10 jogos que a Sega deveria lançar em vez de Sonic
Sejamos francos, Sonic não anda com a popularidade em alta. Com o pobre lançamento de Sonic Boom no ano passado e Sonic Unleashed no seu histórico recente, os fãs saudosos do Mega Drive ficam com lágrimas nos olhos.Acontece que Sega não se resume a Sonic.
De MMORPGs fantásticos a patinadores pichadores, a biblioteca da Sega é uma das mais ecléticas e respeitáveis na indústria de jogos e sua relutância em reviver alguns de seus clássicos do passado é realmente decepcionante.
E hoje veremos que a Sega tem, sim, excelentes jogos que merecem sair do esquecimento.
1. Altered Beast
O gênero de beat’em up side-scrolling pode estar essencialmente morto na atual indústria de games, mas a popularidade em declínio de um gênero nunca impediu os desenvolvedores.
Antes do lançamento do Street Fighter IV em 2008, muitos chefes da indústria estavam contentes em rotular os jogos de luta como mortos. Então Ryu e Ken deram as caras no Xbox 360 e no PlayStation 3 pra calar a boca desses idiotas.
O Altered Beast original coloca o jogador no papel de um centurião romano recentemente falecido que é prontamente ressuscitado por Zeus na Grécia Antiga, a fim de salvar sua filha, Atena. Coletando vários power-ups ao longo de cada fase, o personagem do jogador era capaz de se tornar o titular "Altered Beast" – essencialmente um lobisomem bípede – pra combater a ameaça de Neff, a entidade responsável pelo sequestro.
Embora possa ser ultrapassado pros padrões atuais, Altered Beast é um dos vários jogos lançados no Mega Drive que ainda mantém boas lembranças pra muitos. O desenvolvimento de um Altered Beast 2 certamente seria uma excelente decisão pra Sega.
2. Vectorman
Com a Terra poluída e negligenciada, os humanos fugiram e deixaram um exército de "Orbots" pra limpar a bagunça que eles deixaram pra trás. Acontece que um dos Orbots posteriormente enlouquece, se anexa a um míssil nuclear, se declara o soberano da Terra e anuncia que matará qualquer humano que voltar pro planeta.
Assim começa a história de Vectorman, um Orbot que toma a missão de destruir o maligno Raster. Por que esses robôs industriais têm seus próprios canhões de laser e propulsores de foguetes, é uma incógnita, mas a lógica interna realmente não importa: Vectorman é um dos melhores jogos de plataforma já lançados pro Mega Drive.
O primeiro jogo gerou uma sequência igualmente boa e, apesar dos planos de fechar uma trilogia, a Sega engavetou o projeto.
3. Crazy Taxi
Um jogo onde você controla um motorista de táxi não soa divertido, mas quando você coloca a palavra "Crazy" na frente de "Taxi", coisas divertidas, de fato, acontecem. Crazy Taxi foi apenas um exemplo de como insanamente viciante uma premissa simples e a jogabilidade de arcade poderiam ser.
O título foi relançado pro Xbox 360 e PlayStation 3 há vários anos com um certo alarde e recepção crítica positiva.
Suas características podem ser bastante humildes num mundo de gigantes jogos sandbox, mas o apelo de títulos de arcade não desapareceu e um novo lançamento seria necessário pra mantê-lo relevante. De preferência com um montão de locais variados e opções de customização.
4. Virtual On
Outro clássico estilo arcade, a série Virtual On foi criada por amantes do robôs gigantes pra amantes do robôs gigantes. A popularidade dos jogos no Japão nunca foi replicada no Ocidente, mas todos no mundo que tiveram a oportunidade de jogar em um dos vários títulos da série podem atestar o quão divertido Virtual On era.
A premissa era simples: você escolhe um robô pra usar num cenário de arena e ir de cabeça contra qualquer adversário. Cada centímetro de seu mecha tinha algum tipo de arma a laser ligado a ele e o vencedor era enaltecido depois que o relógio chegasse a zero.
