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[Análise Uol] DmC Devil May Cry



Com novo visual para o herói Dante, franquia de ação da Capcom renasce nos consoles de alta definição.

Nota: 8 (Ótimo)

Mais bem resolvido que o game original, "DmC" mostra personalidade ao não se apoiar completamente em tudo o que já vimos no título para PlayStation 2. Aqui, o próprio Dante age de forma diferente e verossímil, a trama é melhor conduzida. Além disso, a mecânica renovada traz novas armas, novos golpes e um interessante sistema de escambo de habilidades que dá total liberdade e facilita um pouco a vida dos jogadores nos momentos mais tensos.

No geral, "DmC" é um ótimo jogo de ação, que se mostra muito melhor do que toda a polêmica envolvendo o novo visual do protagonista: a mecãnica renovada, o bom roteiro e o próprio Dante garantem a diversão e a ação frenética, essas sim, marcas registradas de "Devil May Cry".

Introdução

"DmC" é uma releitura ocidental do jogo originalmente produzido pela Capcom japonesa em 2001. Com uma versão mais jovem de Dante, o jogo da britânica Ninja Theory mostra o mundo completamente corrompido pelos demônios, que se apoiam no poder da mídia para cegar a humanidade para os males do grande diabo, Mundus.

Mesmo deixando de fora alguns personagens icônicos do passado, como a loirinha Trish e o demônio Phantom, "DmC" se vale de uma nova trama e um estilo artístico diferenciado para complementar suas batalhas empolgantes e um sistema de combate revigorado.

Pontos Positivos

Mecânica bem construída

A Ninja Theory não só assimilou bem o DNA de "Devil May Cry" para manter a alta qualidade do sistema de luta, mas conseguiu transformá-lo no melhor da série até o momento. Os combos seguem o padrão de sempre, com combinações aéreas e terrestres de golpes com a espada Rebellion, as pistolas Ivory e Ebony e outras armas clássicas e outras inéditas, como o machado demoníaco Arbiter e a foice angelical Osiris. Some a isso um intuitivo e interessante sistema de "escambo" de habilidades, em que o jogador tem a liberdade de melhorar determinado golpe da arma e, no futuro, poder cancelá-la para habilitar um novo golpe em qualquer outra arma.

O 'Devil Trigger' - habilidade que joga os inimigos para o alto e rende ao herói mais energia vital a cada golpe desferido -, também está de volta, mas com um agravante: em dificuldades mais avançadas até os inimigos podem se valer desse recurso. Retornam também elementos importantes na franquia, como as sequências de plataformas e itens como a orbe dourada, que garante ao herói o uso de 'continues', ou as estrelas, que lhe rendem a recuperação do poder Devil Trigger.

Por fim, um aviso aos fãs de desafio: enquanto a dificuldade ‘humano’ não é muito desafiadora e é nitidamente focada nos recém-chegados, há uma série de níveis mais avançados capazes de transformar "Ninja Gaiden" em um passeio no parque. O pior deles é o "Hell and Hell", que, além de modificar completamente a forma como os inimigos se movimentam, atacam e desviam dos ataques, ainda mata o herói com um simples golpe bem sucedido do adversário.

Com diversos extras, conquistas e artes conceituais desbloqueáveis, o jogo oferece muitas horas adicionais de diversão e desafio.



O novo Dante é um cara legal

Dizem que a primeira impressão é a que fica. Balela. Tente esquecer o visual 'emo' que foi tão criticado pelos fãs ao logo do desenvolvimento de "DmC". O novo Dante tem mais estilo e personalidade que o anterior.

Dante continua boca-suja, mas apesar de muito bem humorado, não é tão sem noção e pouco interessado ao que acontece ao seu redor. Apresentado como um Nefilim - meio angelical/meio demoníaco - o herói é até mais humanizado que o Dante original, se importando mais com o mundo ao seu redor e tomando decisões importantes e mais adequadas a um herói ao longo da trama.

O jogador pode até se decepcionar em um primeiro momento, dada a imaturidade demonstrada pelo garoto, mas os acontecimentos ao longo de "DmC" e as decisões tomadas retratam de maneira convincente e explicam a construção da sua personalidade até o fim do jogo.

Enredo convincente

Ok, a trama do primeiro "Devil May Cry" agradava e o clima gótico combinava com a história de demônios, mas "DmC" oferece uma história mais bem resolvida e convincente ao jogador. O jogo retrata um mundo "duplo", onde nada que os humanos enxergam é o que parece e a linha entre o bem e o mal é constantemente distorcida pela mídia.

Agora, a guerra entre Dante e os demônios acontecem no mundo dos humanos, em cidades que até lembram alguns lugares dos Estados Unidos, só que os demônios não são vistos pelos homens. Os humanos não fazem ideia de que eles existem, nem sua versão distorcida do mundo real. Por exemplo, todo o estrago feito por Dante na primeira fase - um pier muito parecido com o de Santa Monica, com uma roda gigante entre as atrações -, é apontado pela mídia demoníaca como um ataque terrorista liderado por um 'tal de Dante'.

A história é bem amarrada e o ritmo de "DmC" empolga durante as quase 10 horas de duração. Não é algo cansativo, do contrário, termina na hora certa e não força tantos combates intermináveis quanto nos "Devil May Cry" de antigamente.

Artístico e imersivo

A Ninja Theory fez bonito na direção de arte de "DmC". Cada vez que Dante explora o cenário no mundo humano os cenários são completamente desfigurados pelos demônios, mostrando elementos borrados, almas condenadas sofrendo e até pessoas totalmente desfiguradas.

