HD e HDs externos: tecnologia caminha para o fim?
Desde o primeiro computador pessoal, ainda nos anos 1980, os discos rígidos, que chamamos de HD, são os responsáveis pelo armazenamento de dados. Mas a tecnologia avança e, hoje, os SSDs são a opção para quem quer um computador com ótimo desempenho.O interior do disco rígido revela partes móveis propensas a problemas
A mesma lógica vale para os HDs externos. Com o tempo, pendrives, que nada mais são do que SSDs portáteis, ganham mais capacidade e podem acabar disputando o espaço com os discos rígidos convencionais.
Essas duas tecnologias convivem no mercado há alguns anos. Até aqui, os SSDs não foram capazes de tornar os HDs inviáveis. Mas a tecnologia continua evoluindo e a perspectiva de preços mais atraentes pode mudar esse cenário.
Completamente eletrônicos, os SSD são mais rápidos
Entre as razões para que os discos rígidos magnéticos não tenham sido aposentados, estão os preços das duas tecnologias e algumas limitações presentes nos SSDs, que tornam essa solução ainda restrita e distante da realidade de uso de muita gente.
O que é disco rígido?
HDs ainda são imbatíveis no preço
HDs são equipamentos constituídos de uma placa eletrônica que abriga os controladores, que são responsáveis pelo funcionamento do dispositivo, e do disco rígido propriamente dito: um, ou vários, discos cobertos de uma camada de material magnético, responsável por manter os dados gravados e disponíveis para a escrita.
Vantagens: a tecnologia de gravar informação magneticamente é bem antiga, o que significa que há um domínio bem disseminado sobre ela em todos os lugares (é o princípio das antigas fitas cassete). Isso também significa que o custo dos materiais envolvidos é baixo, o que garante preços mais competitivos no mercado e a capacidade de desenvolvimento de HDs com capacidades de até 4TB. Outra vantagem do HD é que, se ele não sofrer danos, pode apagar e escrever dados por décadas.
Desvantagens: há dois grandes problemas quando o assunto são discos rígidos. Primeiro, eles não são tão rápidos, ao menos quando o assunto são usos bastante exigentes em termos de processamento. O segundo problema é que não são confiáveis: uma simples pancada pode inutilizar um HD, algo bastante frequente com discos externos e com notebooks. Essas duas limitações têm origem na engenharia por trás do HD: ele depende de motores e partes móveis, que sofrem desgaste e estão sujeitos a problemas físicos, na maioria dos casos, irrecuperáveis. Outro ponto de desvantagem é o consumo de energia alto e a elevada dissipação de calor quando operando em intensidade.
O que é um SSD?
SSDs oferecem diversas vantagens, mas o custo é alto
SSD é uma sigla, do inglês, para disco de estado sólido. Em linhas gerais, o SSD é como um grande pendrive: ele guarda arquivos em chips de silício, assim como um cartão SD ou pendrive comum. Isso faz do SSD uma unidade de alta velocidade e de maior confiabilidade. O problema, aqui, são os custos.
Vantagens: o fato de não existir nenhuma parte móvel no interior de um SSD faz com que eles sejam mais confiáveis. Há relatos de cartões e pendrives, que ficaram submersos no oceano, serem legíveis, mesmo depois da ação da água do mar. Outra vantagem do SSD é que ele oferece velocidades muito maiores que o HD: enquanto o disco rígido magnético precisa de um motor para girar e de uma cabeça de leitura que lê e escreve no disco, o SSD oferece acesso quase que imediato aos dados, já que as informações estão gravadas eletronicamente no interior dos chips. Comparado ao HD comum, o SSD consome menos energia e não aquece muito, o que permite que a curva de desempenho não sofra abalos em virtude da dissipação de calor.
Desvantagens: produzir um chip é um processo absurdamente complexo. A tecnologia necessária para isso é dominada por algumas companhias do mundo e isso é um indicativo daquela que é a grande desvantagem dos SSDs hoje: o preço. Na comparação, um HD de um 1TB pode ser comprado por R$ 200. Um SSD de mesma capacidade por R$ 1500. Uma desvantagem atual da tecnologia de SSDs é a chamada persistência dos dados. Com o uso prolongado, em algum momento, setores de memória do SSD reterão dados que não poderão ser mais apagados.
HDs serão substituídos?
