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Jogos criando assassinos: Até quando a noção vai persistir?



Aconteceu de novo. Só explodir uma infelicidade como o massacre de Sandy Hook, no qual um jovem perturbado de vinte anos invadiu armado uma escola matando 20 crianças e seis adultos, que a mídia em geral já clama: Os videogames criam assassinos.

Até quando vamos ter que ler, ouvir, assistir, este tipo de ignorância? Está bem, eu entendo que as pessoas se inflamam frente à barbaridade e o primeiro impulso sempre é apontar o dedo, mas a situação simplesmente não ajuda. Não elucida, não responde, só confunde.

Desta vez apontaram os dedos até para Mass Effect, um jogo de ficção científica no melhor estilo Jornada nas Estrelas. Certo... você dispara tiros no jogo. Já temos uma ligação. Depois foi a vez da sempre imparcial Fox News cair em cima de Call of Duty: Black Ops 2, cujo o atirador, que antes de sair para o massacre, assassinou a própria mãe, foi dito adorar em seu passatempo.

Coincidência? Que isso, muito estranho é imaginar que, dentre dos quase 2 milhões de pessoas que compraram Black Ops 2 na semana de lançamento, pelo menos uma não seja mentalmente perturbada.

A gota final veio então quando nosso sempre divertido The Sun, aquele mesmo tabloide britânico que encontrou ratos gigantes radioativos no sul da Inglaterra, clamou jogos como Dynasty Warriors na formação de assassinos.

Estão querendo dizer que um jogo histórico chinês no qual você empunha lanças contra uma série de generais e soldados treina adolescentes a saírem por ai atacando os outros? O mais engraçado é que Dynasty Warriors é um jogo baseado no livro chinês do século 14, O Romance dos Três Reinos. É um livro de guerra, logo, personagens morrem, perdem membros e por ai vai.

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Mas não no jogo, Dynasty Warriors é tão inofensivo que os personagens, ao serem derrotados, simplesmente se retiram do campo de batalha. Na verdade, nem sangue jorra durante a ação. Este é o game que ajuda a formar assassinos?

Eu digo: sim, este game pode formar assassinos.

Mas calma que eu não troquei de time. A verdade é que não são apenas os jogos. Qualquer coisa pode formar assassinos.

Um exemplo bom que ilustra muito bem o que eu quero dizer é um caso chinês. Calma, não houve tiros, brigas, nem nada. Quer dizer, talvez um pouco de sangue. Acompanhem:

Uma vez por ano, a República Popular da China realiza o que eles chamam de "Basic Medical Skills Competition", literalmente, uma competição de habilidades entre os médicos do país. Não precisa nem dizer, então, que os primeiros médicos da competição são colocados como os médicos mais competentes da China. Tradicionalmente são os mais velhos que levam, ano após ano, o título de orgulho da China atual.

A estatística é até motivo de chacota para com as gerações mais novas, mais precisamente as gerações pós o caos da revolução. Para os mais velhos, é quase fato de que, em especial as gerações pós anos 80, que cresceram com Nintendo, Dragon Quest e outros jogos eletrônicos, não são tão competente quanto seus antecessores.

Só que neste ano foi diferente.

Surgiu um tal de Jiang Bin, o cirurgião de apenas 31 anos que superou a multidão e colocou-se como o melhor de uma nação de bilhões. O melhor? Jiang é daqueles que cresceu na frente do monitor, diga-se de passagem, com Counter Strike e saiu por ai falando nas entrevistas que deve tudo ao jogo por sua façanha na medicina. Atenção aos detalhes, precisão, coordenação. Tudo aquilo que o FPS pede, só que aplicado em algo totalmente diferente.

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Como fica isto então? Jogos criam assassinos – e – cirurgiões?

Não, não criam.

Mas como dito há cinco parágrafos, eles podem formar qualquer coisa. Não apenas os jogos, mas filmes, livros, quadrinhos. Eis o que eu penso: jogos e outras formas de arte são manifestações, impulsos, estímulos e, como tal, podem muito bem despertar a aptidão de qualquer ser humano, coisas que já estavam lá desde o início. Jogar Counter Strike serviu como uma espécie de treino para um cirurgião, da mesma forma que livros treinam nossas mentes para pensarmos diferente, ver novos ângulos nas situações do dia a dia.

