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8 jogos indies brasileiros que você precisa jogar

O Brasil não tem só HUEHUEs, mas muita gente competente nesse gigante de partículas digitais

Vocês já devem ter percebido que aqui no Supernovo, a gente costuma sempre valorizar a produção independente , tanto do entretenimento produzido lá fora, quanto o quanto nossos companheiros de terras brasileiras. E, aproveitando o clima nacionalista que vivemos nas últimas semanas graças ao levante do Gigante que só não foi mais tocante do que aquele powerpoint que sua tia te mandou com fotos do Leonardo DiCaprio com "My Heart Will Go On" ao fundo, vamos falar de desenvolvedores brasileiros.

Não é segredo pra ninguém que o Brasil é um dos lugares onde a indústria de games mais tem ganhado força nos últimos tempos e, mais importante ainda, isso tem aberto bastante espaço para que desenvolvedoras brasileiras comecem a ganhar mais espaço, não só em jogos mobile, mas também em jogos pra PC. Sem mais delongas, vamos lá falar rapidinho de cada um deles:

Out There Somewhere – Estúdio Miniboss (Desura)

Out There Somewhere é um jogo que a primeira vista parece bem simples, mas com uma capacidade de imersão fantástica. Você assume o controle do Yuri, um astronauta, que se perde em um mundo repleto de enigmas e que precisa resolvê-los só com uma arma de teleporte. O jogo tem uma arte bem trabalhada e trilha sonora capaz de te levar de volta aos tempos do sofá da casa da vovó jogando seu SNES/Mega Drive. O jogo deve ganhar em breve novas versões pra Playstation Vita e Xbox 360, então é bom ficar ligado.

Surgeon Simulator – Bossa Studios (Steam)

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Ok, talvez esse seja um pouco roubado, já que o Bossa Studios fica em Londres, mas, ainda assim, foi fundado por um casal de brasileiros. Como o nome já entrega, Surgeon Simulator é um simulador de cirurgias no qual você controla o médico (ou mais exatamente a sua mão) e precisa fazer as mais variadas operações possíveis. O grande destaque do jogo fica pelo absurdo de algumas situações e pelo humor negro do jogo, que te faz usar extintores pra ajudar na cirurgia. O jogo passou pelo conhecido Greenlight da Valve e está disponível no Steam, tendo ganhado recentemente o acréscimo dos personagens do famoso Team Fortress 2.

Qasir Al-Wasat: A Night In-Between – Aduge (Desura)

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Feito por um grupo de 6 amigos curitibanos, Qasir é um belo jogo com arte e musica mais experimentais, com elementos de exploração e ambientado na Síria no século 12. Você assume o controle de uma criatura frágil e invisível invocada para desvendar os mistérios a cerca de um assassinato e os segredos que envolvem o castelo no qual ele aconteceu. Com um clima mais tenso do que os primeiros jogos, Qasir é uma obra com um clima altamente imersivo e cativante, capaz de prender sua bunda na cadeira do PC mais do que a Sasha Grey.

Dungeonland – Critical Studio (Steam)

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Dungeonland é um jogo hack-n-slash co-operativo que se passa no fantástico ambiente de um Parque de Diversões Medieval, no qual os jogadores podem escolher entre um Rogue, Warrior ou Mage e trabalhar junto com seus companheiros de equipe para vencer o "Mestre do Calabouço". Mais divertido ainda do que jogar como uma das classes é a opção que o jogo te dá de SER o próprio Dungeon Maestro e controlar hordas de coelhos assassinos, lançar sapos-bomba entre outras features muito bem pensadas pelo pessoal do Critical Studio.

Oniken – JoyMasher (Desura)

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Talvez um dos jogos mais famosos feitos aqui no Brasil, Oniken é um jogo de plataforma/beat’em-up que é declaradamente uma homenagem aos jogos do estilo no clássico NES. Desafiador como alguns dos jogos daquela época, se prepare para passar horas tentando superar algumas das fases desenvolvidas pelo pessoal da JoyMasher. É um game de ação com feeling, som e arte de clássico, então não é necessário falar muito mais do que isso.

Luke At The Stars – AlpacaTeam (Google Play)

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Luke At The Stars é o Segundo jogo do pessoal da AlpacaTeam e, ao contrário da maioria dos jogos comentados aqui, está disponível apenas pra tablets e smartphones android mais recentes. Com uma mecânica simples de puzzle, a famosa estratégia de combinar pares iguais para destruir linhas, Luke At The Stars cativa pela sua jogabilidade simples e casual aliada a uma história envolvente de um menino que, depois de sofrer uma desilusão amorosa, parte atrás de um lugar aonde possa olhar livremente para as estrelas.

