Testamos Castlevania: Lords of Shadow 2
Todo ser que se considera forte o bastante tem o seu apogeu e, posteriormente, uma queda. A história mostra que vários personagens passaram por essa situação, e com Gabriel Belmont, o protagonista de Castlevania: Lords of Shadow 2, não seria diferente.
Após os acontecimentos vistos em Castlevania: Lords of Shadow, Gabriel se encontra num novo patamar depois de se tornar Drácula. O tempo passa e, como não poderia deixar de ser, os momentos de paz vão para o espaço quando seu castelo é invadido por cavaleiros sedentos por sua cabeça e, de quebra, uma criatura gigante.
Claro, cheio de poderes, dar conta desses oponentes não é algo trabalhoso. Os cavaleiros menores tombam com a mesma facilidade de um peão de jogo de xadrez, e o inimigo que deveria ser o seu maior rival, um paladino de armadura dourada, não dura muito tempo e definha diante de Gabriel. E é a partir daí que as coisas desandam.
Algum tempo se passa após esses eventos. Tudo é contado de forma rápida, mas você descobre que, com o avanço dos anos, pessoas tentaram enfrentar Drácula e conseguiram derrotá-lo. Séculos depois ele se levanta de sua tumba, apresentando uma nova face – dessa vez, sem poderes e numa forma bem caquética.
Em busca de poder
Inicialmente Gabriel conta com uma série de movimentos e armas diversificadas para dar cabo dos oponentes, como a Void Sword (que drena a energia dos inimigos quando usada) e as Chaos Claws (úteis para acabar com a defesa de oponentes fortes). Sem elas, você se verá incapaz de derrotar até mesmo o mais inútil dos oponentes – e isso vai acontecer.
É quando um personagem chamado Zobek vem em seu socorro. Ele dá um panorama geral da situação na qual o mundo atual (sim, estamos em um ambiente com carros, prédios e tecnologia neste game) está, além de revelar que alguns sacerdotes malignos estão tentando ressuscitar seu mestre: Satanás. E essa, pelo menos inicialmente, será a sua função no game: procurar esses seguidores antes que eles consigam trazer o Capiroto de volta à vida e, de quebra, colocar um fim na imortalidade de Gabriel.
Porém, vale lembrar que você está privado de seus poderes. Sua primeira missão é invadir um laboratório em busca de informações, e é aí que você encontra uma novidade: ação furtiva. Como há inimigos capazes de derrotar Gabriel com três pancadas, a meta é se esgueirar pelas sombras e usar vários artifícios para passar por esses oponentes, como lançar morcegos para distraí-los e até possuir os corpos de ratos em pontos específicos para avançar sem ser notado.
Entre coleta de pontos necessários para desbloquear novas habilidades para o personagem (elas estão divididas em Basic Actions, Secondary Weapons e Vampire Powers) e exploração, Gabriel é ajudado por um garoto que o guia no caminho de seu primeiro equipamento: a Void Sword. Entretanto, aparentemente ele não é um menino qualquer, mas deixemos isso de lado para evitar spoilers.
Destroçando multidões
Há algum tempo, Dave Cox comentou que detestava comparações entre Castlevania: Lords of Shadow e God of War, mas o fato é que existem semelhanças entre eles. Em Lords of Shadow 2 você ainda tem os quick time events na luta contra inimigos fortes (se você errar, eles vão recuperar parte da energia e a luta recomeça), o chicote do protagonista lembra as lâminas de Kratos e por aí vai. Mas nem por isso o jogo deixa de ser divertido ou ter sua própria identidade.
Aliás, o grande distanciamento é feito na história e nos poderes de vampiro de Gabriel. Quando eles são colocados em ação você percebe a versatilidade do personagem, especialmente em uma de suas novas habilidades: a possibilidade de sugar a energia de inimigos que já estão quase do outro lado da vida para se recuperar.
Em alguns momentos até será exigido que você use um pouco de estratégia nos combates para definir se o melhor a fazer é quebrar as defesas de inimigos mais fortes com as Chaos Claws ou cuidar de inimigos menores primeiro. Também haverá momentos de exploração em busca de artefatos e Life Gems (itens para aumentar a vida do protagonista e continuar firme e forte em sua luta), aumentando a vida útil do jogo.
Aliás, os elementos de RPG vistos em outros títulos permanecem aqui com as árvores de habilidades, cada uma com técnicas específicas que você pode evoluir da maneira que achar conveniente, além de poderes de possessão para avançar em alguns pontos mais críticos.
Claro, o grande brilho aqui, do pouco que pudemos conferir, será a história. Tom sombrio, reviravoltas, personagens inéditos e conhecidos... Tudo isso mostra que a série, que já está no mercado há um bom tempo, ainda tem muito a oferecer aos fãs e a novos jogadores. O jeito é aguardar até 25 de fevereiro para ver tudo o que está reservado para o Lorde das Trevas.
Leandro Costa 24 Fev, 2014 20:20 0
poludo 20 Jan, 2014 12:46 0
KnightMcKal 20 Jan, 2014 09:34 -2
chapolim007 20 Jan, 2014 04:15 0
Luchta 20 Jan, 2014 03:49 1
Definitivamente NÃO! Esses excesso de remakes são o reflexo da falta de criatividade da industria de jogos. Eu tiro meu chapéu para a Konami que não teve medo de inovar e dar novos rumos para a franquia.
Symphony of the Night é um excelente titulo, mas não da para ficar na sombra dele para sempre, é preciso seguir em frente. Lords of Shadow conseguiu reerguer a franquia, e sua sequencia é muito promissora e merece uma chance.
atrelegis 20 Jan, 2014 03:49 1
o certo seria ao contrario, afinal castlevania veio primeiro inclusive nesse estilo de jogo.
sdcidrin 20 Jan, 2014 01:43 -5
williamTec 19 Jan, 2014 23:31 1
neoclassic 19 Jan, 2014 23:15 1
Hammerschmidt 19 Jan, 2014 22:13 -6
VelhoGamer 19 Jan, 2014 21:37 1
Na minha opiniao fora o fato linear que tbm odeio em qualquer jogo na minha opiniao a jogabilidade totalmente estragada e mau feita era bem mais problematico,espero de coraçao que essa mesma jogabilidade mude radicalmente no LOS2.
ronaldoadig 19 Jan, 2014 21:27 3