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Lost Planet 3: Preview do game que será uma prévia do que aconteceu nos demais jogos da série Lost Planet

Lost Planet 3 como foi o início da colonização em E.D.N.III



Dois anos após o lançamento um tanto conturbado de Lost Planet 2, devido, principalmente as suas características 'obrigatórias' de um cooperativo online com amigos, a série focada no planeta congelado E.D.N. III, por ironia, acabou na geladeira da Capcom. De volta aos holofotes da empresa, o próximo lançamento levará a trama para os primórdios dos acontecimentos envolvendo a gigante Neo-Venus Construction (NEVEC) e a guerra contra os Akrids, raça alienígena hostil que habita a região.



Lost Planet 3 é uma prequela, focada na vida de Jim Peyton, um freelance dedicado e com uma família para cuidar. Ele foi escalado para substituir um outro funcionário da empresa, cujo o desaparecimento está envolto em mistérios. A narrativa de Lost Planet 3 segue uma linha completamente diferente de seus antecessores, desenvolvida de uma forma mais imersiva para o jogador.


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A câmera mais próxima e outros recursos de uma nova mecânica - agora utilizando a Unreal Engine 3 e não mais a MT Framework, cortesia do estúdio de desenvolvimento que trabalha em parceria com a Capcom Japan, o californiano Spark Unlimited (responsável também pelo novo game de Keiji Inafune, olha só...) - fizeram muito do que era 'normal' em Lost Planet mudar. Mas talvez, para melhor.



Na direção, o criador Kenji Oguro trabalha de perto para uma experiência diferente, mas ao mesmo tempo sem deixar de lado aspectos importantes do game. Os Akrids aracnídeos continuam basicamente os mesmos, sempre agressivos e atacando em grupos. Alías, durante uma das passagens da demonstração, o desespero de encontrar as paredes em movimento, tamanha a quantidade de alienígenas presentes no cenário, era bastante corriqueiro. E também satisfatório.




A curta duração da demonstração não contribuiu para a empatia com o personagem ou sua história. A mecânica simples, mas eficiente também não empolga e traz muitas novidades, exceto, talvez, pelo sistema que envolve a sua proximidade com algum veículo (ou base). Caso você se afaste muito, seu HUD - com marcadores de munição e mapa) desaparece, deixando-o às cegas. Aquela sensação de não saber o que virá pela frente contribui bastante para deixar o jogador desconfortavelmente na beira da cadeira.



Não que Lost Planet 3 tenha se tornado um survival ou coisa do tipo. Ainda lembro das brincadeiras durante a exibição dos trailers de Dead Space 3 e Lost Planet 3, que pareciam terem trocado entre si suas temáticas. Mas não se preocupe, ele ainda é um jogo focado na ação, mas a adição de partes um pouco mais tensas são bastante bem-vindas.

A localização dos menus e das legendas tornou-se um padrão para a Capcom. E ela continua muito boa, sem erros de português e padronizada em até duas linhas de texto. Nada daquelas legendas gigantescas que cobrem metade da tela. Ah, e vale comentar também a descontração das mesmas, muitas vezes se apossando de gírias mais casuais, como "Caraca", por exemplo. Tudo bastante natural, tranquilize-se.



Ainda em desenvolvimento, deu para perceber pequenos problemas na sombra dos personagens, na solidez de cada modelo apresentado na principal base de comando do game e também de algumas texturas presentes nos objetos, aliens e armaduras. Mas os efeitos de luz, neblina e das mudanças climáticas são bem agradáveis. É bem comum sofrermos com uma nevasca ao mesmo tempo que precisamos combater uma legião de Akrids enquanto buscamos abrigo em nosso Mecanotriz equipado com gancho e broca de perfurar.


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Sim, a ação com Mechs continua firme e forte em Lost Planet 3. Não deu para brincar muito com o Mecanotriz de Jim, mas pilotá-lo durante as poucas passagens existentes da demonstração foi uma experiência satisfatória. Se os produtores me permitem uma crítica construtiva aqui, aumentaria a sensação de 'peso' do robô de alguma forma. Talvez um feedback maior da vibração no controle ou com passadas mais profundas, já que quando estamos a pé, dá para sentir um pouco a diferença entre correr no piso de metal e na neve fofa (pouco, mas dá).



Pela disposição dos menus de acesso ao jogo, é possível notar espaços destinados a missões paralelas, provavelmente adquiridas durante suas passagens na base de operações em E.D.N. III. Além disso, personalizações de armas, acessórios e do robozão estarão disponíveis na versão final do game.




Em relação ao multiplayer, um trailer foi lançado essa semana contendo uma pequena amostragem do que os jogadores encontrarão em Lost Planet 3. Infelizmente não rolou o multiplayer esperto durante a demonstração apresentada na central da Capcom aqui de São Paulo, mas pelas explicações, aguardem por um multiplayer para até 10 jogadores, equipes da NEVEC e Piratas da Neve, diversos modos competitivos e outro que mistura também o cooperativo, na esperança de sobreviver as hordas Akrids - e depois se pegarem em um PvP.



Lost Planet 3 tem previsão de lançamento para o dia 29 de agosto no Brasil.


Fonte: Playtv

Comentários

27 Abr, 2013 - 20:15

Comentários

tiagohs 28 Abr, 2013 17:26 2

que não seja como o 2

Kamori 28 Abr, 2013 08:39 2

O personagem principal alí tem a cara do NIcolas Cage.

Sphynx 27 Abr, 2013 21:21 2

Joguei muito o primeiro jogo no inicio desse geração de consoles por isso quero jogar este tenhos boas espectativas

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