Próxima geração de antenas usará grafeno e podem ser colocadas até mesmo em sua camiseta
Quando você imagina uma antena, possivelmente pensa em algo em metal e, se a recepção não for muito boa, um Bombril uma palha de aço na ponta dando uma forcinha final. A próxima geração de antenas, porém, podem deixar de lado os clássicos componentes metálicos e dar lugar ao grafeno, baseado em um material presente em lugares como no seu lápis.Este material é um entrelaçado de carbonos de aproximadamente 1 átomo de espessura e, tem como principal vantagem, a facilidade de serem impressos em uma folha de papel - bem do jeito que você faz com um lápis. Se "espremidos" em um formato de tubo, sua capacidade de conduzir eletricidade aumenta em 50 vezes.
Estrutura em tubo
O grafeno foi descoberto em 2003, sendo uma forma cristalina do carbono - e é nesta organização que ele se diferencia do grafite de seu lápis. Suas características mais interessantes são a resistência (superior ao do aço), seu visual transparente e sua alta condutibilidade de calor e eletricidade.
Enquanto seu uso não se massifica, sendo que o material é apontado como um possível sucessor do silício nos chips para computação, as antenas podem ser o primeiro uso em larga escala desta material. Há uma demanda por antenas compactas e flexíveis para dispositivos diversos, como outdoors de publicidade, roupas e até mesmo sensores em pneus de automóveis, por exemplo. Com o conceito de Internet das Coisas se popularizando, as antenas de grafeno podem garantir a conectividade para o mais diverso tipo de aparelho.