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Hulk Hogan faz acordo de US$ 31 milhões e encerra caso contra Gawker

'A saga terminou. Hogan terá aposentadoria cômoda', diz fundador do site.

Gawker foi multado em US$ 140 milhões por publicar vídeo sexual do ator.


O ex-lutador e ator Hulk Hogan aceitou um acordo de US$ 31 milhões para encerrar caso contra a editora online Gawker Media (Foto: Boyzell Hosey/Pool/Reuters)


O ex-lutador e ator Hulk Hogan aceitou um acordo de US$ 31 milhões para encerrar o caso contra a editora online Gawker Media, que foi condenada a pagar US$ 140 milhões pela publicação de um vídeo sexual de Hogan. A informação foi confirmada pelo jornal "The New York Times". O acordo foi firmado nesta quarta-feira (2).

"A saga finalmente terminou. Hulk Hogan terá uma aposentadoria cômoda", disse o empresário Nick Denton, fundador do grupo Gawker, em mensagem divulgada hoje em seu blog. Pelo Twitter, Hulk Hogan respondeu que hoje é um "dia lindo". David Houston, um dos advogados de Hogan, afirmou ao "The New York Times" que "todas as partes acordaram que é hora de virar a página".

Após a decisão judicial de março de 2016, a Gawker Media pediu recuperação judicial e colocou o empresa em leilão. O grupo Univision venceu a disputa em agosto de 2016 com uma oferta de US$ 135 milhões, segundo o "NY Times".

O caso

Hulk Hogan processou o site Gawker após a publicação de um vídeo em que ele aparecia fazendo sexo com a esposa de seu então melhor amigo, o locutor de rádio conhecido como 'Bubba the Love Sponge'.

O ex-lutador disse que seu amigo tinha um "casamento aberto" e queria que a mulher fizesse sexo com ele. Depois de insistir, Hogan disse finalmente ter aceitado, mas não soube que a cena tinha sido filmada.

Quando o vídeo apareceu em 2012, os advogados de Hogan pediram ao Gawker que o retirasse, mas o site não o fez por seis meses. As imagens foram vistas por 7 milhões de pessoas, segundo os representantes de Hogan.

O site Gawker alegou durante o julgamento que a divulgação do vídeo era de interesse público, razão pela qual estaria sob a proteção da Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão.

O investidor bilionário Peter Thiel, um apoiador inicial do Facebook e cofundador do PayPal, financiou o processo de Hogan contra o grupo. Em 2007, o Gawker publicou um artigo que dizia que Thiel era homossexual.

Fonte: G1/Globo

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03 Nov, 2016 - 16:15

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