O mais recente título da série foi lançado em 2003 pra PlayStation 2, então já tem mais de uma década que fãs de batalhas robóticas esperam por uma sequência. Com o salto astronômico na qualidade gráfica desde 2003, não há dúvidas de que a Sega poderia criar algo verdadeiramente especial.
5. NiGHTS
Aclamado como um dos jogos mais originais já criados e um jogo consistente de alta patente em listas dos maiores jogos de plataforma, NiGHTS é, talvez, o maior exemplo de criatividade que a Sega já concebeu.
Um hit do Sega Saturn, Nights coloca o jogador no controle do personagem-título, um ser bobo da corte assexuado fruto dos sonhos, através de várias fases – ou sonhos -, onde o único objetivo é recolher o maior número de "Ideya" azuis quanto possível antes que o tempo se esgote. Colete o suficiente, e você é levado pro chefe do estágio. Falhe, e você repete a fase.
O que define NiGHTS à parte do resto não é só seu estilo visual único, mas a maneira como você atravessa o mundo. O gameplay é ditado exclusivamente por segmentos de estágios que podem se dividir em várias rotas diferentes, dependendo das suas ações. Isso, juntamente com a câmera fixa, permite explorar um mundo indolor, agradável e, acima de tudo, divertido.
A sequência pro Nintendo Wii, NiGHTS: Journey Of Dreams, foi lançada em 2008, mas recebeu uma resposta morna, principalmente devido à jogabilidade frustrante, como resultado de ter que usar o controlador de Wii pra jogar.
6. Ecco The Dolphin
Além de ser a prova de que um game sobre algo tão abstrato quanto um golfinho viajante do tempo poder ser bem sucedido, Ecco The Dolphin foi um jogo de aventura muito bom.
Partindo da premissa de que os mares da Terra estão sujeitos a um ciclo eterno, onde uma vez a cada 500 anos, a vida nos oceanos é exterminada por uma espécie alienígena, Ecco é deixado pra trás após seu bando ser raptado e sai numa jornada pra resgatar seus amigos e destruir a ameaça. Tal como acontece com muitos jogos da década de 90, Ecco é uma aventura side-scrolling, e também é absurdamente difícil.
Dark Souls parece um piquenique em comparação. Sua dificuldade notória na época ajudou a impulsionar Ecco acima dos seus similares, e se uma sequência fosse lançada, a Sega seria sensata em manter a dificuldade íngreme intacta como uma homenagem aos fãs do jogo original. Várias sequências foram lançadas após a primeira aventura do Ecco, mas elas nunca foram tão bem recebidas como o primeiro lançamento.
7. Phantasy Star Online 2 (Versão Ocidental)
Depois de ter sido lançado em 2012 pro público japonês, Phantasy Star Online 2 tem atualmente mais de 2 milhões de contas cadastradas e cresce cada vez mais.
A sequência de um jogo que, essencialmente, foi pioneiro entre os jogos online pra consoles, PSO2 é único no gênero MMO na medida em que evita a fantasia em favor de uma ficção científica. Sem nenhum concorrente real no Ocidente em termos de configuração, a contínua falta de comunicação por parte da Sega sobre uma versão americana e europeia do PSO2 é, no mínimo, constrangedora, especialmente porque os arquivos de idioma localizado já foram encontradas dentro do jogo.
Até agora, o lançamento ocidental do PSO2 está confirmado pela Sega, mas quando isso vai realmente acontecer é uma incógnita.
8. Panzer Dragoon
Panzer Dragoon fundiu quase perfeitamente os gêneros de tiro e RPG. Com um herói sem nome montado no seu próprio dragão, seu único objetivo real era se desviar de qualquer coisa que parecesse remotamente ameaçadora e, ao mesmo tempo, matar tudo à vista. Uma premissa simples, claro, mas uma decisão que gerou várias continuações e um sucessor espiritual na forma de Crimson Dragon – um título de lançamento pro Xbox One.
