"Os livros são poloneses e carregados de espírito eslavo. É importante manter o mesmo tom na série. Com isso em mente, perguntei por aí, especialmente a amigos poloneses, se a cultura eslava pode ser reduzida apenas à cor da pele. A resposta foi retumbante: ‘Deus, esperamos que não’. Nós estamos produzindo a série em 190 países. Em todas as adaptações criativas, mudanças são feitas com a audiência em mente. Nos videogames, Geralt e os bruxos têm sotaque americano. Isso não está nos livros, mas os desenvolvedores sabiam que eles tinham que apelar para um público mais abrangente."

"The Witcher é realmente interessante quando se trata de descrever o racismo porque é sobre espécies, não sobre a cor da pele. O que faz os personagens ‘diferentes’ é a forma das orelhas, altura etc. Nos livros, ninguém presta atenção à cor da pele. Na série, ninguém vai prestar também. Em termos de elenco, nós recebemos todos que quisessem tentar provar que poderiam incorporar o personagem. Vimos pessoas todas as idades, etnias, níveis de talentos — desde estrelas de cinema até fãs poloneses que nunca atuaram profissionalmente antes. E nós escolhemos apenas os melhores."