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Switch - Tegra X1 padrão 'confirmado' como processador

Aparentemente, a peça final do quebra-cabeça foi posta no lugar. O site Tech Insights, de análise a hardware, atualizou a sua abertura do Nintendo Switch com fotografias do processador Tegra do novo console, aclamado como um design personalizado pela Nintendo. No entanto - a sua configuração é igual à do Tegra X1 padrão, presente na Shield Android TV.

Talvez seja de esperar, tendo em conta a crescente quantidade de evidências que indicam um design inalterado, como falamos recentemente em nossa primeira impressão sobre o Nintendo Switch. A configuração do chip do Switch é visualmente idêntico ao processador visto na edição revista de 2017 da Shield da Nvidia, até o mesmo esquema de condensadores na superfíecie ao redor do processador.

Tudo isto levanta uma questão pertinente. Se a configuração física do chip é igual à do design estabelecido, será que o processador foi de alguma forma personalizado? Tudo o que temos é este post no blog da Nvidia, onde é dito que "o esforço de 500 anos foi aplicado em todas as facetas da criação de uma nova plataforma de jogos". No entanto, as evidências físicas indicam algo igual a um design existente.

Para sermos justos, o blog da Nvidia fala em mais do que hardware - fala do design do sistema, software, APIs, motores de jogo e periféricos. Talvez Tegra personalizado queira dizer que é o resultado da adaptação de tecnologia existente para funcionar como um console dedicado - a esse respeito, o Switch é um feito significativo.

Esta semana, compramos a nova versão de Tomb Raider de 2013 para a Shield Android TV - conversão da Lightspeed Studios da Nvidia (análise no vídeo abaixo). A conversão não está nada ruim, mas roda a 720p e move-se de forma inconsistente devido ao ritmo de frames. O frame roda a constantes 30fps mas a falta de consistência sugere rodar abaixo disso. Será certamente uma consequência do Tegra X1 operar dentro dos ambientes restritos do Android OS. O trabalho de conversão da própria Nintendo em The Legend of Zelda: Breath of the Wild consegue muito mais na mesma resolução, mesmo numa velocidade de relógio reduzida em modo mobile. Ao lado do brilhante Fast RMX, seja qual for o 'ingrediente secreto' que a Nvidia e a Nintendo utilizaram, produziu um efeito transformador no que parece ser o mesmo hardware.



Rich fala sobre as possibilidades de personalização no Tegra do Switch, antes de introduzir um videocast nunca publicado anteriormente, sobre uma especificação que nunca existiu.

São os jogos o mais importante e nisto, o Switch cumpre - mas ainda existe a sensação que em termos de hardware, foi prometido algo diferente, algo mais avançado. E isto nos leva até uma história que queremos compartilhar. Quando o Switch foi anunciado originalmente e a nossa história sobre o 'Tegra no NX' validada, a equipe da Digital Foundry gravou um videocast discutindo o potencial do sistema baseado nas informações que a Nvidia e a Nintendo forneceram.

A Nvidia afirmou categoricamente que o processador do Switch era baseado na mesma arquitetura das placas gráficas GeForce de alta performance. Bem, isso é a arquitetura Pascal da série GTX 10, por isso a conclusão lógica seria que o Switch usava um Tegra X2 personalizado - e sim, passamos uma boa parte do videocast falando sobre isso. No entanto, praticamente quando terminamos a edição, descobrimos através de fontes que o Nintendo ainda continuava apresentando o console aos estúdios com base em especificações muito similares às do X1 - numa fase em que a companhia já estaria trabalhando com o silício final.

Na época da revelação, existiu ambiguidade suficiente sobre a especificação nas afirmações públicas da Nvidia e Nintendo (a Pascal é essencialmente uma versão 16nm da tecnologia GPU Maxwell 20nm do Tegra X1) que decidimos deixar de lado o videocast focado no Tegra X2 até descobrirmos mais. Não fazia sentido lançar um vídeo discutindo uma especificação que não se enquadrava com o que a Nintendo dizia aos estúdios. Com o passar dos meses, e o aparecimento de novas informações, continuamos sem saber até que ponto o hardware foi personalizado, mas sabíamos que o Tegra X1 foi o principal contribuidor para a base do design. Enquanto os fãs esperavam que as informações sobre o uso do X1 viessem de kits de desenvolvimento incompletos, nenhuma atualização sobre as especificações do Switch foi entregue aos estúdios - exceto as velocidades do relógio quase finais e finais, que apenas faziam sentido com um chip Tegra de 20nm.

Nos dias de hoje, os comunicados oficiais sobre as especificações são na sua maioria vetados e passam pelos meios legais antes de serem lançados, por isso acreditamos que a Nintendo e a Nvidia não iam falar em especificações personalizadas sem justificação, mas a confirmação de um X1 pelo Tech Insights parece contrariar este ponto de vista. E com a última peça do quebra-cabeça no lugar, pensamos que seria engraçado assistir a equipe da DF falando sobre uma especificação que nunca existiu. No futuro, pode o Tegra X2 chegar ao portátil da Nintendo? A companhia tem um histórico na revisão de seus consoles mobile, apresentando um hardware mais poderoso no meio da geração. O Tegra X2 ainda tem 256 núcleos CUDA e ainda tem um esquema quad-core dos ARM Cortex-A57s - mas é mais rápido, tem o dobro da largura de banda na memória e dois núcleos CPU Denver de bônus. Em alguns anos, talvez seja lançada um New Nintendo Switch com um X2. Entretanto, contatamos a Nvidia e a Nintendo sobre comentários a respeito das descobertas do Tech Insight e aguardamos uma resposta.

Fonte: Brasilgamer

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20 Mar, 2017 - 08:49

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