintendo. Diga aí: qual é a sua história com o Game Boy?