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Os 20 melhores mundos de ficção científica nos games

É Sci-Fi para mais de metro


Já faz muito tempo que os videogames nos oferecem escapes fantásticos para mundos de ficção científica memoráveis, imersivos e super detalhados. Mas quais são verdadeiramente inesquecíveis? Quais são os universos sci-fi que mais gostamos de explorar -- e que gostaríamos de explorar na vida real? Compilamos nossos 20 preferidos, a partir de três critérios:

  1. Originalidade - O mundo apresenta pelo menos uma nova ideia ou conceito que ainda não vimos na ficção pelo menos umas 20 vezes?


  1. É plausível? - O mundo pode ser estranho, mas ele possui algum fundamento na realidade -- ou seja, seria possível habitar esse lugar?


  1. Consistência - O game joga nas regras que ele mesmo criou? Isto é, ele segue a própria lógica ou consistência?


Nossas escolhas focam especificamente em quanto esses mundos atiçam a nossa imaginação e quanto nós adoramos explorá-los. Vale lembrar que existem muitos bons exemplos de games de sci-fi que não apresentavam necessariamente um mundo memorável, da mesma forma que existem títulos que estão nessa lista mas não são games de alta qualidade, apesar da ótima ambientação.


Mega Man (1987)



Apesar de ser essencialmente uma realidade alternativa da Terra no século XXI, a ideia que nos intriga em Mega Man é que os seres humanos criaram robôs para serem força de trabalho. É um roteiro comum, claro, mas os robôs foram todos criados para serem, essencialmente, operários em forma de máquina. Os chamados Robot Masters possuem habilidades especiais e uma inteligência artificial super avançada para vencer seus desafios. Então, Dr. Wily decidiu usá-los para conquistar o mundo. O que torna o jogo mais interessante é a ideia de que, basicamente, o mundo de Mega Man se resume a dois doutores -- um bom e um mau -- usando robôs para batalharem entre si. Ou seja, eis a melhor partida de xadrez de todos os tempos.

Halo (2001)



Vamos deixar o nosso icônico Master Chief de lado para falar sobre o mundo de Halo. Nesse mundo, toda a humanidade foi criada não por Deus ou pela evolução, mas por outra espécie -- os chamados Precursores. Os Precursores também criaram os Flood, Forerunners e todas as raças de Halo. É como se, para essas criaturas, o universo fosse massinha de modelar: eles podiam criar e destruir espécies quando bem entendessem. Mas eles não são indestrutíveis e, apesar de parecerem praticamente inalcançáveis, nós assistimos toda a saga de Halo pelo ponto de vista da humanidade, tentando sobreviver e conquistar um espaço na existência.

Mass Effect (2007)



Algumas das temáticas subjacentes da série Mass Effect são refletidas na nossa vida atual: racismo, homofobia, corrupção política. Tudo isso existe em Mass Effect, porém em uma escala universal. No game, a maioria das imoralidades cometidas são contra a humanidade como raça. Nós somos uma pequena cultura, inocente aos olhos do universo e estamos lutando pela igualdade de todas as espécies. Funciona ou não como um reflexo chocante de nossa própria sociedade?

Fallout (1997)



É a memória de um mundo agora arruinado que torna Fallout tão interessante. Nos anos 1950, nosso futuro parecia fantástico. Refeições completas em formato de pílula, robôs fazendo o nossas vontades, carros voadores... As oportunidades eram ilimitadas. Fallout pega o futuro que sonhávamos em ver e o torna real, de maneira bem distorcida. A franquia conseguiu capturar verdadeiramente o espírito livre da década de 1950 e tornar realidade o maior medo dessa era: a guerra nuclear, que acontece e quase nos extingue. E depois de séculos, ainda estamos em busca do que restou da humanidade nessa terra perdida.

Chrono Trigger (1995)



Sobrevivência pós-apocalíptica não é uma ideia nova, mas geralmente a causa do fim do mundo é a própria humanidade. Não no caso de Chrono Trigger. Apesar de ser apenas um vislumbre do que nos espera no futuro, descoberto através de uma viagem no tempo, o 2300 A.D. do RPG da Square é um inferno, e a humanidade está à beira da extinção. Não há comida, o Sol está se apagado e a humanidade mal consegue sobreviver dentro de seus abrigos. O medo e a fome são sensações corriqueiras nesse universo, o que nos oferece um senso de urgência e realismo durante toda nossa aventura como viajantes no tempo.

