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Os 10 jogos mais Overrated da história

Sim, ouviram bem, overrated.

Perdoem-me por um minuto, enquanto visto um uniforme de proteção e me tranco numa cela de paredes de aço em localização desconhecida. Este artigo foi desenvolvido para colocar em causa algumas supostas verdades universais da indústria, e como todos sabemos, os gamers não lidam bem com opiniões contrárias.

O cânone dos videojogos é imenso, com novos clássicos a entrar em cena a cada ano. E embora muitos deles sejam reconhecidos como "os melhores de sempre", em alguns casos, a denominação é pálida comparativamente ao que o meio tem para oferecer.

De seguida estão 10 jogos consagrados pela história, mas que são seriamente overrated. Não são jogos maus (muito longe disso), mas são títulos cujos méritos conseguiram fazer com que as pessoas menosprezassem, conscientemente ou não, as suas evidentes falhas.

10. Bioshock Infinite

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Ken Levine tem um pedigree que poucas pessoas na indústria conseguem igualar, com algum do storytelling mais eficaz do meio em jogos como System Shock 2 ou o Bioshock original.

No caso de Infinite a coisa muda de figura, um deslumbrante mundo ficcional com uma história de fundo incrível, mas que não consegue disfarçar um dos mais desinteressantes sistemas de cover shooting de sempre, e Elizabeth, a personagem com quem era suposto nos relacionarmos e evocar real emoção, passa grande parte do tempo a atirar-te dinheiro para os pés, como se fosses um stripper low-cost.

Metacritic: 94

9. Mortal Kombat

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Uma das grandes verdades sobre a indústria dos videojogos é que a controvérsia e as gimmicks vendem jogos, valem tanto aliás como o bom gameplay. Nos anos 90, duas das maiores franquias eram Street Fighter, da Capcom, e Mortal Kombat, da Midway. Mas enquanto a Capcom iterava os jogos da sua série para incluir novas mecânicas e maior profundidade, a Midway apostava nas ridículas "babalities" e nos rios de grotesco.

Não há absolutamente nenhum motivo para que Mortal Kombat seja um dos maiores marcos do seu género, que não o facto de ser um dos jogos mais reconhecíveis do planeta, graças ao grotesco em que ele próprio apostou.

8. LittleBigPlanet

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Quando o descreves, o exclusivo da Sony, LittleBigPlanet, parece fantástico – um jogo de plataformas side-scrolling onde podes fazer basicamente o que quiseres? Sim, obrigado.

Quando foi lançado, a reação dos críticos foi amplamente positiva. A questão é que assim que pões as mãos em Sackboy e respetivos companheiros, descobres os terríveis segredos de LBP: os controlos são uma desgraça, e ninguém quer um jogo de plataformas cujos controlos sejam maus... dizemos nós.

É incrível que Miyamoto tenha atingido a perfeição com Super Mario Bros. em 1985, e vinte anos depois, a Media Molecule tenha falhado redondamente.

Metacritic: 95

7. Metal Gear Solid 4

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Hideo Kojima é um dos maiores ícones do meio, sendo impossível negar o impacto que teve na indústria. Ainda assim, quando Metal Gear Solid 4 foi lançado, jogadores e críticos viraram a cara e elogiaram-no, apesar das montanhas de cutscenes predominantemente incoerentes.

O gameplay stealth que celebrizou a franquia perdeu preponderância, sendo agora muito mais fácil correr e matar todos os oponentes entre o jogador e o objetivo. A tudo isto junta-se uma personagem feminina problemática, revistas pornográficas, nenhum modo extra e a ausência de valor de repetição, que fazem corar a outrora orgulhosa franquia da Konami.

Metacritic: 94

6. Gran Turismo 5

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Era uma vez um tempo em que a Polyphony Digital era o único estúdio que importava, dentro daqueles que desenvolviam jogos de automobilismo. A equipa da Sony desmontava veículos, replicando-os depois em formato digital com uma precisão assinalável.

O quinto jogo da franquia foi adiado várias vezes - foi mostrado ao público em 2005, mas o seu lançamento só aconteceu em 2010, altura em que outras franquias já tinham tomado o mercado.

A publicidade do jogo prometia mais de 1,000 carros, no entanto, muitos deles eram apenas modelos importados dos jogos da PS2.

Metacritic: 84

5. God Of War

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Os Beat-em-ups são frequentemente títulos sem grande profundidade, mesmo que na altura, Devil May Cry e God Hand provassem exatamente o contrário. O motivo para que jogos como God Of War, que foi uma franquia altamente apoiada pela máquina da Sony, tivessem um dos sistemas de button-mashing mais desinteressantes de sempre, acompanhado de cenas de sexo juvenis e bosses enormes, mostram que os valores de produção vendem e fazem a popularidade dos jogos, independentemente do gameplay ser realmente divertido.

Metacritic: 94

4. Legend Of Zelda: Twilight Princess

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As pessoas estavam tão entusiasmadas por poder jogar um novo The Legend of Zelda na Wii, especialmente um que não usasse o pequeno Toon Link, que acabaram por conseguir apreciar, e aclamar, uma das entradas mais medíocres na franquia.

Dar a Link a habilidade de transformar-se num Lobo não acrescentou nada ao gameplay, e as dungeons estavam longe de ser memoráveis. No topo de tudo isto, junta-se o limitado poder gráfico da consola, resultando num Zelda de classe baixa, mas que por algum motivo, se classificava acima dos outros no Metacritic.

Metacritic: 95

3. Grand Theft Auto IV

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Qual é a coisa mais divertida que podemos fazer nos jogos da série GTA? O caos, a possibilidade de navegar pela cidade como um maníaco, provocando o máximo de estragos que nos apetecer. E o que fez a Rockstar com o quarto jogo da série? Gastou o seu (e o nosso) tempo numa história deprimente sobre imigração, que sugava a diversão das mecânicas que o jogo oferecia.

Mau controlo dos veículos, cidade desinteressante e menos coisas para fazer, só queríamos regressar a San Andreas.

Metacritic: 98

2. Black & White

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Peter Molyneux tem uma merecida reputação por conseguir vender os seus jogos antes mesmo destes serem lançados, sendo que nenhum outro reflete isso como Black & White. A sua versão do género "god game" de 2001 foi elogiada pelos críticos na altura do lançamento, mas quanto mais tempo passávamos com ele, mais percebíamos que se tratava de uma experiência vazia e muitas vezes 'broken'.

A muito publicitada ideia de desenvolver a personalidade das tuas criaturas através de um modelo psicológico real não funcionava na prática, e o esquema de controlos era tão frustrante, que resultava no ocasional 'destruir de rato'.

Metacritic: 90

1. Final Fantasy 7

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A expectativa para a estreia da Squaresoft na "próxima-geração" de consolas estava nos píncaros. Em 1997, assistimos à chegada de um oceano de TV Spots para um RPG japonês - uma coisa bizarra com gráficos poligonais, cenários renderizados e uma história épica -- tinha tudo. Infelizmente, especialmente quando comparado com Final Fantasy 6, não era assim tão estupendo.

Todos recordam as emoções evocadas pela morte de Aerith, mas ninguém pensa na linha narrativa bizarra e quase incompreensível que usaram até lá chegarmos. A reviravolta "Cloud não é uma pessoa real...". A isto junta-se Barry, o estereótipo racial ambulante, batalhas aborrecidas com pouca estratégia e uma dificuldade inconsistente, que fazem a história de um dos jogos mais overrated de sempre.

Metacritic: 92

Fonte: Pt/Ign

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03 Ago, 2017 - 17:07

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