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Descobrindo Quantum Break, o jogo mais misterioso da E3 2013



No meio de um congelamento temporal cheio de cacos de vidro, talvez você tenha se esquecido de Quantum Break — aquele novo jogo dos criadores de Alan Wake, anunciado durante a apresentação da Microsoft na E3 2013. E com certeza você também se esqueceu que o game virá acompanhado de uma série para expandir a sua experiência.

Mas uma coisa que definitivamente ficou na cabeça de todo mundo é: afinal, como é jogar Quantum Break? Vamos por partes:

  1. Quantum Break é um game de ação com tiro e mecânicas de manipulação temporal.
  2. Você joga com o Jack Joyce. Mas também pode jogar com a Beth Wilder. E dá até para jogar com o vilão do game, Paul Serene, que é dono de uma corporação maligna chamada Monarch que é especializada em viagem no tempo. Jack e Paul eram amigos.
  3. Um dia, uma experiência com manipulação temporal deu errado e o mundo se fragmentou. Algumas vezes o tempo simplesmente quebra. Como os três personagens jogáveis estavam presentes na hora do experimento, cada um ganhou habilidades para manipular o tempo.
  4. Paul Serene é o que tem os melhores poderes de manipulação. Ele pode enxergar através de janelas para o futuro e pode escolher qual seguir. É aí que a parte "jogável" dele começa. Você é quem deve escolher que caminho tomar. Quantum Break pode ser um pouco como jogar xadrez contra si mesmo, mas o criador Sam Lake me contou que escolher que linha do tempo percorrer é como escolher que drama dentro da história você quer acompanhar – além também de escolher seus inimigos.
  5. Uma curiosidade: a Remedy contratou como consultor um cientista que trabalhou no CERN e hoje leciona em uma universidade. Ele ensinou ao estúdio tudo sobre física quântica e mecânica para ajudar a compreender como poderiam moldar a sua história de viagem no tempo para algo que faça sentido teoricamente. Sam Lake também contou que algumas coisas eram complexas demais para a sua equipe, mas foram fundamentais para fazer o jogo.
  6. E, claro, não podemos esquecer a série de TV que acompanha a história. Assistir aos episódios da série podem te ajudar a passar por partes complicadas no jogo, mas tem muito mais nessa relação transmídia do que isso.


Inclusive, descobri um pouco mais sobre justamente essa relação entre o jogo e a série.

Em intervalos no jogo, acontece um lance que a equipe chama de "junções temporais". Nesses momento, você poderá afetar a linha do tempo dependendo das decisões que acaba escolhendo. O jogo virá junto com a primeira temporada da série, para que então cada decisão leve a um episódio específico baseado nas decisões que você tomou em Quantum Break. A sua história do jogo e da série será diferente daquela montada de acordo com as escolhas do outro jogador.

O conceito de integrar outras mídias no enredo do jogo é algo com que a Remedy já está familiarizada. Alan Wake também explorava a ideia de misturar cutscenes com coisas que aconteceram em tempo real no jogo. É por isso que Sam Lake diz que a conexão com a série é uma evolução natural para a sua equipe. É o próximo passo lógico.




E a história vai além da Remedy também. Ele acredita que TV e games se encaixam naturalmente, o que explicaria a parceria do estúdio com a Microsoft, considerando a visão que a empresa tem para o seu Xbox One: um console que funciona tanto como um centro de mídia quanto uma plataforma para games. (O Lake também disse que eles estão curiosos para saber o que eles podem atingir com o Xbox One, usando ferramentas, por exemplo, como o SmartGlass.) E conforme os games vão garantindo o seu respeito entre as outras mídias, Lake acredita que essa mistura faz sentido.

Mas porque TV e games se encaixam naturalmente? Em primeiro lugar, o ritmo episódico é um esquema que a Remedy gosta (e por boas razões). O Lake disse que apesar do jogo ter uma duração única, os episódios acabam criando mais tensões com picos dramáticos e de suspense, alongando a experiência.

Lake também acredita que usar um game para contar histórias é uma boa ideia para ter um mistura de meios. É natural ter televisões e rádios dentro do próprio jogo, ou talvez músicas e temas que se encaixem na narrativa.

Não temos como dizer que híbridos de TV com game sempre se dão bem, mas parece ser uma tendência crescente nos meios criativos atualmente. Eu confio muito no talento da Remedy para contar histórias, mas também ajuda muito o fato que Quantum Break é bem bonito.

Então, se a primeira temporada do jogo realmente vier com a primeira temporada da série, isso significa que veremos uma segunda temporada? Talvez. Obviamente, ainda é muito cedo para levantar essa questão, mas é algo que definitivamente parece estar no foco desse híbrido entre game e série.


Fonte: Kotaku

Comentários

21 Jun, 2013 - 20:08

Comentários

Alan_Rivarola 22 Jun, 2013 09:05 1

Esse jogo parece ****, no aguardo!

rafaspikedrunk 21 Jun, 2013 21:59 1

parece bom, esperando a versao pc master race

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