Half-Life (1998)



Não brinque com rochas esquisitas, porque os alienígenas vão abrir um portal até a terra para te escravizar. Os eventos que acontecem durante e depois do incidente de Black Mesa são terríveis. Ver como uma corporação privada e uma agência do governo reagem à invasão extraterrestre em Half-Life é perigosamente análogo ao que imaginamos que aconteceria na vida real. Nós sabemos que a linha do tempo desse universo se estende bastante, mas as questões da série giram em torno do quão decadente a humanidade se tornou nesse tempo. São essas questões, ainda sem respostas, que vão ajudar a formar o mundo que amamos.

Deus Ex (2000)



Mesmo usando dois grandes clichês da ficção científica, uma linha do tempo alternativa e a Area 51, Deus Ex ainda consegue colocar seu próprio tempero na receita. Apesar de ser parecido com o nosso mundo atual em termos de história e geografia, o game implementa uma tecnologia que ainda está bem a frente do que temos atualmente. É a semelhança aos dias modernos do nosso mundo real que nos deixa mais perturbados: conglomerados corporativos nadando em dinheiro enquanto as classes média e baixa sofrem e perecem. Talvez o universo de Deus Ex não esteja tão distante do nosso...

XCOM (1993)



Já se perguntou se o nosso governo criou e mantém uma divisão militar destinada a combater uma invasão alienígena? No universo de XCOM, essa divisão de fato existiu por mais de 60 anos e foi muito bem sucedida em defender a Terra. O que torna a versão do mundo de XCOM tão fantástica é o fato de que muitos países podem deixar de lado alguns ressentimentos para enfrentarem o real perigo e derrotarem juntos esta ameaça. Os aliens de XCOM fazem uso de tecnologias bem peculiares e, usando de engenharia reversa, os seres humanos conseguem adaptar essas engenhocas ao nosso favor. Se você pesquisar em qualquer site conspiratório, vão contar a você que foi assim que nós tivemos tantos avanços tecnológicos no mundo real. Mas isso tudo é só loucura... não é?

Homeworld (1999)



Os Kushan estão sobrevivendo em um universo que está estéril há muito tempo, mas uma descoberta recupera a esperança da raça em encontrar um lugar no qual a vida seria mais fácil. Infelizmente, não é isso o que acontece na trama de Homeworld. Saber que uma nave carregando menos de um milhão de pessoas pode ser a última esperança da sua raça é algo estressante, mas tentar descobrir quem o seu povo realmente é torna tudo muito pior. Homeworld definiu as bases para jogos 3D e ajudou a criar uma atmosfera de suspeita e curiosidade no batido clichê da "última esperança de sua raça".

StarCraft (2010)



StarCraft não é mais um clichê de invasão alienígena, e sim uma guerra com proporções universais. As esquisitices e nuances de cada raça são caricatas, mas as nuances políticas que levaram a humanidade para o espaço tornam tudo mais interessante. Em StarCraft, vemos um governo que acredita na "Divindade da Raça Humana" e decide isolar todos os seres humanos com mutações ou "melhorias" cibernéticas. Milhares desses prisioneiros foram então congelados e mandados para colônias espaciais, e é assim que os Terranos surgem. As relações sócio-políticas criadas no jogo da Blizzard costumam ser subestimadas, mas são profundas e refletem a nossa sociedade atual.

EVE Online (2003)



É difícil explicar porque amamos um mundo tão ambíguo e confuso quanto o de EVE Online. Mas é justamente essa confusão que destaca esse universo em relação aos outros, uma vez que, ao contrário dos outros games desta lista, aqueles que vivem neste mundo (os jogadores) podem ser quem eles quiserem. Alianças são feitas e desfeitas, acordos são quebrados e revistos meticulosamente e todos nós já ouvimos histórias épicas da comunidade inteira se juntado em prol de um objetivo. Exploração espacial não é para todos, mas com que frequência você tem a chance de fazer parte de eventos históricos, mesmo que virtuais?

Perfect Dark (2000)



Parece que tiraram o roteiro de Perfect Dark diretamente de uma série de televisão do canal FOX, uma vez que ele foi construído a partir das teorias conspiratórias sobre aliens que agitam nossos sonhos. É preciso misturar muitos clichês para criar um mundo que é meio Arquivo-X e meio James Bond -- e inventar algo assim é realmente um grande mérito.

