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OS 10 PIORES ACESSÓRIOS E PERIFÉRICOS DOS VIDEO GAMES



É bem difícil criar um acessório para um video game, o que não significa que muita gente não tentou, e a maioria fracassou miseravelmente.

10. TONY HAWK: RIDE SKATEBOARD

Esse skate era obrigatório para jogar Tony Hawk: Ride, então claro que você não conseguia comprar o jogo sem ele, o que fazia tudo isso custar 120 dólares, o dobro de um jogo triple A. A promessa era que você podia subir nele e todo movimento que você fazia o personagem também ia fazer.

O jogo tinha três níveis de dificuldade. Na mais fácil ele se jogava praticamente sozinho, o personagem andava e virava por conta própria e você só tinha fazer as manobras. o problema era que você podia simplesmente virar de costas para a tv e dar uns chutes no skate e ele ia fazia várias manobras super avançadas.

E se você quisesse, sabe, jogar o jogo, os dois outro niveis aumentavam a dificuldade de 0 para um milhão. Às vezes extremamente impreciso, o que fazia conseguir realizar qualquer tipo de truque praticamente impossível, e as vezes preciso demais, quando uma brisa batia e você girava o skate num ângulo de meio grau e o personagem começava a girar em círculos e bater em tudo quanto é coisa no cenário.

Resumindo, ele não era para jogadores casuais nem experientes. Ele não era para ninguém.

09. ALPHAGRIP AG-5

Vamos ser justos aqui, o Alphagrip é considerado um bom substituto para um teclado se o que você quer é uma alternativa para digitar. Mas ele também é anunciado pela sua empresa como uma controle para jogos e para isso é horrível.

Ele tenta ser uma maneira de jogar no PC de um jeito mais confortável e relaxado, mais ou menos como o que a Valve tentou fazer com o controle da Steam, mas ele acaba sendo um tipo de controle em esteróides que, além de ser horrível de se acostumar, mesmo quando você pega o jeito da coisa ele não chega nem perto da precisão de um mouse e teclado ou da conveniência de um controle normal. (Sem falar que ele é feio que dói)

No final ele tentou agradar os dois lados da moeda, mas acabou não agradando ninguém.

E se no seu vídeo onde você tentar vender o controle na ideia dele ser ótimo para jogos mas você só toma dano e não acerta ninguém, talvez ele não seja tão bom para jogos assim.

08. WII FOOTBALL

Da mesma empresa de produtos inovadores como a bola de boliche para o Wii e o volante do iPhone, veio a ideia genial de transformar o controle do Wii em uma bola de futebol americano - e seguindo o charme dos seus outros produtos, não fazia absolutamente nada.

E eu sei que que existe uma montanha de acessórios para o Wii que não passam de um pedaço de plástico, mas este aqui ganha uma atenção especial porque o grande atrativo dele era deixar mais realista o movimento de passe que você usava nos jogos de futebol americano. Aquele onde você arremessa a bola com toda a força na direção do campo do oponente, só que aqui você finge arremessar uma bola sólida e pontuda na direção da sua tv de LCD novinha, o que podia dar errado?

07. KINECT

O Kinect começou como uma grande promessa de inovação, sendo a resposta da Microsoft ao sucesso estrondoso do Wii, e a tecnologia em si até era impressionante e ele funcionava bem em áreas de pesquisa e inteligência artificial. Menos na área de games.

Quando ele funcionava podia ser uma experiência divertida, mas na maioria das vezes ele não reconhecia movimentos e constantemente perdia o jogador de vista. O que foi melhorado na segunda versão do aparelho, só que a esse ponto o Kinect já sofria de uma falta de jogos que usavam a tecnologia de uma maneira que não ficasse chato depois de meia hora. E sem falar que, já que o Xbox One não vendia, e não funcionava, sem o Kinect no lançamento, ele custava 100 dólares a mais que o Playstation 4 por causa de um acessório que quase ninguém queria usar.

E gota d'água para a Microsoft abandonar de vez o Kinect foi a descoberta que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) estava usando o acessório para espionar as pessoas. Então, no fim o Kinect não era só ruim, ele era do mal.

06. NINTENDO R.O.B.

Esse acessório foi lançado em 1985 para o NES, e foi feito para dar uma cara para o video game de algo mais para um brinquedo do que um... video game. Isso porque a indústria de jogos tinha acabado de se recuperar da crise de 83 e as lojas estavam com um pé atrás para vender esse tipo de produto.

Então a Nintendo lançou o robozinho R.O.B. que recebia comandos por flashes na televisão e fazia coisas coisas como mover umas peças por aí e… é, basicamente isso.

Era uma ideia interessante mas um resultado ruim. Para começar ele só tinha dois jogos, um de mover blocos e um de mover discos, eclético ele, não?

