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Metro: Last Light continua misturando tiro e terror

Metro: Last Light é um jogo de tiro. Mas ele não tem nada a ver com Call of Duty, e sua produtora, a 4A Games, não gosta dessa comparação.

Ele tem muito mais a ver com uma perspectiva oriental de um mundo pós-apocalíptico no qual tudo foi para o buraco. Mutantes, grandes e pequenos, aterrorizam Moscou, assim com faziam no primeiro Metro. E eu imagino que eles estejam bem bravos porque – atenção para spoilers de Metro: 2033 – você jogou uma bomba nuclear neles.

Anos depois do evento do original, Last Light mostra um mundo em degelo, com o clima mudando e ocasionais raios de luz e chuva. Mas não aquela chuva refrescante que alivia dias quentes. Estamos falando mais daquele outro tipo de chuva, daquele que corrói as suas luvas enquanto você segura uma escopeta preparada para atirar em criaturas deformadas. Então, a nova Moscou ainda é um pedacinho do inferno perigoso e infestado, mas pelo menos agora bate um solzinho.

Muitas das marcas registradas do primeiro game estão de volta nesse novo. Coisas como usar máscara de gás – com oxigênio limitado – para sobreviver na superfície e a necessidade de recarregar a sua lanterna. Mas surgem algumas novidades que ajudam você a ficar mais imerso nesse mundo onde as chances de sucesso parecem escassas. Aranhas e insetos grudam no seu visor, e Artyom, o herói, tem que limpar a sujeira. Seus ouvidos ficam zumbindo quando alguém atira de perto ou cai um raio. A caça por munição ainda é desesperada.

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Enquanto o herói e seu novo companheiro – Pavel – exploram a paisagem calamitosa, eles encontram um avião caído. Pavel diz que ouviu histórias fantasiosas que falavam de almas presas naquelas ferrugens. Mas, infelizmente, elas não eram tão fantasiosas assim, e Artyom começa a ter visões que perturbam sua sanidade. Depois de ver o avião cair e acompanhar a visão dos pilotos das explosões que iniciaram a guerra, ele volta a si e vê Pavel tendo as mesmas alucinações. O protagonista é menos suscetível aos efeitos dos mutantes, então ele consegue ajudar seu amigo a voltar a si antes que ele se sufoque por ter tirado a máscara.

Quando vimos Artyom pela primeira vez ele era jovem e leal. Ele cresceu muito com suas experiências no metrô de Moscou, e Metro: Last Light vai continuar expandindo e explorando um personagem impactado pelos eventos desse mundo que foi queimado até os alicerces.

O chefe global de comunicação da THQ, Huw Beynon, explica que Last Light vai ter um foco mais forte e bem executado em furtividade e na história. É difícil sentir isso assistindo a uma pessoa jogando por 15 minutos, mas pelo menos já deu para assustar.

Fonte: Kotaku

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07 Jun, 2012 - 10:46

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