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Acompanhe a evolução dos jogos de ação ao estilo "Metroidvania"



Os jogos de plataforma sempre tiveram o seu lugar ao sol durante todas as gerações que passamos até agora. Seja em 2D ou em 3D, é um gênero com muitos representantes, e agrada aos jogadores em geral. No entanto, existe um subgênero que consegue despertar paixão onde passa, conta com defensores ferrenhos, e cada lançamento de um jogo nesse subgênero é muito comemorado. Estamos falando do gênero "plataforma de progressão lateral não linear". Estamos falando do gênero "Metroidvania".

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O termo "metroidvania" foi usado pela primeira vez por Scott Sharkey, editor do 1UP, e é, em linhas gerais, usado para descrever jogos que contém alguns elementos de gameplay particulares que ficaram famosos com os jogos "Metroid" (1986), para o Nintendo Entertainment System, e pouco depois com "Vampire Killer", da série "Castlevania" (1986). No entanto, esses dois jogos não foram os primeiros a apresentar as características de um metroidvania. "The Castle" para MSX, também de 1986, tinha um cenário labiríntico com 100 salas em um castelo, onde o jogador deveria resolver puzzles em cada sala a fim de salvar a princesa.

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"Brain Breaker" (nome bem sugestivo), para o Sharp X1, pode ser considerado o grande pai do gênero. Desenvolvido por Hiroshi Ishikawa e publicado pela Enix, é classificado como um "adventure de plataforma de mundo aberto" épico. Uma pena que só saiu no Japão.

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São característicos desse gênero um cenário labiríntico não linear, com áreas não alcançáveis em um primeiro momento até que um certo item ou habilidade seja conseguida pela personagem; power ups são conquistados com o progresso da história, que deixam o seu personagem com mais habilidades do que começou originalmente; diferentemente dos jogos de progressão lateral, o jogador pode explorar livremente a tela para a direita e esquerda, não estando limitado somente a ir para a direita e subir/descer; e por último, mas não necessariamente presente em todos os jogos do gênero, elementos de RPG, como evolução de níveis da personagem, que muda significantemente a dinâmica do jogo, uma vez que o desafio do jogo não ficará restrito somente aos Power ups adquiridos, mas também à maneira de jogar e enfrentar os desafios.

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Exatamente por essa dinâmica distinta, e por não necessariamente levar o jogador invariavelmente de ponto A até ponto B é que o gênero conquista tantos jogadores. Seus maiores representantes são alguns jogos da Série Metroid, como Metroid, Metroid II – Return of Samus, Super Metroid, Metroid Fusion, Metroid: Zero Mission, e da série Castlevania, como Symphony of the Night, Circle of the Moon, Harmony of Dissonance, Aria of Sorrow, Dawn of Sorrow, Portrait of Ruin e Order of Ecclesia (sempre títulos excelentes). Vale lembrar que, apesar de "Symphony of the Night" ser um dos títulos mais adorados pelos jogadores, a série Castlevania começou no gênero com o jogo "Vampire Killer", também de 1986 (o primeiro Metroid foi lançado em Agosto de 86, e Vampire Killer no fim de outubro de 86).

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Felizmente, a representação no estilo "metroidvania" não é feita somente de jogos dessas duas séries. Ótimos jogos apareceram ao longo dos anos, enriquecendo o gênero, e por vezes ocupando o espaço deixado pela falta de lançamentos. Mega Man ZX, para Nintendo DS é um excelente exemplo, com o gênero sendo aproveitado pela Capcom no grande universo do Blue Bomber. Shadow Complex é o representante do Xbox 360, com um visual 2,5D extremamente apurado, uma história cheia de reviravoltas, e mecânica que não esconde a inspiração em Metroid/Castlevania. Guacamelee é outro ótimo exemplo, lançado para PSVita e PS3, combinando muito humor e referências (digamos homenagens) a jogos como Zelda, Mario, Mega Man, e veja só, até Metroid.

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Outros representantes poderiam ser adicionados aqui, como Batman Arkham Asylum e City, Darksiders, e porque não, os jogos da série "Prime" de Metroid. Apesar de ser muito evidente que a transição do gênero "metroidvania" está acontecendo com força total para o 3D, suas raízes fortes no 2D ainda acalora muitos debates entre os fãs.

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E não para por aí. Devido ao sucesso recente dos jogos do gênero nas plataformas portáteis, parece que este é o nicho onde o estilo terá vida longa. O recém-anunciado "Batman: Arkham Origins Blackgate", para 3DS e Ps Vita, vêm com a promessa de ser uma ótima adição à biblioteca do estilo metroidvania. Contando com o universo do Cavaleiro das Trevas, a produtora tem à mão todos os elementos para um excelente jogo. Esperamos que o seu provável sucesso seja uma garantia à sobrevivência e vida longa desse gênero tão venerado pelos jogadores.

ImagemJá pensou se Mario tivesse um jogo no estilo? Imagem

Fonte: Gamehall/Uol

Comentários

14 Set, 2013 - 19:04

Comentários

ananindeua 15 Set, 2013 08:36 3

castlevania e metroid são jogos que parece que não envelhecem sempre da vontade de jogar de novo,principalmente o super metroid do super nes e o castlevania sinphone of the night.

cissogarcia13 14 Set, 2013 20:54 0

Guacamele em pra PC.

VelhoGamer 14 Set, 2013 20:45 0

Metroid e o street fighter dos jogos de luta,assim como SF inventou o jogo de luta ele junto com zelda praticamente inventou o openworld rsrsrsrsr.