Tecnologias substituem umas às outras e o futuro para os HDs só será mais sombrio quando os preços dos SSDs caírem. Até lá, o chamado custo por GB ainda é imbatível para a maioria dos usuários, que precisam de discos para guardar dados. A Seagate, por exemplo, acaba de anunciar um HD de 8 TB por US$ 260 (R$ 678, em conversão direta). Oito SSDs de 1 TB custariam muito mais do que 10 vezes esse valor.
Ao mesmo tempo, a Samsung traz ao mercado o novo Evo 850, que faz uso da tecnologia de chips em 3D. A Samsung está tão confiante na nova tecnologia que comercializa o dispositivo com garantia de cinco anos. A questão, como sempre, é o preço: a versão Pro, com garantia de 10 anos, custa US$ 650 (R$ 1691, em conversão direta).
Mas isso não significa que os SSDs sejam a melhor solução possível. A tecnologia continua progredindo e novas pesquisas em torno de soluções de armazenamento de dados, em breve, podem mudar tudo.
Há promissoras linhas de pesquisa para o desenvolvimento de mídias de armazenamento holográficas. Recentemente, a IBM divulgou informações sobre o desenvolvimento de um tipo de memória chamada de Racetrack, que usa a orientação de pequenos ímãs para reter informações e que teria a capacidade de superar em 100 vezes o poder de armazenamento dos HDs, sem o uso de partes mecânicas e com a garantia de serem usadas indefinidamente.
Francisco vr 07 Jan, 2015 16:50 1
Eu ja tive 3 HDs estragados por causa de Bad Blocks(setor danificado).
QUando comprei um SSD nunca mais tive problemas na vida. SSD é rápido, leve, esquenta nada, não exige muita energia da fonte, e é perfeito....
Rafarofa 05 Jan, 2015 16:25 2
leosenin 05 Jan, 2015 07:04 0
fabiobracinho 04 Jan, 2015 20:11 0
Pallas 04 Jan, 2015 19:41 0
Por dois anos eu consegui sobreviver com um SSD de 60GB + um HD de 1,5TR sem maiores problemas. O Windows (7, 8 e agora 8.1) sempre conseguiu se manter dentro dessa margem e ainda sobrava espaço pra drivers e um programa que outro. No entanto, 60GB realmente não se sustentam a longo prazo (o Windows come espaço com o passar do tempo), então coloquei um SSD de 120GB e nesse momento tenho 76GB livres com TODOS os drivers e programas instalados nele.
Os jogos, claro, estão no HD, mas isso mostra que, se soubermos configurar o Windows direitinho (desligar hibernação e etc), 120Gb são mais que suficientes pra viver bem.
gusoli 04 Jan, 2015 13:18 0
Cara SSD 100gb + HD 2T, o SSD de 100gb da sim pra instalar o OS e todos os drives, o resto vc coloca no HD de 2t, e grande parte das coisas que vc instala no PC vc escolhe o destino de instalação.
Formatei meu PC não faz muito tempo, to ocupando 169GB no HD, se eu tirar os jogos e algumas coisas da pasta meu computador, cai pra 65Gb.
juntal 04 Jan, 2015 12:19 0
mcdyn 04 Jan, 2015 03:26 -1
SSD de 100gb mal cabe o windows, drives de video, antivirus, atualizações e directx de jogos, sem dizer dos programas essenciais que nao redireciona instalação, e sobra muito pouco espaço pra instalar outra coisa e jogos, esses atuais de agora meu Deus, cada um ocupa + de 50gb,sem chance
mas tem vários de 240gb na kabum por 500 reais, esses vale a pena
CassioLuisRiboli 04 Jan, 2015 03:20 0
fonsecafsa 04 Jan, 2015 02:45 1
A solução por enquanto é manter os dois, um pra velocidade e outro pra armazenamento...
Ou fazer qe nem eu e esperar baixar o preço
chucky515 04 Jan, 2015 02:38 0
curti esses Racetrack mas pelo andar das coisas isso vai demorar umas 2 decadas para sair comercialmente e se sair =T
gusoli 04 Jan, 2015 01:16 0
Não exagera, SSD de 100gb vc encontra por R$250/400 Dilmas, agora se for 1000Gb ai o mais barato que eu achei foi de R$1500,00 Dilmas.
Mesmo assim ainda é caro, e isso não é so aqui no Brasil.