Os 10 melhores jogos independentes de 2013
2012 foi o ano dos indies, mas 2013 também não deixou a desejar no cantinho mais artesanal da indústria. Tivemos dezenas de jogos independentes incríveis durante o ano que passou, tantos que vale a pena fazer uma listinha com os nossos favoritos.
Muitos dos indies deste ano foram feitos por um ou dois desenvolvedores, na raça. Outros, conseguiram investimentos imensos em sites como Kickstarter, e conseguiram uma qualidade de produção de dar inveja até para grandes estudios tradicionais.
Separamos aqui dez dos melhores indies que deram as caras durante este ano, mas se o seu favorito não apareceu na lista fique à vontade para opinar nos comentários.
Gunpoint
Para um jogo feito por uma única pessoa, Gunpoint é uma proeza sem tamanho. Simples, extremamente bem pensado e desafiador, o joguinho de espião pode não ser muito longo, mas vai manter você entretido por muito tempo.
E quando você acabar a aventura, pode se aventurar no modo de criação de fases e compartilhar com a galera online. É um daqueles games infinitos que vai render boas ideias por muitos e muitos anos.
Outlast
O Amnesia 2 não foi lá muito bom, mas tivemos Outlast para saciar nosso desejo por bons jogos de terror. E apesar do gênero estar escasso, esse indie da Red Barrels consegue compensar com uma aventura macabra, pesada e bastante agoniante.
Trabalhando numa mistura bem dosada de sustos cretinos e uma atmosfera macabra no melhor estilo Silent Hill, e te mantendo completamente indefeso por toda a duração do game, Outlast é o melhor jogo de terror do ano.
The Stanley Parable
Esse não é exatamente um jogo de 2013, já que o mod que deu origem ao jogo foi lançado há muitos anos. Mesmo assim, a sua nova e melhorada versão adiciona tanto à aventura inusitada de Stanley que merece um espacinho na lista.
The Stanley Parable é uma discussão bem humorada e bastante necessária sobre a importância das narrativas na mídia interativa, e deve ser jogado por qualquer um que curte boas histórias nos games.
Towerfall
Towerfall não é apenas um dos melhores jogos indies do ano. Ele é um dos games mais divertidos que já joguei na minha vida. Com uma pegada meio Mario Party, meio Super Smash Bros, esse jogo consegue gerar momentos hilários e emocionantes com um dos melhores multiplayers locais já inventados.
Melhor ainda é saber que há um belo toque verde-e-amarelo nesse game. Todas as artes de Towerfall foram feitas pelo casal prodígio do estúdio brasileiro Miniboss.
Gone Home
Gone Home é um caso único entre os indies de 2013, porque fica ali se equilibrando na linha tênue que separa jogo e experiência interativa. Por sorte, o primeiro jogo do estúdio indie The Fullbright Company consegue se distanciar o bastante dos problemas que assolam o linear e pedante Dear Esther.
Mais do que isso, Gone Home consegue ser uma aventura íntima e extremamente emocionante que é muito difícil explicar sem estragar para quem ainda não jogou. Vá curtir esse joguinho de mente aberta e sem preconceitos, e você provavelmente vai se surpreender positivamente.
Rogue Legacy
Não sendo muito fã de roguelikes – culpem os meus nervos fracos e a falta de paciência–, Rogue Legacy só chamou minha atenção quando surgiu uma polêmica sobre a classificação ‘Gay’ de alguns personagens criados aleatoriamente no jogo. "Que estranho, a característica ‘gay’ desse personagem não muda em nada, ele é completamente normal", perguntou um usuário do NeoGAF em um post sobre o game. "Acho que essa é a intenção", respondeu outro usuário na sequência.
O brilhantismo de Rogue Legacy é justamente esse: tratar das características de cada membro da linhagem de heróis que você manda para vasculhar o castelo do jogo com muito bom humor, a exemplo dos conceitos geniais que modificam a jogabilidade, como os personagens que sofrem de flatulência (ele fica soltando gases o tempo todo) ou os que tem daltonismo (e então o jogo muda o esquema de cores) ou dislexia (e as placas dentro do castelo ficam todas embaralhadas).
Longa vida aos jogos que não ficam fazendo piadas forçadas e metem um monte de referências soltas, mas sabem criar um humor inerente ao próprio game design.
Shadowrun Returns
Provavelmente passei mais tempo jogando e falando sobre Shadowrun Returns neste ano do que qualquer outro game. Interessantemente, eu nem tinha ouvido falar do game original pro SNES até eu saber que estavam fazendo o reboot, mas fiquei obcecado pela história do universo Shadowrun assim que comecei a jogar a nova versão.
