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Assassin's Creed | Criador da série fala sobre jogo no Egito e as novidades de Black Flag

Roteirista fala sobre a violência nos jogos da franquia



Em uma entrevista exclusiva, conversamos com Corey May, roteirista dos jogos da franquia Assassin's Creed. Ele falou sobre o que podemos esperar de Assassin's Creed IV: Black Flag, a violência nos jogos e se um diz veremos Assassin's Creed no Egito.



Quais histórias o inspiraram para escrever a série?

Corey May: Em relação à inspiração, é difícil falar uma só coisa. Eu posso falar de algumas coisas que marcaram. Eu acho que é a reunião de todos os jogos que eu já joguei, de todos os filmes que eu escrevi e todos os livros que li, mas eu acho que você quer algo mais específico. Então, eu falaria de duas influências maiores.

A primeira é uma série de jogos chamado Ultima, que começou no início dos anos 80 e e continuou por um bom tempo. Na verdade, a última encarnação acabou de sair para iOS. Mas em Ultima 4, 5, 6 e 7, foi a primeira vez que eu me senti atraído para um mundo virtual. Eles estavam em um mundo aberto, em um momento em que isso não existia. Você caía nesse ambiente gigante e e você podia explorar no seu próprio passo, descobrindo novas cidades, calabouços, pessoas novas para se juntarem a você. Isso teve uma grande influência em mim.

E havia um jogo específico na série chamado "Ultima VII Part Two: Serpent Isle". E se passava em uma civilização perdida precursora, o que, de muitas formas, me empolgou e me inspirou em criar a primeira civilização do universo de Assassin's Creed. E a minha outra grande inspiração vem de um livro chamado "Mundos em Colisão", de Immanuel Velikovsky, e é um livro de não ficção, porque se aproxima mais de uma pseudociência, mas ele ainda acreditava que era verdade.

O livro olhava para o começo da nossa história e como as coisas que atribuíam para entidades mitológicas talvez tivessem explicações naturais ou científicas. Então, ele percorre diferentes versões de mitos de criação ou eventos bíblicos e fala das formas que talvez eles tivessem mais explicações práticas ou científicas, que foram mal interpretadas como sendo divinas. Então, a ideia de segredos e civilizações perdidas no tempo foram coisas que me inspiraram para a história de Assassin's Creed.

O que os fãs podem esperar de Assassin's Creed IV: Black Flag?

CM: Eu posso dizer que é muito empolgante. Eu posso dizer que Edward Kenway é um herói fantástico. Que o mundo que eles criaram é bonito e convincente e há muito o que aprender sobre a era de ouro da pirataria. Uma coisa que eles falaram muito na produção é que isto não seria um "Piratas do Caribe".

Não é sobre ganchos, papagaios e tampões de olho, esse tipo de coisa, então é muito interessante e tem uma visão relativamente precisa do que era a pirataria. Você não vai ficar correndo constantemente procurando por tesouros cheio de ouro. Você vai poder ver como as comunidades de piratas eram, qual a filosofia que os unia, pelo que eles lutavam diariamente ou o que eles queriam. Então, é uma época muito rica e interessante, há muitos personagens incríveis para os jogadores conhecerem e passar tempo.

Onde você gostaria que se passasse o próximo jogo?

CM: Eu tenho preferências. É muito importante dizer que o que disser, não significa que terá um. São só coisas que são pessoais para mim ou coisas que eu prefiro. Obviamente, quanto mais tempo eu passo no Brasil, eu fico mais empolgado em achar uma forma de se fazer algo que passasse aqui.

Eu acho que o país de vocês tem uma história incrível e a geografia, os espaços completamente diferentes, seja a grande cidade de São Paulo, a floresta ou as praias, esses tipos de vistas são ótimos para a franquia de Assassin's Creed. Então, eu amaria ver algo que se passasse no Brasil.

Eu também gosto muito da Era Vitoriana de Londres. Eu acho que seria uma época muito empolgante. E também gosto da Índia. Há, na verdade, uma HQ que estão fazendo se passa lá, então isso é bem empolgante para mim.

O que você acha dos comentários sobre a violência nos jogos da franquia?

CM: Os games sempre foram desenhados para lidar com isso. Em um dos jogos... Em todos os jogos, na verdade, há um sistema em que é dito para os jogadores não machucar pessoas inocentes, não machucar cidadãos.

A primeira regra do culto de verdade, que os assassinos nos nossos jogos seguem é: nunca machucar um inocente, não fazer nenhum mal a eles. O jogo constantemente avisa se você faz isso e em alguns jogos, você retrocederá e e será forçado a começar de novo, se você cometer violências fora da lei ou se você for atrás de muitos cidadãos.

E outra coisa é que o game é uma simulação, certo? Você está sempre jogando com alguém que está dentro do Animus e isso está recriando uma época. Então, nós não fingimos estar criando uma simulação do mundo real. Nós não tentamos falar que você está assumindo uma pessoa que existe no mundo moderno, alguém dentro de uma simulação.

Então, eu acho que dessas formas, nós tentamos evitar essa violência e e essa é a nossa forma de lembrar os jogadores que violências sem sentido ou motivo não são normalmente a resposta e se você quer fazer isso, você faz ambiente simulado, dentro de uma simulação. Você deixa lá e fica lá.

Nós alguma vez veremos Assassin's Creed no Egito?

CM: Nós já conversamos sobre isso, mas a paisagem é difícil e as cidades, pelo menos como elas eram na época, não seriam particularmente altas, então escalar seria complicado. Eu sei que parece legal escalar uma pirâmide, mas eu acho que depois de uma ou duas vezes subindo uma, seria...

Havia desafios lá. Não é impossível, mas não sei se seria possível fazer um jogo inteiro lá. Nós teríamos que realmente pensar como usaríamos os nossos pilares nesse ambiente. Eu adoraria ver algo no Egito, mas eu não sei se vai acontecer.

Assassin's Creed IV: Black Flag será lançado em 29 de outubro.

Fonte: Omelete/Uol

Comentários

28 Set, 2013 - 19:05

Comentários

Sawlyn 29 Set, 2013 15:03 0

Excelente escolha vair ser algo grande, demais, pode tbm usar a China, Japao, India, Império Persa, Romano, Grego, Australia, Frances, Russia seria interessante...
De boa ate o Haiti seria melhor que Brasil, não querendo ser injusto, guerra no Brasil sempre foi na covardia, quando não ganhava no suborno... : |

DIOEN 29 Set, 2013 05:21 0

no Egito seria legal mesmo seria bem no estilo Prince of pérsia

Bom lugares não falta, mas tem que ser um enredo muito legal e emocionante capaz de fazer o jogador ficar vidrado por horas e repetir o jogo varias vezes :)

Coisa que não aconteceu comigo em Assassins Creed 3

israelg1 28 Set, 2013 23:52 0

se fizece no brasil poderia fazer sobre a guerra do paraguai q teve brasil,argentina e acho q uruguai

MaxRE_EVIL 28 Set, 2013 20:43 5

Deveria ter Assassin's Creed na China e no Japão
http://media.sedentario.org/2013/01/zHF2l.jpg
http://jovemnerd.ig.com.br/wp-content/uploads/AC140105.jpg
http://fc05.deviantart.net/fs71/i/2011/263/f/c/japanese_assassin__s_creed_by_txikimorin-d4agfmh.jpg
http://www.admemento.com/images/AC-CarteBlanche.jpg

Erique 28 Set, 2013 19:44 0

Eu vi a Live que a Ubi fez com ele d, o cara e **** dms