Metroid Prime (2002)



Em vez de focar na franquia inteira, decidimos falar apenas de Tallon IV, de Metroid Prime. O que torna este mundo excelente é a comparação do que ele foi um dia com o que ele é agora. Antes um paraíso, Tallon IV está morrendo graças a um impacto de um meteoro infectado. Agora curado da infecção, o planeta está em processo de reconstrução. E temos de dizer, esse processo de construção, destruição e reconstrução é algo interessantíssimo de se observar.

BioShock (2007)



Vocês já ouviram falar em New Harmony, Indiana? Durante os anos 1800, um grupo de pessoas decidiram que queriam criar sua própria utopia, mas falharam após dois anos. Isso parece tanto com Rapture quanto com Columbia, cenários principais de BioShock e BioShock Infinite. Apesar das diferenças absurdas entre esses dois cenários, a lição aprendida em ambos é a mesma: é impossível remover pessoas indesejadas da sua comunidade, mesmo se você estiver sozinho.

Borderlands (2009)



Não existe um mundo mais divertido e doente do que o cenário pós-apocalíptico de Borderlands. A humanidade caiu em loucura, as únicas pessoas aproveitando a vida são aquelas que exploram os mais fracos, sadistas e produtores de armas, mas o estúdio Gearbox conseguiu tornar tolerável o nosso fracasso como espécie. Em pouco tempo você percebe que todo personagem, incluindo aquele com quem você está jogando, é completamente pirado. Esse provavelmente é o retrato mais realista da humanidade algumas gerações após o Armageddon. É como se os filmes Mad Max e Idiocracia tivessem se fundido em um só produto.

Gears of War (2006)



As forças armadas são treinadas fisicamente e mentalmente, mas é um tanto difícil de entender porque esse treino psicológico existe até ver a carnificina que é Gears of War. Ao se deparar com um mundo que já foi para o inferno e um inimigo invencível, soldados são treinados para bloquear suas emoções e focar na missão. O mundo de Gears of War está destruído e infectado. Algumas das mais brutais e macabras armas foram criadas para proteger (ou devastar ainda mais) esse planeta. Essa é uma visão breve de um mundo no qual todos são lutadores e precisam sobreviver, pois o futuro da humanidade depende disso.

Assassin'€™s Creed (2007)



É genial a maneira como Assassin's Creed conseguiu, como uma franquia, pegar a história e transformá-la em uma guerra entre assassinos e templários. É a ideia de que a história foi moldada e mudada em um estalar de dedos, enquanto uma guerra que está sendo escondida do público geral é cada vez mais mistificada. Quando um jogo faz com que você olhe para os eventos da vida real com uma sobrancelha levantada e se perguntando "e se..?", você sabe que esse é um game provocativo.

Enslaved: Odyssey to the West (2010)



Em vez de adaptar literalmente o livro Journey to the West, que se passa na China Imperial, Enslaved se passa no futuro, em um mundo destroçado pela guerra. Expondo os riscos de ficar brincando de deus, o game mostra o que acontece quando pessoas usam máquinas para conduzir uma guerra. E quando aqueles que controlam as máquinas morrem, a raça humana pode se tornar bastante frágil...

Ratchet & Clank (2002)



Os Blarg poluiram seu mundo a ponto de ele não poder mais ser salvo, então a intenção deles é invadir outros planetas e pegar o necessário para sobreviver. Dessa forma, bem humorada, Ratchet & Clank explica o problema sério que é a super-poluição. A natureza acolhedora criada através da descontraída viagem para muitas galáxias, conhecendo personagens interessantes e usando armas inovadoras para batalhar com os Blarg, é o que faz deste universo algo tão especial.

Too Human (2008)



Diga o que quiser sobre o jogo em si, mas o mundo ao redor de Too Human é fenomenal. O estúdio Silicon Knight transportou a mitologista nórdica para um contexto futurista e, dessa maneira, conseguiu fazer o game soar bastante original. Em vez de serem tocados por uma divindade, os deuses aqui foram ciberneticamente aperfeiçoados. Mitologia futurista? Too Human tem de sobra.

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Esquecemos de algum game com mundos sci-fi que possuem um lugar especial no seu coração? Compartilhe nos comentários.

Fonte: Ign

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26 Mai, 2016 - 20:34

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