E os jogos funcionam do jeito que eles deviam funcionar, o problema era que isso podia até entreter por uns 15 minutos, mas aí você começava a se perguntar: e aí, o que mais ele faz? E a resposta era: mais nada.

05. UFORCE

Esse batalha naval futurista ou 3DS gigante prometia ser um produto revolucionário que ia trazer o futuro até você. O que já não é um bom sinal.

A ideia era você controlar os jogos usando só o movimento de suas mãos, então se você quisesse mover o personagem para a direita, você movia sua mão para a direita, para mover para a esquerda, movia a mão para a esquerda, e assim vai.

Parece bem simples, não? Exceto por um pequeno detalhe: ele simplesmente não funcionava. Parecia que os personagens faziam tudo menos aquilo que você queria.

E ironicamente a campanha de marketing usava o slogan "Não Toque". O que é um dos raros exemplos de uma propagando falando exatamente o que você tinha que fazer.

04. ROLL N ROCKER

Se eu tivesse que comparar esse acessório com algo mais atual eu diria que ele é um Balance Board, do Wii Fit - só que completamente quebrado.

A ideia inicial já não era grande coisa, você subia em cima do aparelho e se equilibrava em quatro direções diferentes que substituem os botões direcionais. Mas você ainda tinha que plugar o controle nele para poder usar os botões A e B. Não parece nada muito difícil de se fazer, né? Mas de algum jeito eles conseguiram fazer um periférico que não funcionava com jogo nenhum.

E ele não funcionava de várias maneiras diferentes e criativas, em alguns jogos o personagem ficava andando só para baixo, em outros ele andava em círculos e as vezes ele andava sem sair do lugar.

E se você pesasse mais de 45 kilos ele simplesmente parava de funcionar.

03. SEGA ACTIVATOR

Se você estivesse vendo em tv em 1993 você poderia ver um comercial do Activator mostrando os jogadores fazendo vários golpes marciais e o aparelho traduzindo isso para movimentos no jogo. Ai você comprava o aparelho, ligava no seu Genesis e… olhá só, não é que eu fui enganado.

Ele era um octógono que você colocava no chão e ficava em cima dele, e com sensores infravermelhos nas bordas ele captava quando você passava as mãos ou os pés. E cada sessão correspondia a um botão do controle. Então para começar, ele não imitava seus movimentos, a ideia era mais para controlar o jogo com o corpo ao invés dos dedos. Exceto que ele também não fazia isso. Pelo menos não direito.

Os sensores constantemente ignoravam as ações do jogadores, e qualquer irregularidade em cima do aparelho, como uma lâmpada, um ventilador ou até um teto que não fosse completamente reto, fazia com que ele simplesmente parasse de funcionar.

02. KONAMI LASER SCOPE

Mais um item do extenso portfólio do NES, esse headset funcionava como aquelas arminhas que você mirava para a tv. Você tinha que alinhar a mira com o que você queria acertar e gritar "atire", ou "fire" em inglês, para ele fazer exatamente isso.

Mas como você pode adivinhar, a tecnologia de reconhecimento de voz não era muito avançada em 1990 e o Laserscope constantemente entendia errado o que você falava.

Ele entendia basicamente qualquer som que o microfone captasse como "atire", até se alguém esbarrasse numa mesa, ele atirava. E a mira também estava longe de ser precisa.

E o melhor de tudo era que na caixa vinha escrito que, já que os sons do jogo saiam pelos fones, os pais podiam ficar tranquilos no silêncio da sala ouvindo música, falando no telefone ou até lendo um livro. Exceto pelo fato que seu filho ia ficar gritando "fire" a cada 5 segundos.

01. NINTENDO POWER GLOVE

Você sabia que no filme "O Gênio do Videogame", que era basicamente um comercial de 1 hora e meia da Nintendo, um dos personagens fala a linha "Eu amo o Powerglove, ela é tão ruim". E na época ruim, ou "bad" em inglês, era uma gíria para maneiro, mas hoje em dia essa fala encapsula perfeitamente o que era a Powerglove.

Essa luva prometia mudar a maneira que você jogava video-games (eu ja ouvi isso antes). Você controlava o personagem girando e movendo seu braço, o que funcionava até que bem em um jogo chamado Super Glove Ball, e em mais nenhum

Tentar usar a Powerglove em qualquer outro jogo era um exercício de paciência, você tinha que calibrar a luva antes de jogar e as instruções que vinham com ela eram extremamente complicadas. Além disso você tinha que programar os comandos para cada jogo, tirando os que foram feitos especificamente para ela - que eram dois. E depois de fazer tudo isso… ela praticamente não funcionava, e quando funcionava a resposta do seus movimentos ainda eram extremamente lentas.

A Powerglove passou do produto mais procurado do ano para aquele negócio acumulando poeira em cima da estante, e a fabricação foi cancelada logo um ano depois do lançamento.

Fonte: Youtube

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07 Jun, 2018 - 20:28

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