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Placa de vídeo externa vale a pena?

As placas de vídeo externas podem ser uma alternativa prática para quem deseja melhorar o desempenho do notebook ao rodar games ou programas de edição, por exemplo. A Apple anunciou recentemente que Macbooks Pro vão contar com placas gráficas externas. Essa notícia pode ser um dos sinais de que a tecnologia está amadurecendo atualmente.

Quer saber se vale a pena investir no dispositivo ou se é melhor trocar a placa interna do seu PC? A seguir, mostramos os pontos positivos e negativos relacionados aos docks para placa de vídeo externa. Descubra se essa solução faz sentido para você.

PONTOS POSITIVOS

1. Desempenho em games

A grande vantagem do uso de uma placa de vídeo externa conectada ao notebook está no ganho de performance e na possibilidade de jogar títulos recentes que exijam bastante do hardware. O dock permite que o usuário acesse uma capacidade de processamento normalmente inviável em computadores portáteis sem precisar investir em um notebook gamer. Assim, tecnologias como o ray tracing, entre outros, tornam-se acessíveis mesmo em modelos mais simples.


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2. Portabilidade

A proposta de um dock para placa de vídeo em um notebook é interessante, pois garante certa portabilidade para usuários que não desejam investir em um desktop. Dessa forma, é possível ter um laptop para levar na mochila e, em casa, um computador gamer – o que é muito mais prático e menos custoso que um desktop próprio para isso.


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3. Tecnologia tende a melhorar

Atualmente, estamos na primeira geração das placas de vídeo externas viáveis e isso significa que há o que melhorar. Novas gerações de interfaces de conexão, como um eventual Thunderbolt 4, poderão levar os docks para placas externas a um patamar muito mais alto do que o atual.


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PONTOS NEGATIVOS

1. Preço

O custo-benefício pode não ser muito interessante para quem tem orçamento mais apertado. No Brasil, o consumidor encontra com relativa facilidade o Amplificador Gráfico da Alienware. Custando R$ 1.390, o produto impõe uma restrição séria: só funciona com máquinas da própria marca.

Opções de Asus, Gigabyte e Razer podem ser importadas para o país e vão funcionar com computadores de marcas diferentes, mas os preços não são tão atrativos: entre US$ 300 (R$ 1 mil, em conversão direta) e US$ 499 (R$ 1.500), dependendo da marca. Isso tudo sem levar em conta custos com frete, necessidade de investir numa placa de vídeo e eventuais taxas alfandegárias.




2. Precisa de Thunderbolt 3

Uma restrição importante referente ao uso de placas de vídeo externas está na necessidade de ter um computador com porta Thunderbolt 3 (ou USB-C) e que ofereça suporte às placas de vídeo externas via BIOS. Ainda há a possibilidade de um notebook com Thunderbolt 3 não ser compatível com o dock. A melhor forma de garantir que seu computador é compatível com a tecnologia é investigar as especificações técnicas do fabricante.


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3. Não é a mesma coisa que um o desktop

Ligar uma placa de vídeo externa aumenta a performance gráfica do notebook, mas o resultado não é o mesmo de usar uma placa idêntica em um desktop de verdade. A razão para isso está no fato de que as portas usadas para conectar a placa externa ao laptop não oferecem a mesma velocidade de troca de informações que o PCIe presente no interior do computador de mesa convencional. As estimativas ainda mostram que a performance pode ser entre 10 e 15% inferior que se a mesma estivesse instalada em um desktop.


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Fonte: Makeuseof

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10 Abr, 2018 - 23:01

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