Existem sim elementos e situações que criam assassinos, mas não é nos videogames que encontramos estas.

Fonte: Gameworld

Comentários

22 Dez, 2012 - 13:28

Comentários

keyjinho 27 Dez, 2012 17:31 2

Até quando irei ter q ler noticias deste postador q não percebe q posta a mesma bosta várias vezes e quase com o mesmo conteúdo.........................

sTRonD4 23 Dez, 2012 15:40 3

que que esse arrombado comenta tudo as coisa seu ***** !

ºBrunoº 23 Dez, 2012 12:20 1

Vamos acabar com filmes e as malditas novelas (100% violência e putaria).

Sylither 23 Dez, 2012 12:11 1

... pior matéria que eu já vi.. nem vo ler um lixo desses, só pelo titulo já se sabe que é uma porcaria. Jogos não criam assassinos, 90-95% (esse número é uma estimativa) da população jogam, quando 0,1% desses 95% faz uma ***** e é considerado assassino e ele fala que joga computador e foi influenciado pelo computador como disculpa, nego acredita nessa *****...
Porque então os outros 94,9% não viram assassino também?
Isso ai é uma pura bobagem que querem que vocês acreditam nessa *****.

robsonmagna 23 Dez, 2012 10:56 1

A organização não governamental (ONG) Salvem as Crianças divulgou nesta quinta-feira (16) relatório informando que a cada minuto morrem cinco crianças no mundo em decorrência da desnutrição crônica

deve ser por causa dos jogos tb.

atrelegis 23 Dez, 2012 09:01 1

jogos criam assassinos? poxa legal isso, afinal o ser humano sempre matou entao sera q sempre existiu video game? tipo e oq cria os ladroes? e os corruptos? gostaria de saber se tbm sao os jogos...

esse povo tem que procurar alguma coisa que realmente vai fazer diferença para fazer.

yagamiwell 23 Dez, 2012 00:25 3

"Vitordb" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Ótima história Eu ri. xDD

yagamiwell 23 Dez, 2012 00:18 2

A mídia sempre tenta distorcer os fatos para criar polêmicas, praticamente 80% dos jovens e adultos hoje em dia jogam Vídeo-Game, grande parte dos games vendidos são os "violentos" pois fazem mais sucesso entre o publico, então os tais "Intelectuais", "Politicamente Corretos", " Psicólogos Posers" e "Universitários jovens que não sabem ***** nenhum" e vão no embalo na mídia criando "pesquisas" e fazendo estudos e comparações idiotas sobre os efeitos dos games... Porra cada um é cada um se um louco assistir um filme e se inspirar nisto ele vai matar (ou não) e se jogar também *****! Qualquer coisa pode influenciar uma pessoa um livro, filme, modinha ou até um game. Caralho até quando vão querer botar culpa nos games *****. Fico imaginando se acontecer como aconteceu no japão "lei ati-animes" ... Imagina uma "lei anti-games" games seriam proibidos de ter "extrema violência"... É isso posso ter falado ***** mas de boa.

thzsoares 22 Dez, 2012 22:33 -2

quando a barra ta comesando ficar limpa, vem um vaga***** desse um desocupado sem futuro, para sular nossa barra com esta babacada que ele cometeu, ainda por fim tem um monte de otario que fica botando a culpa nos games,quantos games tem no mundo graças a deus que nos jogamos se divertir e nao para fazer mal para nosso irmao.

Vitordb 22 Dez, 2012 19:40 5

Outro dia uma nota de 2 reais ia caindo de minha carteira no Onibus, sem nem sequer olhar peguei no ar em frações de segundos. Isso aconteceu porque sou viciado em fps ou grana? NÂO! É porque tinha de pagar a ***** da passagem!

Aff, cada ***** que inventam de proibir.

r3v_bnu 22 Dez, 2012 15:37 -2

essa news deveria estar na top 4
muito boa essa matéria

Raykkonen 22 Dez, 2012 15:36 2

Essa mentalidade nunca vai acabar. O preconceito faz parte do ser humano infelizmente.

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