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Dragon Age: Inquisition: Os dragões de Skyrim vão ganhar um concorrente

Dragon Age é uma daquelas típicas franquias de RPG que conseguem conquistar nichos de jogadores. Por não ser um jogo "universal", as propostas da série da BioWare ganham uma base de fãs tão fiel e devota que, com o tempo, o nome da marca adquire corpo e se espalha a outras ramificações de jogadores.

Dragon Age: Inquisition talvez se encaixe nessa categoria. Não só por apresentar elementos próprios que evoluíram a partir de mecanismos estabelecidos nos dois primeiros games, mas também por entregar um RPG bastante palpável e agradável a todos os gostos – indo além daquele seleto nicho mencionado.

As informações acompanhadas até agora sugerem um jogo cujo sistema é moderno, robusto e inteligente, além de apresentar um enredo que pode deixar seu "rival" de dragões, Skyrim, com o alerta ligado. Sempre no bom sentido da comparação, pois sabemos o quão fantástica é a jornada da Bethesda.




Mais liberdade para cumprir objetivos e interagir com NPCs

Uma das características da franquia é a enorme quantidade de NPCs e a interação que o jogador pode ter com eles. A BioWare adora trabalhar com essa mecânica (a desenvolvedora faz o mesmo com Mass Effect).

Em Dragon Age: Inquisition, prepare-se para embarcar em side quests a partir do momento em que você decidir conversar com qualquer NPC. Segundo Jonathan Perry, diretor responsável pela cinegrafia do game, esse conceito foi exponenciado na continuação.

"Uma das coisas que estamos fazendo de forma diferente em Dragon Age: Inquisition é dar ao jogador mais opções na maneira pela qual ele pode interagir com os personagens e outros elementos e quando ele pode fazer isso. Há muito mais eventos rolando no ambiente do mundo. Dificilmente o jogador ficará sem o controle do que está fazendo para atingir um objetivo específico", explicou o diretor.




O poder de suas decisões: um amadurecimento dos dois primeiros títulos

As consequências de suas ações, tal qual nos games anteriores, também serão levadas em consideração e terão peso na história.

Como um líder dos titulares de "Inquisition" (seria sua legião ou facção), seu objetivo primário é investigar o surgimento de "Fade Rifts", uma espécie de portal por meio do qual os templários vermelhos, ou "Red Templars", podem avançar e aniquilar habitantes das vilas, que são o palco principal nas ambientações do game.

A sacada de Inquisition está exatamente nesses momentos: ao investigar um vilarejo, você pode optar por ajudar os marotos habitantes na tentativa de impedir o avanço dos templários ou recuar até o ponto inicial de onde você saiu para reforçar a frente defensiva. Ou seja, uma das duas ações terá uma consequência: você põe em risco o seu legado ou o legado de outros. O grande lance está exatamente nessa perspectiva: qual ação será "menos malvada".

Claro que, no exemplo citado, a iniciativa mais humana seria salvar os habitantes. Mas isso colocaria em xeque a defesa de seu clã Inquisition, ou seja, outras pessoas – da sua própria facção – poderiam morrer. Essa responsabilidade que o game arremessa nas costas do jogador é uma das principais preocupações de Dragon Age: Inquisition.


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Novos personagens e velhos conhecidos

A informação quentinha que a BioWare soltou recentemente é que a raça Qunari será jogável em Inquisition e estará disponível tanto no avatar masculino quanto no feminino.

Os consagrados Cassandra Pentaghast (guerreira humana) e Varric Tethras (anão), queridos personagens de Dragon Age 2, estão de volta.

A BioWare prometeu que a interação regada a muito bom humor será outro tempero que retornará em Dragon Age: Inquisition. O diretor Jonathan Perry exerce especialmente essa função: criar animações verossímeis e implementá-las em qualquer contexto do jogo.