Há cenas bem impressionantes e uma grande variedade de cenários criativos, como, por exemplo, a emissora de TV e a cidade de ponta-cabeça, com carros e ônibus flutuando. Tudo muito detalhado e imersivo.

Da mesma forma, há uma boa variedade de inimigos comuns e chefõe, com diferentes tamanhos e estilos de lutar. Em "DmC" o jogador enfrentará alguns dos chefes mais bacanas e desafiadores dos jogos de ação, não só pela mecânica e beleza dos seus cenários, mas também pelo contexto que os envolve e a forma como são apresentados.

Pontos Negativos



Faltou apuro técnico no visual


Segundo a Capcom, a Ninja Theory optou por manter a taxa de quadros do jogo dos consoles em 30 fps para se focar em deixar o visual mais bonito, mas infelizmente, nem tudo é tão belo de se ver em "DmC". A impressão que fica é que o jogo se esforça demais para manter os 30 quadros por segundo em cenários com mudanças dinâmicas tão complexas. Isso pode ser notado, principalmente, quando o jogador decide correr e girar a câmera ao mesmo tempo, resultando em grandes 'engasgadas' no game.

Não são poucas as vezes em que o cenário é infestado de texturas em baixíssima resolução e - pior - sem filtro gráfico algum para minimizar a má impressão. Como exemplo, o reflexo do céu nos carros contam com efeito similar ao visto em "Gran Turismo" para PS One, sem qualquer sinal de anti-aliasing.

É um defeito até curioso, já que a Ninja Theory é conhecida pelo apuro técnico em suas obras, tanto no rosto dos personagens quanto na beleza dos ambientes. Até o já antigo "Heavenly Sword" não apresentava tantas falhas técnicas.

Fonte: Jogos/Uol

Comentários

16 Jan, 2013 - 12:56

Comentários

bboyandrecris 17 Jan, 2013 02:09 2

hagros como voce falou o jogo nao foi criado para antigos fans da saga dmc, ele foi criado pra essa nova geracao emo colocaram um cara com o rosto parecido com o do justin e deixaro o nivel do game a 0 pra todo emo que jogasse nao ter dificuldade nenhuma, e eu acho desprezivel esse perssonagem ter rcebido o nome do dante como voce falou ele deveria ter recebido outro nome.

Infernum 16 Jan, 2013 23:39 1

Na IGN tem um review da versão PC que levou a melhor nota. Segue um trecho sobre o visual e o FPS:

"Ao selecionar uma plataforma de escolha para DMC: Devil May Cry, a versão para PC é o campeão disparado. Parece espetacular e aniquila seus homólogos console em termos de desempenho. Não só segurar a 60 quadros por segundo, mas durante o teste inicial ele realmente girava em torno de 100 FPS."

Review completo: http://www.ign.com/articles/2013/01/14/dmc-devil-may-cry-review-pc

Lá também tem um vídeo que mostra como a versão de Xbox é superior a de PS3.

Notas pela IGN: PC: 8.9; Xbox: 8.5; PS3: 8.3

Enfim, será diversão garantida para qualquer plataforma. :D

danielmeurer12 16 Jan, 2013 23:27 2

esperando a analise do zangado...

hagros 16 Jan, 2013 22:47 2

Quem jogou e gostou ok, mas quem não jogou não acredite na analise do Uol Jogos, o game não tem nada de especial, é completamente genérico, perde pra qualquer hack'n slash recente, o 'novo' Dante é so um cara qualquer com uma espada, se chama Dante por acaso, podia ser Zequinha que dava na mesma, sem falar do desafio que desapareceu, joguem no hard ao menos pro game não se zerar sozinho.

dyeimys007 16 Jan, 2013 18:30 2

A versão PC com toda certeza vai estar melhorada, a maioria dos PCs de quem curte um bom game é superior a um console e a versão pra PC ainda traz as opções de renderização, quanto ao visual do Dante, não axo que ficou ruim só diferente do abitual, e o antigo Dante não erá nem de longe EMO, a piruca que cai nele tampando o olho é EMO + o cabelo do Dante Tradicional ñ, e nem a atitude dele já que ele era convencido e marrento pakas rsrs, + Vergil como sempre ta show...

Raykkonen 16 Jan, 2013 17:40 2

O jogo está bem bacana.
A trilha sonora está ótima.

Killua_099 16 Jan, 2013 15:35 2

falei q ia ser ****!

K4P1R0T0 16 Jan, 2013 14:55 2

Quem critica o dante e pq queria ser igual a ele e nao consegue!

Robsonic 16 Jan, 2013 14:47 1

Vou ver alguns gameplays, muita gente criticou pelo visual do Dante, isso pra mim não é o principal... vou dar uma olhada pra ver se é bom ^^

tiagohs 16 Jan, 2013 14:45 1

cara tanta gente criticou esse jogo, agora eu so vejo gente recomendando e falando que é bom e mesmo os que diziam que naum iam comprar devem estar em suas casas babando no jogo agora infelizmente tenhu que esperar o lançamento pro pc

dragom77 16 Jan, 2013 14:39 2

nao sei porque vei.. eu achei o jogo bom.. mais toda fez que olho esse jogo me da uma certa raiva...
fora isso um bom jogo.. ansioso pro mod q troca esse mlk pelo dante..

johnnysilva 16 Jan, 2013 14:31 3

PODEM JOGAR Q O JOGO E SHOW

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