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James Gunn fala sobre ser demitido e recontratado pela Disney

James Gunn falou abertamente sobre ser demitido pela Disney e posteriormente recontratado para dirigir Guardiões da Galáxia Vol. 3.

A Disney demitiu Gunn em julho de 2018, após a descoberta de tweets antigos e polêmicos do diretor. Em entrevista ao Deadline, Gunn assumiu total responsabilidade para o que levou à sua demissão e disse que não ficou ressentido com a Disney ou Marvel, aceitando seu fim na franquia Guardiões da Galáxia quando Alan Horn, vice-presidente da Disney, o demitiu. Gunn foi oficialmente recontratado em março deste ano.

No meio tempo da demissão e recontratação para Guardiões da Galáxia Vol. 3, Gunn acabou sendo contratado para escrever e dirigir o novo Esquadrão Suicida para a Warner Bros/DC Comics, rival da Marvel.

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"Eu estava prestes a me sentar e conversar com a DC Sobre o Esquadrão Suicida, estava bem animado. Alan me chamou para conversar com ele. Eu realmente acredito que ele seja um bom homem e acho que me recontratou porque achou que era o certo a se fazer", disse Gunn. "Sempre me sinto atraído por encontrar bondade em lugares que não espero encontrar, muitas vezes presente nos personagens dos meus filmes. Fiquei com os olhos marejados em seu escritório. E então eu tive de ir contar a Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, que eu tinha decidido fazer o Esquadrão Suicida. Isso me deixou muito nervoso".


No fim das contas, Gunn fará ambos os filmes, sendo que Esquadrão Suicida será produzido e lançado primeiro, e então ele seguirá com Guardiões da Galáxia Vol. 3. De sua parte, Gunn aceitou a responsabilidade das circunstâncias que, inicialmente, levaram à sua demissão:

"Não culpo ninguém. Me sinto e me senti mal por um tempo, sobre a maneira com que falei publicamente; algumas das piadas que fiz, alguns dos meus alvos do meu humor, apenas as consequências não-intencionais de não ser compassivo naquilo que estou expondo. Sei uqe as pessoas se magoaram com as coisas que eu disse, e isso ainda é minha responsabilidade, por não ter sido tão compassivo como deveria ser no que foi dito. Me sinto mal por isso e tomo total responsabilidade. A Disney tinha todo o direito de me demitir. Esse não foi um caso de liberdade de expressão. Eu disse algo que eles realmente não gostaram e eles tinham total direito de me demitir. Nunca houve argumentação nisso".


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Gunn revelou que sentiu muita raiva dele mesmo e fez muita busca de consciência durante sua demissão, mas que teve de deixar isso de lado para seguir em frente.

O cineasta se mostra empolgado em terminar o arco que começou com os Guardiões -- especialmente, Rocket Raccoon, um personagem com quem tem uma ligação especial. "Groot é como meu cachorro. Amo Groot de um jeito completamente diferente. Eu me identifico e sinto compaixão por Rocket, mas eu também sinto que sua história ainda não foi finalizada", disse Gunn. "O arco dele começou no primeiro filme, continuou no segundo e em Guerra Infinita e UItimato, e então, eu tinha a missão de terminar aquela história -- embora eu estivesse confortável com o fato de que eles ainda iriam usar meu roteiro".

Guardiões da Galáxia Vol. 3 deve ter o início das filmagens em 2020, mas ainda não possui previsão de lançamento.

Fonte: Br/Ign

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16 Mai, 2019 - 14:37

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