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Uma guerra limpa e muito mais direta

O PlayStation 4 marca a chegada da nova geração de consoles e um de seus principais games, Killzone: Shadow Fall, também traz consigo uma mudança nos rumos da franquia. Não, não se trata de um reboot nem de uma reimaginação de um dos primeiros jogos da saga, que nasceu no PS2 para se tornar um dos principais jogos de tiro dos consoles da Sony.

No novo episódio – que convenientemente não é chamado de Killzone 4, apesar de ser uma sequência direta – a ideia é mudar as bases da franquia. Isso serve não apenas para trazer novos jogadores, que poderão experimentar as capacidades do novo console logo no começo, mas também para dar um sopro de ar fresco à trama.

A grande guerra já acabou e os habitantes de Vektra venceram. O planeta está dividido por um grande muro, que separa a raça dos Helghans, o grande inimigo que agora não passa de um grupo de refugiados. É nesse eco da Guerra Fria, 30 anos depois dos eventos do último game da série, que começa uma trama muito mais política e focada em mais do que o tiroteio.

Narrativa evoluída

O protagonista de Killzone: Shadow Fall é Lucas Kellan, um agente das forças de segurança Vektran nascido após os incidentes dos jogos anteriores. Por mais que conheça a história do que aconteceu, ele nasceu em um mundo pós-guerra, já dividido e com tensões bem diferentes daquelas vistas no passado.

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É ele o principal ponto de ligação com o jogador. Ao mesmo tempo em que fãs veteranos da franquia se sentirão em casa observando os conceitos antigos reaplicados e a evolução do mundo, jogadores novatos também terão espaço. Assim como Kellan, eles podem procurar vídeos e leituras sobre a trama e embarcar de cabeça em Shadow Fall, tendo um conhecimento teórico e não prático sobre o universo do qual agora fazem parte.

Dessa forma, a Guerrilla Games também foi capaz de modificar o foco narrativo. Saem os soldados que, apesar de serem os personagens principais, estavam envolvidos em algo muito maior e dependiam de decisões superiores. Entra um protagonista com participação ativa no enredo e que dá ao jogador diversos tipos de abordagens diferentes a cada situação.

Ajuda muito o fato da empresa, mais do que nunca, ter tomado um cuidado especial com o processo de captura de movimentos e seleção do elenco de dubladores. O game traz grandes dubladores dos games nos papéis principais, mas a grande estrela aqui é David Harewood, da série "Homeland", interpretando o mentor de Kellan e um homem que se lembra muito bem dos horrores da guerra contra os Helghans.

Não é mais o combate em si que leva o enredo para a frente, e sim, seus personagens. É o caso, por exemplo, de Echo, uma agente com cargo semelhante ao de Kellan, mas do outro lado do combate. A dupla terá ações semelhantes e estará constantemente nos mesmos lugares, mas agindo com objetivos opostos.

Sozinho, mas acompanhado

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Seguindo o caminho das mudanças, a Guerrilla Games também modificou a jogabilidade geral de Killzone. A ação que sempre acontecia em times é substituída por uma ação mais individual, que privilegia a história do protagonista e o coloca no controle das engrenagens do enredo. Ainda existem momentos em que Kellan é acompanhado por uma equipe, mas os companheiros servem mais como um auxílio.

Porém, não entenda isso como uma indicação de que Killzone: Shadow Fall será uma aventura solitária. Durante toda a aventura, o jogador estará acompanhado do OWL, um assistente robótico que é essencial para a ação e concentra em si toda a utilização das novas funções do DualShock 4.

Movimentos no touchpad modificam a função desempenhada por ele, útil nas mais variadas situações. É possível, por exemplo, colocá-lo em modo de ataque e mandá-lo na frente para criar uma distração para um grupo de inimigos. Ou então programá-lo para realizar ataques furtivos, matando um guarda enquanto Kellan toma conta do segundo.

Ainda, funções comuns de robôs dos games também estarão presentes aqui. É o caso da abertura de portas, a comunicação com a base ou a administração de itens de cura nos momentos mais tensos.

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O jogador também terá mais liberdade de ação em Shadow Fall. Os cenários não são mais tão lineares quanto os dos jogos antigos e existem submissões a cada fase. Enquanto é possível seguir em frente pela narrativa concluindo apenas os objetivos principais, a exploração do cenário e cumprimento de ordens secundárias garantem acesso a armas especiais, centrais de munição e outros elementos que poderão ajudar mais para a frente.



Brinquedos de fogo


Killzone: Shadow Fall também traz de volta uma característica bastante requisitada pelos fãs, mas que estava presente apenas nos primeiros jogos da série. Todas as armas agora possuem um modo de tiro secundário, que duplica o arsenal encontrado no game e abre novas possibilidades de combate. Metralhadoras silenciadas, por exemplo, podem se tornar rifles de franco-atiradores, enquanto escopetas fazem também as vezes de lançadores de granadas.

Tal aspecto, afirma a Guerrilla, também estará presente no modo multiplayer, que contará com as tradicionais classes de personagens e movimentos humilhantes para provocar os jogadores inimigos. A empresa divulgou pouco sobre o modo, deixando os fãs da jogabilidade competitiva ainda esperando.

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Killzone: Shadow Fall chega no final do ano, exclusivamente para o PlayStation 4. O título faz parte da lista de lançamento do novo console da Sony.

Fonte: Baixakijogos

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07 Ago, 2013 - 19:35

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