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Com muito dinheiro, você pode fazer um "funeral espacial" para seu pet falecido

O serviço não é exatamente uma novidade, mas virou manchete nesta semana com a história do gatinho Pikachu, que faleceu em decorrência de diabetes, mas seu dono decidiu enviá-lo ao espaço em vez de enterrá-lo aqui na Terra. Para isso, Steve Munt abriu uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar o valor necessário pelos serviços da Celestis Pets, que faz esse tipo de "funeral espacial".

Em suas palavras, "Pikachu terá uma despedida final como nenhum gato jamais teve antes". A Celestis já lançou restos mortais de dois cães ao espaço, mas ainda não fez o funeral espacial para nenhum felino desde o início de suas operações em 2014. A empresa oferece envios espaciais de animais cremados pegando carona em lançamentos de cargas — e há quatro modalidades para os pets.

A modalidade mais acessível é o pacote Earth Rise, que envia um recipiente com o animal cremado para acima da atmosfera da Terra, com a cápsula retornando à superfície após o voo e sendo devolvida ao proprietário do animal. Este plano custa a partir de US$ 2.495. Já a modalidade Earth Orbit envia o recipiente com as cinzas do pet para a órbita do planeta a bordo de uma nave carregando cargas como satélites, por exemplo — neste plano, a cápsula com as cinzas permanece na órbita por um tempo à medida em que vai "caindo", até que, ao reentrar na atmosfera, é completamente queimada como se fosse uma "estrela cadente". O plano orbital custa a partir de US$ 4.995.

A terceira modalidade é a Luna, que envia seu pet falecido à Lua "de carona" com alguma próxima missão lunar da NASA, provavelmente. Para isso, os preços começam em US$ 12.500. Já a última modalidade se chama Voyager e envia as cinzas do bichinho ao espaço profundo, deixando a região entre a Terra e a Lua rumo a uma jornada celestial permanente. Esse plano também tem preços que começam em US$ 12.500.

A Celestis ainda não fez nenhum envio de restos de animais para a Lua ou ao espaço profundo, mas em 1998 enviou ao nosso satélite natural as cinzas do astrônomo Eugene Shoemaker a bordo da missão Lunar Prospector da NASA. Os restos de Pikachu deverão ser enviados à órbita da Terra dentro de 18 meses.

Fonte: Space

Fonte: Canaltech

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27 Abr, 2019 - 09:14

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