4G brasileiro não é compatível com principais destinos turísticos
O modelo de internet móvel rápida de quarta geração (4G) implantado no Brasil, que enfrentará seu primeiro teste em maio na Copa das Confederações, é compatível com o de outros 27 dos 69 países que já possuem a tecnologia. (veja mapa)No entanto, Estados Unidos, Argentina e Uruguai, os três principais destinos turísticos do brasileiro no exterior, possuem redes incompatíveis com o 4G brasileiro. Na Argentina, as redes 4G ainda estão em fase de testes, mas não serão compatíveis com a nossa. Segundo estimativa do Ministério do Turismo, o países receberam juntos 44% dos 7,2 milhões de turistas em 2011 (informação mais recente).
Isso quer dizer que um aparelho 4G brasileiro não poderá acessar essa rede nessas localidades.
Entre os latinos, o único país a implantar a rede de quarta geração na mesma faixa de frequência do Brasil, a de 2,5 GHz, é a Colômbia. A informação consta de uma lista fornecida ao G1 pela 4G Americas, associação das operadoras móveis latinas.
Dentre as quatro empresas de telecomunicação responsáveis pela implantação do 4G no Brasil, a Claro foi a primeira a lançar sua operação comercial para o Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador.
As operadoras Oi, TIM e Vivo informaram que trabalham para iniciar oferta do acesso 4G nas cidades-sede da Copa das Confederações até o prazo estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 30 de abril.
A Europa é a região que possui mais países compatíveis: 20 (Veja mapa). A inadequação ocorre porque outros países escolheram outras faixas para implantar o 4G. É o que ocorre com os EUA, que utilizam as frequências de 2,1 GHz dos 700 MHz. O Uruguai adota as faixas de 1,7 GHz e de 2,1GHz, já em testes na Argentina.
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Smartphones
Apesar de o 4G brasileiro não ser compatível com a rede de 41 países que já implantaram a tecnologia, os smartphones e tablets que funcionam com o 2,5 GHz são maioria.
No mundo, são 456 modelos: 280 dispositivos acessam apenas a banda larga de quarta geração em 2,5 GHz e 176 funcionam como "tri-band" (em três bandas de frequência: 800 MHz, 1,8 GHz e 2,6 GHz).
A diversidade, no entanto, ainda não chegou ao Brasil, que possui apenas 11 smartphones 4G à venda. As fabricantes de smartphones pretendem reverter o quadro.
Para atender a um 4G como o norte-americano existem 376 aparelhos. Já para uma rede semelhante à argentina, são 163.
A compatibilidade brasileira não se restringirá a esses 27 países. Outros 22 países planejam implantar sua banda larga de quarta geração na mesma frequência escolhida pelo Brasil. Na China, segundo o 4G Americas, o 4G similar já está em estágio pré-comercial.
Para 2013, são 13 países: Alemanha, Barein, Bélgica, Chile, Espanha, Letônia, Lituânia, Malásia, Polônia, Reino Unido, República Dominicana, República Tcheca e Vietnã.
Taiwan e Eslováquia planejam lançar suas redes em 2014. A Jordânia, em 2015. A
Turquia e o Nepal, em 2016. Canadá, Bielorrússia e Jersey têm planos de usar a frequência, mas ainda sem data definida.[/align]
Deuxcartes 22 Abr, 2013 19:27 2
Mas no geral, não faço uso de internet movel, nem assisto tv.
edersoncb 22 Abr, 2013 08:32 4
Killerluks 22 Abr, 2013 06:30 2
sophos_nsm 22 Abr, 2013 02:09 -1
as recentes decisões brasileiras não tem nenhuma explicação logica que eu possa pensar.
A tv digital do brasil é uma aberração, criada para atender unicamente as grandes emissoras - notadamente globo, quando deviamos ter nos alinhado com os eua ou ao menos europa e ter mais canais.
e agora essa do padrão 4G. primeiro é ridiculo que não haja um padrão mundial para isso. em geral isso ocorre para proteger as industrias nacionais, um exemplo é o pam-m brasileiro, inferior ao pal europeu, incompativel e ambos são inferiores ao ntsc americano. mas a decisão foi para proteger a gradiente e outras montadoras da epoca. posso até entender que proteger empregos é melhor que se alinhar.
mas e agora? o nosso 4g está alinhado a linha de montagem da maior fabricante de xing lings do mundo! a china! isso não protege nossa industria - ok ****-se a industria vamos comprar produtos baratos - e ainda inviabiliza nossas viagens para toda a america (a exceção de colombia), para africa, metade da asia (ok pelo menos temos o japão), mais da metade do oriente medio e quase toda europa que realmente importa (inglaterra, alemanha, espanha)... sobrou frança e portugal.... por que... que diabos eu vou fazer na moldavia ou no uzbequistão?
so posso imaginar que rolou muito dinheiro para escolherem esse padrão assim como rolou muito dinheiro para escollherem o padrão digital de tv.