Devido ao seu desenvolvimento tortuoso – era originalmente um título pro Kinect que se reverteu pros controles tradicionais- Crimson Dragon foi mal recebido pelos críticos, sendo uma imensa confusão de ideias que se mostrou promissor, porém de má execução. Contudo ainda há um enorme potencial na série.
9. Jet Set Radio
O epítome do divertido: tanto Jet Set Radio quanto Jet Set Radio Future sacudiram o mundo dos jogos quando foram lançaram. Conhecido também por sua jogabilidade elegante e pelo estilo visual cel-shaded pioneiro, ambos os jogos foram aclamados pela crítica pela jogabilidade inovadora, charme estilístico e apelo global pra uma audiência de nicho.
Como parte de uma gangue de patinação vivendo numa Tóquio fictícia, o jogador tem a opção de jogar como vários patinadores diferentes em sua jornada pra libertar a cidade da sua censura totalitarista. Através da arte anarquista do grafite, combinado com o esporte alternativo da patinação, o jogador está à solta em vários locais diferentes pra fazer suas manobras, disseminar sua arte pelos muros e evitar qualquer forma de autoridade em sua jornada pra pintar a cidade em cores psicodélicas.
Nenhum outro jogo conseguiu igualar Jet Set Radio em termos de jogabilidade e apenas um outro título vem em mente quando se pensa em grandes exemplos do estilo visual cel-shaded: o igualmente brilhante The Legend Of Zelda: The Wind Waker.
10. Shenmue
Quatorze anos. Quatorze anos sangrentos desde que Shenmue II foi lançado.
Com exceção de Half-Life 3, nenhuma outra série de games tem uma sequência tão aguardada quanto um Shenmue III. Pra dar uma breve aula de história pros desinformados – por mais improvável que possa ser -, a série Shenmue, desde o início, foi concebida pra ser uma trilogia que detalha a vida de Ryo Hazuki e sua busca por vingança depois que seu pai foi assassinado pelo enigmático Lan Di.
Assim começa a jornada de Ryo pra investigar o paradeiro do assassino de seu pai através da interação com a população local de sua cidade natal, Yokosuka.
Shenmue é talvez um dos maiores jogos de aventura de todos e é frequentemente elogiado por críticos como sendo um dos melhores jogos de todos os tempos, com recursos visuais pioneiros na época de seu lançamento, uma narrativa emocionante e seu mundo completamente interativo.
Infelizmente, em partes devido às más vendas de Shenmue II, a Sega engavetou indefinidamente Shenmue III e frequentemente se desvia de perguntas sobre a sua existência e se ele um dia será lançado. Há rumores de que o diretor do jogo está cogitando lançar um Kickstarter pra encerrar a trilogia, nos dando esperanças de que poderemos um dia terminar a missão de Ryo.
frankssdd 27 Jan, 2015 16:30 0
iGhosthy 27 Jan, 2015 16:05 2
chucky515 27 Jan, 2015 15:31 0
arkhla 27 Jan, 2015 15:20 0
DINOCRY?
bane727 27 Jan, 2015 10:57 0
cuceta 27 Jan, 2015 10:51 0
MrDarkness 27 Jan, 2015 07:34 1
Nights foi remasterizado num tem muito tempo, até tenho ele na minha biblioteca Steam.
Phantasy Star pra mim não deveria ter saído do offline, joguei muito no mega drive e um bocado no PS2...
E tem muito jogo que poderia entrar na lista facilmente! Num me lembro de nenhum beat'em up legal pra geração passada, bem que poderiam fazer um novo streets of rage.
roxala 27 Jan, 2015 01:14 4
TONY MIG 26 Jan, 2015 22:53 0
cissogarcia13 26 Jan, 2015 22:44 6
pelamor, né??!!!!! eswat, shinobi. the capatak, kid camaleon, kenseiden, etc, etc, etc
rosstler 26 Jan, 2015 22:28 0
Edu0101 26 Jan, 2015 22:09 3
kd alex kidd? golden axe? streets of rage?
maioria dos jogos ae nao tem nem sentido ter jogos novos...