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Sete coisas que você precisa saber sobre Lost Planet 3



Já faz alguns meses desde a última vez em que pisei no planeta gelado de Lost Planet 3. Sorte que o pessoal da Capcom chamou para dar mais um rolê em E.D.N.-III, e dessa vez eu fui muito além de onde a primeira versão prévia do jogo tinha me levado.

Os aspectos técnicos de LP3, como o acabamento visual, os efeitos sonoros e também o feedback do controle, continuam mais ou menos do mesmo jeito que da última vez: o jogo está bonito (as cenas passadas em enormes campos abertos nevados são de deixar o queixo cair), os barulhos de portas e mecanismos da base parece que dão vida ao lugar e, desse vez, controlar Jim Payton está mais rápido e preciso que da última rodada.

As grandes mudanças das primeiras fases que eu pude jogar no começo do ano e a versão prévia que vi agora, na verdade, dizem respeito à extensão da experiência em LP3. O que antes era apenas umas espiada rápida em como seria descolar um freela em E.D.N.-III, agora se desdobrou em uma história densa e pessoal sobre o protagonista, e também agora me situei um pouco melhor dentro da trilogia Lost Planet.

Resolvi então separar sete elementos que me impressionaram bastante neste meu segundo tête-à-tête com o jogo gelado de ação da Capcom, e que tenho certeza que vão ser fundamentais durante a sua própria experiência quando Lost Planet 3 chegar ao Brasil – a previsão é para o dia 29 de agosto – para PlayStation 3, Xbox 360 e PC.


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Uma longa história

A história é longa, ou, pelo menos, você terá coisa com que se ocupar durante muito tempo com Lost Planet 3 nas mãos. Segundo os desenvolvedores da Spark Unlimited, a prévia que eu estava jogando dessa vez progredia até aproximadamente a metade do jogo final. Se eu demorei mais de oito horas do começo até o fim dessa rodada, isso significa que a versão do game que chegará às lojas terá quase 20 horas de jogatina (um pouco mais, se você for considerar todas as missões paralelas e se decidir ir e voltar das estações de extração de Energia Termal para ganhar um trocado extra). É bastante conteúdo.

Linha do tempo

Logo no começo você descobre que os eventos deste jogo são narrados pelo Jim Peyton bem mais velho, morrendo em uma caverna, ao lado de sua suposta neta (que o conforta), anos depois que você aterrizou em E.D.N.-III. LP3 se passa muito antes dos eventos relatados nos primeiros jogos da franquia. Apesar de ainda não ficar muito claro (e um plot twist no fim desta prévia acaba confundindo ainda mais a linha do tempo), parece que esse é justamente o começo da guerra entre a NEVEC – a empresa que quer colonizar o planeta – e os Piratas do Espaço, grupo que já existia em Lost Planet 1 e 2. Será que Peyton tem alguma coisa a ver com essa história toda? Espero que sim.


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Aproveite o silêncio

Se tem algo que perturba em um jogo de ação com elementos de terror espacial muito mais do que barulhos e músicas tensas é o próprio silêncio. Por sorte, Lost Planet 3 realmente sabe trabalhar com momentos silenciosos para criar um clima de isolamento total do personagem em um planeta inóspito e gelado. É muito interessante a forma com que o jogo trabalha isso: os desenvolvedores se esforçaram ao máximo para encaixar ou explicar tudo diegeticamente (ou seja, toda mecânica do jogo faz sentido dentro da sua história), então a única fonte de música que você vai encontrar – com exceção de um ou dois momentos onde uma trilha tensa domina o ar – é justamente a sua própria Mecanotriz, aquele robô gigante que você usa para andar por aí.

Então, se você estiver fazendo um reconhecimento de uma caverna ou de uma estrutura abandonada a pé, pode demorar horas até ouvir qualquer tipo de música, até que consiga voltar para sua Mecanotriz e ouvir a trilha que toca lá dentro. Eu sempre me incomodei muito com a péssima direção de alguns jogos que insistem em negligenciar um espaço para o silêncio em suas trilhas sonoras, e LP3 faz isso muito bem.


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Modificando a Mecanotriz

Você pode e deve modificar a sua Mecanotriz durante o progresso do jogo. Uma dessas mudanças, por exemplo, é um gancho que possibilita o acesso a áreas que antes eram bem complicadas de se chegar. Ou ainda, pode comprar um combo de ataque para o seu robô. Ou uma broca mais poderosa, ou uma armadura mais resistente. O importante é que você vai sempre ficar buscando peças no cenário para poder levar de voltar ao hangar e instalar na sua Mecanotriz. No começo do game, Jim Peyton avisa que o seu robô é uma das coisas mais importantes da sua vida, então faz todo o sentido que ele se esforce em mantê-lo atualizado com os melhores equipamentos, e sempre em bom estado de manutenção.

Saiba lutar com a Mecanotriz

É muito importante que você saiba lutar com muita habilidade tanto dentro quanto fora da sua Mecanotriz. A princípio você pode achar que, pelo tamanho, o robô é imbatível e basta sair pisoteando os insetos-alienígenas do planeta para ganhar uma luta, mas não é bem assim. Alguns desses monstrinhos sabem danificar a sua máquina mais rápido do que você conseguirá matá-los, então é importante que você aprenda o quanto antes a se defender e atacar na hora certa.

