Jovem mata a própria mãe depois que ela o proíbe de jogar Call of Duty
Não está sendo um fim de semana muito fácil para a reputação dos games. Ontem falamos sobre um adolescente que havia cortado a garganta de outro por conta de desavenças em partidas online de Gear of War 3. Agora descobrimos que, na última sexta (3), uma corte americana do estado de Iowa ouviu a primeira audiência sobre um caso igualmente bizarro: um garoto de 14 anos matou a própria mãe com um rifle que havia ganhado no seu aniversário de 11 anos depois que ela o proibiu de jogar Call of Duty.
A tragédia aconteceu no dia 24 de março de 2012. Noah Crooks, da cidade de Osage, Iowa, ligou desesperado para a polícia depois de atirar 20 vezes na sua mãe. A vítima, Gretchen Crooks, confiscou o videogame do garoto três horas antes de ser morta, o que a justiça acredita ter sido a razão pelo surto de Noah. Foi a primeira vez que um homicídio foi registrado na cidade desce 1898.
Nesta semana, a corte ouviu as gravações gravadas pela polícia naquela noite. "Eu não estou brincando. Ela está morta. Eu estou assustado. Matei minha mãe com o [meu rifle de calibre] .22. Não sei por que fiz isso", ele disse ao atendente da polícia. "Tentei estuprá-la. Tentei, mas não consegui." Ele também disse que estava jogando Call of Duty e que sua mãe havia tirado o game dele por conta de suas notas ruins na escola. "De repente, me deu alguma coisa", ele disse.
É importante notar que Noah estava claramente alterado durante toda a sua ligação para a polícia. O acusado passou vários minutos repetindo a mesma coisa, e depois comentou que não acreditava que havia matado sua mãe depois dela ter preparado rosquinhas caseiras para ele naquela noite. Ele também sabia que, a partir de então, sua vida não seria mais a mesma. "Vou ter que me mudar. Vou para a cadeia. Tentei estuprar minha mãe. Quem tenta estuprar a própria mãe? Minha vida acabou", disse o garoto.
O rifle era um presente de aniversário que a sua mãe tinha dado quando Noah completou 11 anos. Vale lembrar que, nesta semana, um garoto de cinco anos do Kentucky matou sua irmã pequena acidentalmente com um rifle do mesmo calibre, feito especialmente para crianças. Pode ser estranho para a nossa cultura brasileira, mas esse tipo de armamento é muito comum nos EUA.
Os advogados de Noah começaram a audiência do caso ouvindo testemunhos de um amigo do garoto com quem ele jogava Call of Duty online. A defesa queria provar que Noah sofria de transtorno explosivo intermitente, um problema psicológico caracterizado por frequentes surtos impulsivos de violência e agressão.
Durante a sua ligação para a polícia, Noah falou repetidas vezes que achava que sofria de transtorno de déficit de atenção. "Me sinto como um louco, mas eu sei que não sou", disse o garoto.
Dayco 10 Mai, 2013 21:42 1
Vai com Deus Gretchen Crooks.
hawinddras 10 Mai, 2013 12:07 1
balmnte 10 Mai, 2013 11:50 1
marlon10 09 Mai, 2013 19:02 1
maverikhunter 08 Mai, 2013 16:11 1
ALLMAQ 07 Mai, 2013 22:26 5
sevencover 07 Mai, 2013 21:06 5
shakerlucas1 07 Mai, 2013 20:06 1
alexandre 123 07 Mai, 2013 20:04 2
luizmar1973 07 Mai, 2013 19:54 1
RafaelD 07 Mai, 2013 19:40 2
nunash 07 Mai, 2013 19:17 3