"A direção que eu gostaria que as cenas mostrando a relação entre os personagens tivessem é como aquela vista em Mass Effect, em que você tem um personagem com boas silhuetas que pareçam realmente sensuais, e não algo meramente gráfico", afirmou. Por falar em visual, a sede da desenvolvedora será saciada por um sabor bastante cobiçado na próxima geração: o Frostbite 3.


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O poder do Frostbite 3

Menina dos olhos de qualquer desenvolvedora atual, o Frostbite 3, motor elaborado pelos estúdios DICE e distribuído internamente entre algumas franquias da EA, estará presente em Dragon Age: Inquisition tanto nas versões do game para a geração atual quanto no jogo lançado para os vindouros PS4 e Xbox One.

Aaryn Flynn, gerente-geral dos estúdios de Montreal da BioWare, disse que Battlefield 4, Dragon Age: Inquisition e o próximo Mass Effect utilizarão o Frostbite 3. "A todos que estavam perguntando sobre isso após a revelação de Battlefield 4, sim, DA 3 e o próximo Mass Effect também utilizarão o Frostbite 3", afirmou Flynn.

Para entoar o discurso, Patrick Bach, produtor-executivo na DICE, explicou que a engine é "escalonável" para suportar os sistemas da geração atual e da próxima. O último vídeo divulgado pela produtora, que mostra a consagrada jogabilidade da franquia, deixa um belo gostinho de quero mais:




O retorno da visão tática

Lembram-se da visão tática disponível em Dragon Age: Origins? Ela ficou ausente em Dragon Age 2, mas retornará em Inquisition.

O recurso permite que os jogadores pausem a ação e visualizem a batalha a partir de uma perspectiva aérea. Com a ação paralisada, eles podem distribuir comandos aos membros da equipe antes de retornar à visão tradicional com a câmera atrás dos ombros.


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Promessa para 2014

Dragon Age: Inquisition é cotado como uma das belas promessas para 2014. As diferenças entre a versão para a atual geração e o game que vai chegar a PS4 e Xbox One só serão conhecidas de fato no lançamento, quando o poderio do Frostbite 3 já estará um pouco mais acomodado no mercado.

Mark Darrah, chefão na BioWare, está otimista com a sequência. "Será maior que tudo de Dragon Age 2 somado", afirmou o produtor.

Dragon Age: Inquisition será lançado para PlayStation 3, Xbox 360, PC, PlayStation 4 e Xbox One em 2014.

Fonte: Baixakijogos

4 Comentários

05 Set, 2013 - 20:00

4561 Views

Comentários

Sphynx 06 Set, 2013 12:03 0

Os dragões de skyrim parecem frangos perto dos dragões de Dark Souls.

http://th05.deviantart.net/fs70/PRE/i/2013/208/9/3/black_dragon_kalameet_by_nahnahnivek-d6fdlku.jpg

cetaceo_rafael 06 Set, 2013 10:45 2

O que eu gostei no Skyrim são os momentos épicos em que você está cavalgando e do nada vem um dragão sobrevoando e cuspindo fogo, é um deus nos acuda do caramba, principalmente nas primeiras batalhas contra esses monstros. Sinceramente Skyrim me surpreendeu de uma maneira que há muito tempo eu não ficava empolgado com um game, espero que esse Inquisition seja muito bom, mesmo porque, só quem ganha somos nós, jogadores.

atrelegis 05 Set, 2013 21:56 1

Marlon018

eu comentaria sobre mas não preciso vc ja falou tudo!

Marlon018 05 Set, 2013 20:48 2

Os dragões estão melhores mesmo, afinal é um jogo mais novo lançado três anos depois de Skyrim, mas duvido muito que o jogo em si vai ser melhor que Skyrim ou qualquer outro TES, principalmente se seguir a linha do Dragon Age II.

Joguei e zerei Dragon Age: Origins e o II duas vezes, sendo que o primeiro é um excelente game e figura entre os melhores da geração, mas em nenhum momento senti toda a imersão, fantasia e liberdade que senti enquanto jogava qualquer título da série TES.

LIMITAÇÃO DE CARACTERES IDIOTA