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[PREVIEW] Project X Zone: a mistureba japa de Capcom, Namco e Sega



Project X Zone se encaixa perfeitamente naquela categoria de "jogos que nunca vão sair do Japão", seja pelo estilo incomum, os traços de anime ou o elenco, cheio de personagens que nunca sequer desconfiaram o que é falar inglês. Mas esse jogo de estratégia para o Nintendo 3DS vai chegar até a AMÉRICA, sim, com legendas em inglês e áudio original em japonês. Joguei uma breve demo nesta semana, e pude entender melhor essa mistureba de estúdios e personagens.

Só o fato de a Namco Bandai ter conseguido trazer o game para cá já foi um milagre, então é melhor não reclamar de ele não ter áudio em inglês. E legendas em português? Calma, uma coisa de cada vez.



De volta ao básico: Project X Zone é um crossover entre Sega, Capcom e a própria Namco Bandai. Personagens como Ryu e Ken vão interagir com Ulala, de Space Channel 5, Jin Kazama, de Tekken, além de Mega Man e outros vindos de vários universos, para enfrentar inimigos conhecidos e criaturas originais. "Vocês devem estar se perguntando ‘como é possível juntar todos esses personagens?’", começou a explicar um representante da produtora durante um evento nesta semana em São Paulo. "É que apareceu um portal mágico, e…". Ok, não precisamos de mais nada.

Desenvolvido pela Banpresto, produtora famosa por trabalhar na série Super Robot Wars, e pela Monolith Soft, de Xenosaga e Baten Kaitos, o jogo mistura estratégia por turnos (como em Final Fantasy Tactics, por exemplo) e combates que são algo entre ação e ritmo, por mais estranho que isso possa parecer. Quem teve a oportunidade de jogar Namco X Capcom no PlayStation 2 já sabe o que esperar, apesar de o novo sistema ter algumas novidades. E jogar no portátil da Nintendo não parece oferecer nenhuma vantagem ou desvantagem específica.

As unidades que você comanda, na verdade, são duplas de personagens. Ryu e Ken, por exemplo, andam juntos pelo "tabuleiro". Quando você entra em combate, as ações passam para o tempo real: a tela fica parecendo um jogo de luta, e a partir daí cada sequência de botões aciona algum golpe. No caso dos dois lutadores de Street Fighter, por exemplo, o botão "A" neutro ativa uma sequência de socos, esquerda com "A" dispara uma sequência de Hadoukens, direita com "A" manda Shoryukens, e por aí vai.

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Enquanto você ataca, os inimigos não reagem, e você sempre tem quatro golpes garantidos antes de voltar para o mapa. Mas se você mantiver os inimigos no ar, quicando como pequenas bolas de vôlei demoníacas, causa mais dano e consegue prolongar o combo por mais tempo. É aí que entra o ritmo. Conhecendo os golpes de cada dupla e sabendo o tempo deles, você sabe a hora certa de ativá-los e se dá melhor no final.

Há ainda outro fator estratégico. Se, na hora de atacar, você tiver deixado sua unidade perto de um aliado, ainda pode chamá-lo para invadir a batalha, prolongando ainda mais a brincadeira. Chega uma hora em que você tem tanta coisa na tela, que mal entende o que está acontecendo. Mas manter o combo rolando e ver o dano aumentando é bom mesmo assim – ainda mais porque as animações, tanto dos sprites dos personagens quanto das "mini-cutscenes" que aparecem quando alguém solta um especial, são bastante bonitas.

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Na fase que eu pude testar, os inimigos normais não deram muito trabalho para os seis times de heróis disponíveis na demonstração. Mas logo as coisas engrossam, porque os oponentes "incomuns" e os chefes arrancam uma vida desgraçada. Quando um capanga te ataca, não tem "telinha de combate" com comandos e combos: você recebe o dano direto no mapa. Para amenizar um pouco a situação você pode gastar o "MP" do seu personagem para defender ou contra-atacar. E avançar sem cuidado fatalmente vai fazer com que os corpos dos seus heróis fiquem estirados no chão.

Project X Zone parece ser um jogo bastante divertido. Mas, o que deveria ser a maior força pode se transformar no maior problema no Ocidente: os personagens. Claro, há Street Fighter, Resident Evil, Darkstalkers, Tekken, Virtua Fighter e outras séries facilmente reconhecíveis. Mas, por outro lado, há Valkyria Chronicles 3, God Eater, Sakura Wars, Dot Hack, Endless Frontier e outros jogos ou séries que ou nunca saíram no Ocidente ou só ficaram famosos em um círculo muito restrito de fãs. Talvez seja o mesmo círculo para quem a Namco pretende vender o novo jogo, mas a quantidade de desconhecidos em potencial pode deixar muita gente perdida.



Fonte: Kotaku

Comentários

03 Mar, 2013 - 21:41

Comentários

vesgo007 04 Mar, 2013 10:03 2

Achei incrível eles terem esseto (curt senes) eles erem desenhado tudo em 2d

JeffBlack 03 Mar, 2013 22:06 2

Nanco VS Capcom foi uma grande surpresa para mim...me diverti muito jogando esse game.. e agora vaõ lançar um "sucessor"com uma empresa à mais... se eu tivesse um 3DS com certeza o jogaria tbm :D

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