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EA: "Alguns jogadores têm mais dinheiro do que tempo"

Afirma que não vai desistir das microtransações.

Apesar da enorme controvérsia em torno das microtransações de Star Wars: Battlefront 2, a Electronic Arts não vai desistir da sua estratégia para criar jogos envolventes e que mantêm a comunidade unidade meses após o lançamento através de novos conteúdos.

Blake Jorgensen, o CFO da Electronic Arts, defendeu as microtransações na conferência Anual de Tecnologia da Credit Suisse, dizendo que alguns jogadores têm mais dinheiro do que tempo e que há que criar um equilíbrio entre os diferentes tipos de jogadores.

"Tiramos as microtransações porque o problema real era que os consumidores sentiam que era uma mecânica pay-to-win," disse Blake Jorgensen em relação às microtransações de Battlefront 2 (via GamesIndustry.biz).

"A realidade é que existem diferentes tipos de jogadores nos jogos. Alguns têm mais tempo do que dinheiro, e alguns mais dinheiro do que tempo. Há que equilibrar entre estes dois tipos de jogadores," concluiu.



Há quem tenha apontado que a Electronic Arts poderia ter optado por incluir apenas microtransações cosméticas, como acontece em jogos como Destiny 2, Overwatch e League of Legends, no entanto, é complicado quando se está a lidar com uma franquia tão protegida como Star Wars.

"Se fizéssemos um conjunto de coisas cosméticas, poderíamos estar a violar o canon. Teres Darth Vader em branco provavelmente não faz sentido. Já para não falar que provavelmente não queria ver o Darth Vader em cor-de-rosa. Sem qualquer ofensa a esta cor. Não acho que isso seja certo para o canon," explicou.

"Alguns têm mais tempo do que dinheiro, e alguns mais dinheiro do que tempo"


Embora o consenso geral seja que as microtransações prejudicaram a imagem e qualidade do jogo, Jorgensen afirma que "é um dos melhores jogos que já fizemos" e que a retenção de jogadores tem sido melhor do que a maioria dos jogos da EA.

Será que a Electronic Arts vai desistir das microtransações? O CFO da editora disse que ainda estão a aprender e a ouvir comunidade, mas que não vão desistir da noção das microtransações.

"Penso que a estratégia de jogos muito envolventes, manter a comunidade junta, e permitir às pessoas que continuem a jogar esses jogos com novos conteúdos através de eventos é crucial para o futuro do nosso negócio. Penso que acertamos nisso com os jogos de desportos. Vamos continuar a tentar encontrar o melhor modelo para jogos que não sejam de desporto."

Fonte: Eurogamer

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29 Nov, 2017 - 21:11

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