Uma vez, vários insetões estavam vindo com velocidade na minha direção, prontos para atacar eu e meu robô, e achei que conseguisse sair dali sem muita dificuldade até encontrar a entrada de uma caverna. Os insetos não só destruíram a Mecanotriz em menos de 10 segundos como também eu tive que enfrentá-los usando apenas uma espingarda e minha fiel pistola, só que do lado de fora, sozinho, no meio do nada. Com os ventos uivantes que desbaratinam a sua localização e a enorme quantidade de neve para atrapalhar a vista, eu garanto que a situação passou de "ah, é só uns insetinhos" para "meu deus, eu vou morrer com certeza" bem rápido.


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A vida na colônia

A base de Coronis, a central da NEVEC onde se encontra o núcleo da colônia humana em E.D.N.-III, é um show a parte. Na primeira prévia de LP3, eu já havia ficado impressionado com a ambientação do lugar: é realmente um cenário bem representado de ficção científica, cheio de corredores, salas, elevadores e botões, e lembra muito a icônica base rebelde de Hoth, d’O Império Contra Ataca. O bacana é que se você simplesmente decidir dar um rolê para conhecer o lugar e os seus moradores, acabará encontrando narrativas pessoais completamente isoladas do resto da história, mas que são interessantes de acompanhar mesmo assim.

Tem os irmãos que trabalham juntos, os cientistas e médicos que odeiam o chefe de pesquisa local, o mecânico malucão, e mais tantas outra figuras divertidas que aparecem andando por Coronis. Às vezes você pode estar passando por um corredor fechado por desabamento de neve ou algo do tipo, e vai ver um trabalhador suando e escavando a passagem com uma pá na mão. Mais tarde, quando você retornar à base depois de uma missão, é possível que essas passagens já estejam próprias para circulação mais uma vez – e você ficará imaginando que isso não teria acontecido sem aquele trabalhador e a sua pá. A cidade de Coronis é impressionantemente viva.


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Preste atenção nas cutscenes

Preste bastante atenção às cenas que intercalam algumas transições na história. As cutscenes de Lost Planet 3 vão um pouco além de simplesmente contar a narrativa do jogo. Muitas vezes, quando você estiver na sua Mecanotriz, entre uma caverna e outra, você vai notar que o jogo te mostra cenas que não têm nada a ver com aquele momento da história. Às vezes é um vídeo que mostra Jim revendo as mensagens em vídeo da sua esposa, repetida e quase obsessivamente. Noutra, você verá uma avaliação psicológica de Jim feita pela NEVEC e gravada sem o seu conhecimento enquanto trabalha dentro da Mecanotriz. Em 0utra ainda, um vídeo embaraçoso do próprio Peyton inventando qualquer assunto para conversar com a sua mulher, que espera ansiosa por notícias do marido. E assim por diante.

Eu acredito que essas pequenas cutscenes que aparecem aleatoriamente no game servem justamente para mostrar o tempo passando e como Jim está se adaptando a ter que ficar tão distante da sua família. Ou ainda, servem para mostrar esses momentos íntimos e enriquecer ainda mais o personagem, só para que possamos entender a sua personalidade um pouco melhor. O resultado é que você realmente sente o isolamento do Jim Peyton tanto quanto ele, e é mais um lembrete de como é difícil viver nesse planeta maldido.

Fonte: Kotaku

6 Comentários

08 Ago, 2013 - 16:22

2121 Views

Comentários

in_darkness 08 Ago, 2013 23:50 0

Pessoal na Nuuvem tá 69,99 (http://www.nuuvem.com.br/produto/1286-lost-planet-3) 20 reais mais barato do que na Steam e com as mesmas Recompensas de Pré-Reserva

rafaelsantosx 08 Ago, 2013 21:14 0

"SHAKA111 | 08/08/2013 (16:53)
JOGAÇOOOOOOOOOOOOO. LEMBRA MT DEAD SPACE ESSA SERIE MARAVILHOSA;;;;;;;
COMPRA CERTA MT MELHOR QUE AQUELE LIXO ANTIGO DO CASTLEVANIA QUE ENDEUSAM TANTO ALGO DO TEMPO DA PEDRA."


O que um jogo tem a ver com o outro?

rafaelsantosx 08 Ago, 2013 21:13 0

É aconselhável jogar os 2 primeiros antes desse?

RenanRpg 08 Ago, 2013 18:54 0

o mais legal desse game é ele se parecer com o tropas estelares, filme muito legal

andrenew2 08 Ago, 2013 18:50 0

vcamos ver quando estiver jogando mudaram muito o game vamos ver se é bom igual ao1

SHAKA111 08 Ago, 2013 16:53 -6

JOGAÇOOOOOOOOOOOOO. LEMBRA MT DEAD SPACE ESSA SERIE MARAVILHOSA;;;;;;;
COMPRA CERTA MT MELHOR QUE AQUELE LIXO ANTIGO DO CASTLEVANIA QUE ENDEUSAM TANTO ALGO DO TEMPO DA PEDRA.