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Enemy Front e Lords of the Fallen são o pior e o melhor da Namco Bandai para 2014

CI Games tenta conseguir novo fôlego após Sniper: Ghost Warrior 2



A CI Games, antiga City Interactive, promete vir para 2014 com aquilo que já está acostumada a oferecer e com algo totalmente novo para consoles e PC. Na manhã da última segunda-feira (24) o estúdio acompanhou a publisher Namco Bandai em um evento especial que apresentava os principais lançamentos de 2014 e os dois jogos levados pela CI tornaram-se o centro das atenções.

Um deles, chamado "Enemy Front", segue a já tradicionais linhagem de shooters da equipe dos quais se destacam "Sniper: Ghots Warrior". Aqui como há algum tempo não acontecia, você é levado para a Segunda Guerra Mundial e encara um jornalista tentando sobreviver no bom e velho FPS de época cheio de nazistas, tiroteio frenético e aulas involuntárias de história. "Lords of the Fallen", por outro lado, é o exato oposto em sua ambientação medieval, combates mais cadenciados e um protagonista que poderia ser descrito como: "se ‘Dark Souls’ tivesse vomitado ‘Darksiders’". Ambos os jogos chegarão com legendas e manual em português.


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Infelizmente, somente "Enemy Front" tinha uma demo jogável disponível, de "Lords of the Fallen" só pude ver um trailer e uma demonstração sendo jogada pelo representante da Namco Bandai responsável pelos jogos da CI Games. Infelizmente tivemos contato relativamente breve com ambos, mas já posso dizer que senti o quanto o FPS de Segunda Guerra me pareceu genérico e como o RPG de ação lembra os últimos grandes jogos do gênero nos pontos positivos.

O problema de um bom e velho FPS é ser um bom e velho FPS

A verdade é que mesmo sendo muito bonito, "Enemy Front" me pareceu um pouco intragável. Ele usa as velhas fórmulas dos jogos de tiro com os quais já estamos acostumados. A dinâmica, a narrativa e a linearidade servem de cabrestos enquanto os tiroteios funcionam como a falsa sensação de liberdade a medida que se abriga, movimenta e atira.

Foi explicado que o jogo se passará em diferentes regiões onde foram registrados conflitos da Segunda Guerra. Na demo tínhamos o Sudeste da França, Polônia e Alemanha Nazista como cenários, cada um com características que favoreciam determinada qualidade do jogo, como a tática, a ação e a furtividade. Mas não consegui ver nenhuma delas de fato funcionando, a missão furtiva na base alemã ainda exigia que eu atirasse em luzes ou pessoas, o que tecnicamente destrói todo o sentido da coisa – ele alardeia a liberdade de ações, mas todas no fim acabam se tornando um tiroteio. – Mas, como em todo bom e velho FPS, os efeitos de luz são impecáveis e os visuais bem impressionantes para um jogo da geração antiga (embora não possamos esperar por algo assim nos consoles).




O jogo empresta elementos de seu primo "Sniper", mas mesmo assim pouco acrescenta ao gênero. A promessa é que ele se destaque pela história, mas as demos disponíveis pouco dela mostravam e a ideia de um jornalista que foi fazer a cobertura da guerra e por algum motivo decidiu pegar em armas e enfrentar os Nazistas não me parece lá muito convincente. "Enemy Front" está confirmado para PC, PS3 e 360 em algum momento do primeiro semestre de 2014.

Como se "Dark Souls" tivesse vomitado "Darksiders"

"Lords of the Fallen" foi um pouco diferente. Em algum grau tudo nele me surpreendeu, só recentemente fui tomar conhecimento sobre o jogo e a demonstração foi o primeiro contato real que tive com ele. Logo de cara o representante da Namco pediu desculpas e avisou que, para ser capaz de explicar o game e jogar ao mesmo tempo, precisaria ligar o God Mode porque sem ele essa não seria uma tarefa fácil. E esse foi o cartão de visitas do jogo, que parece beber do conceito de "Dark Souls" enquanto procura uma dinâmica um pouco mais democrática.

Ou o trecho da build foi muito bem escolhido ou o jogo transpira suas inspirações o tempo todo. A arte grita por "The Witcher", mas também tem influências notáveis de "Darksiders". "Lords of the Fallen" parece buscar a identificação com a maior parte de públicos possível, e ainda assim se demonstra bastante homogêneo em sua proposta. Nada parece estar sobrando no design do jogo, os combates e os controles vêm diretamente de "Demon/Dark Souls" – também publicados pela Namco Bandai –, mas procuram seu próprio caminho de maior dinâmica e velocidade que, de novo, lembra "Darksiders".


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Mesmo com tantas influências, o jogo ainda faz questão de mostrar características próprias. A liberdade de escolhas na hora de construir seu personagem é bem interessante. Harkyn, o protagonista, terá sempre a mesma aparência e personalidade, o livre-arbítrio do jogador fica por conta da seleção de classes, diálogos e escolha do equipamento.

São apenas as três classes básicas do "Dungeons & Dragons" disponíveis: Guerreiro, Ladino e Clérigo; como é de se esperar, cada uma tem suas próprias características, todas usam magia, mas seus feitiços são adequados às estratégias específicas de cada classe, como encantamentos de ataque para o Guerreiro, de cura para o Clérigo e de furtividade para o Ladino. Esse é o máximo de complexidade que o jogo promete para seu sistema de classes, porque todo o resto como equipamentos e estratégias de combate ficam a critério do jogador.

O exemplo que vi na demo foi bem simples. O martelo de guerra é a arma principal do Clérigo, mas você pode usar armas específicas de Guerreiro e Ladino quando bem entender, o mesmo vale para suas armaduras. Por mais que isso afete o nível de dificuldade, suas habilidades e astúcia como jogador contam muito mais para o progresso em "Lords of the Fallen". A capacidade de entender os padrões dos inimigos, superar as estratégias deles e melhor usar os recursos de seu personagem me pareceram fundamentais para a sobrevivência em um jogo que segue a escola "Souls" de desafio. Tenho boas expectativas para o título, mas ainda preciso testá-lo pra não acabar me decepcionando.




"Lords of the Fallen" chega no segundo semestre de 2014 para PC, PlayStation 4 e Xbox One.

Fonte: Pop

Comentários

27 Fev, 2014 - 09:27

Comentários

vanne00 28 Fev, 2014 00:42 1

Estou com vontade de jogar os dois games apresentados,mas o enemy fronty me chamou mais a atenção pois gosto muto de jogos de guerra influenciados por fatos reais e desde sniper elite 2 que não jogo um game bom sobre a segunda guerra.
Agora a critica apresentada pelo autor não faz sentido pois se não gosta de fps e só não jogar,todo gênero costuma a seguir um padrão,logico que existem diferenças entre os jogos mas a base são as mesmas para cada gênero.

chapolim007 27 Fev, 2014 09:58 1

otimos jogos mas ñ ta na minha lista são muitos pra zera ainda eauehaee

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