Há anos não jogava um RPG por turnos tão bem escrito, divertido e desafiador quanto Shadowrun Returns. Seus personagens são tão profundos quanto o excelente diálogo escrito para eles e suas batalhas são tão empolgantes quanto você se preparou para elas. É a resposta classuda para todos aqueles que reclamam da escassez de RPGs cyberpunks no mercado, e de quebra, carrega toda uma comunidade que continua produzindo novo conteúdo diariamente para o jogo. Puro sucesso.
Thomas Was Alone
Aposto que não vou ver tantas menções a Thomas Was Alone nas listas de fim de ano. Essencialmente, ele não apresenta nada muito escandalosamente novo no gênero de jogos de plataforma, e a arte também não tem nada de espetacular. Então, o que esse game está fazendo aqui?
A desconstrução dos personagens de Thomas Was Alone é simplesmente uma das representações narrativas mais interessantes de 2013, logo ao lado de The Stanley Parable. Por debaixo da voz soturna e poderosa do narrador, é contada uma história profunda sobre relacionamentos e o sentido da vida usando exclusivamente formas geométricas simples. Vai-se a empatia por figuras humanas e de repente entramos em uma complexa narrativa abstrata.
Um jogo que consegue me fazer importar com os sentimentos e tribulações de um quadrilátero merece toda a minha atenção.
Papers, Please
De forma simples e charmosa, Papers, Please conseguiu transformar uma tarefa arduamente burocrática em uma das histórias mais dramáticas que já vi em um game.
Colocando o jogador no papel de um agente de imigração na fronteira de um país tomado por uma ditadura, o game faz com que você acabe ficando tocado com a história pessoal dos pobres imigrantes que passam pela sua cabine. De repente, carimbar passaportes e verificar impressões digitais deixa de ser um trampo chato para se tornar uma representação da desumanização dos processos burocráticos migratórios.
Ridiculous Fishing
Seguindo o mesmo conceito usurpador de Papers, Please, Ridiculous Fishing transforma uma tediosa pescaria em um sessão de adrenalina submarina e peixes explodindo no ar, e ainda consegue contar uma história triste sobre famílias e velhas tradições.
Além disso, é um desses raros jogos de mobile que se encaixam perfeitamente com a plataforma na qual ele roda, sabendo explorar tanto os sensores de movimento do tablet/smartphone quanto a tela de toque.
akuman01 31 Dez, 2013 21:49 0
ukrania 31 Dez, 2013 14:40 0
gamekiller07 31 Dez, 2013 12:00 1
Downgrade 31 Dez, 2013 06:26 0
douglaswendell 31 Dez, 2013 03:36 0
chucky515 31 Dez, 2013 01:38 2
jogo muito fera '-'
Rael_MK 30 Dez, 2013 18:10 2
Se vcs se incomodam tanto assim com isso, pq não redigem sua próprias postagens e colaboram com a Tribo?
Nem de copiar e colar vcs se dão o trabalho, não tem do que reclamar.
KnightMcKal 30 Dez, 2013 18:02 3
Marlon018 30 Dez, 2013 15:29 0
Luchta 30 Dez, 2013 13:22 0
Cara Papo & Yo e Dust: An Elysian Tail são de 2012, apesar da versão PC ser de 2013, mas o que vale é o ano de lançamento. De resto eu concordo faltou muito jogo bom nesta lista.
Para mim o melhor jogo e que mais joguei foi Don't Starve o jogo de sobrevivência 2D mais legal que já joguei e mais desafiador. A Kleei entreteniment sabe mesmo com fazer bons jogos 2D. O jogo teve a versão BETA em 2012, mas o lançamento oficial foi esse ano.
Outro jogo excelente foi Contrast, pena que foi muito curto, eu achei excelente a história e a forma criativa dos quebra cabeças. Não entendi porque a critica caiu em cima do jogo.
Brothers - A Tale of Two Sons é outro jogo que é curto, porém muito marcante, o ambiente e a jogabilidades são inovadoras, não é a toa que ganhou como melhor jogo de Xbox 360.
Starbound é outro indie excelente.
Gone Home é um lixo...
Deniel Snake 30 Dez, 2013 13:17 0
Concordo, esse Gone Home nem deveria ser chamado de jogo, vc não faz nada alem de ler fofocas sobre os pais e a irmãzinha lésbica da protagonista, o jogo não traz nenhum desafio, nem diversão, é só uma fofoca em forma de jogo, alem de ser muito gay é muito entediante, eu queria o meu dinheiro de volta tb, com os R$ 35,00 nessa promoção de fim de ano, daria para comprar alguns bons jogos no Steam.
zunzungo 30 Dez, 2013 13:07 -1
Na verdade, verdade mesmo, é que aqui vejo quase todo o conteúdo do Kotaku, eterno Copiar e colar...