Crazy Bitsy Spider – Dead Mushroom (App Store ou Google Play)

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O mais casual de todos os jogos da lista, Crazy Bitsy Spider é um jogo extremamente divertido no qual você controla uma aranha com a simples missão de capturar o máximo de insetos possíveis para se alimentar. A diversão do jogo fica por conta da presença de outros animais que querem comer a aranha, a necessidade de pegar alguns tipos específicos de insetos, a limitação da quantidade de teias e outros desafios que são comuns a vários puzzles mobiles. É um jogo grátis, então não custa dar uma chance.

Knights of Pen and Paper +1 Edition – Behold Studios (App Store, Google Play ou Steam)

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Por ultimo, um de meus jogos preferidos dos últimos tempos e um dos mais bem feitos jogos brasileiros, Knights of Pen and Paper é um rpg com gráficos pixelados e uma reverência enorme aos clássicos RPGs de mesa, KoPP começou como um jogo mobile pra Android, ganhou versão para iOS e algumas semanas atrás chegou ao Steam. Recheado de referências a cultura pop, cenários ricos em detalhe e um sistema de jogo de deixar qualquer fã de RPG babando, KoPP é um dos melhores e mais premiados jogos já feitos por essas bandas. Corram, aproveitem, porque o trabalho do pessoal da Behold é de cair o queixo em qualquer uma das plataformas.

Bom, é isso, pessoal. Alguns jogos que ainda estão em fase de desenvolvimento ficaram de fora como Mr. Bree, outros que ainda estão em processo de crowdfunding (sistema que ajudou e muito ao crescimento das produtoras no Brasil) como Soulbinder, e outros recém-anunciados, a se destacar os novos jogos da JoyMasher (Odallus: The Dark Call, uma bela homenagem aos Castlevanias e outros jogos de plataforma da era 8-bit, com a mesma paleta de cores e que está no indiegogo) e o novo da Behold Studios (The Chroma Squad – jogo de rpg tático no qual você controla personagens baseados nos clássicos Super Sentais e que promete ser tão recheado de cultura pop quanto o KoPP).

Por fim, fica aqui o voto e a torcida para que a nossa indústria continue crescendo e nos proporcionando jogos divertidos, profundos, envolventes e com os mais diversos e variados tipos de experiência que podemos ter, provando cada vez mais que o Brasil não tem só HUEHUEs, mas muita gente competente nesse gigante de partículas digitais.

Fonte: Supernovo

Comentários

02 Jul, 2013 - 17:27

Comentários

sophos_nsm 03 Jul, 2013 01:08 0

jaum_20 os jogos são em ingles por que eles tem contas a pagar. é por esse mesmo motivo que o jogo japones final fantasy tem titulo em ingles.

luchta concordo com quase tudo. discordo de dungeon que é muito bom pelo menos para mim. surgeon nao joguei. mas nao quero chegar nem perto. a unity nao é necessariamente pesada. knights pen and paper é feito com ela e é levinho.

mr. bree ja tem o antigo gratis. eu gostei. e aguardo a versão plus - paga.

toren vai ficar pronto. acho que ate final do ano que vem no maximo. está atualmente passando por umas mudanças que deixará o jogo muito mais legal e principalmente muito mais bonito - vc vai se impressionar.

oniken/odallus: eu gosto do estilo 8 bits. mas para te deixar feliz ouvi falar que o proximo jogo depois de odallus será ou 16 bits - mais provavelmente - ou algo fora do escola dos bits (como por exemplo o castle crashers). os caras gostam da estetica de 8 bits. e fazem o jogo para o nicho que gosta. eu experimentei a demo de odallus ficou muito bom. tem tudo para ser melhor que oniken.

knights pen and papper concordo contigo sobre o preço. pra la de salgado. valer vale, mas quando vejo na mesma pagina dust an ellisian por metade do preço fica dificil comprar knights. espero um 50% ou 75% para comprar. especialmente pq ja tenho o game no android.

Luchta 03 Jul, 2013 00:05 1

Olha de todos os jogos que você citou só joguei o Dungeon Land e Surgeon Simulator (que nem considero brasileiro), ambos eu não gostei nem um pouco. A Unity engine pode ser até fácil e barato de trabalhar, mas os jogos ficam pesados e o visual é uma porcaria. Isso por si só já tira a graça dos jogos. Dungeonland é difícil e nada acessível aos novatos, esta cheio de microtransações e o gameplay é chato e repetitivo. Surgeon Simulator a jogabilidade é uma verdadeira piada de mal gosto, não consegui ficar mais de 5 minutos jogando aquilo, e sinceramente foi muito.

Os únicos jogos brasileiros que eu estou no aguardo são Mr. Bree+ e Toren (que não fica pronto nunca), esses tem um belo visual e propostas bem inovadoras. Oniken é um ótimo jogo também, só não gostei da desenvolvedora ter continuado com o estilo 8 bits em seu novo game Odallus: The Dark Call, não me cativou e sinceramente não estão dando muita atenção no Greenlight. Knights of Pen and Paper +1 Edition é bom mas não vale o preço que estão cobrando na Steam então vou esperar.

Eu acredito no potencial dos desenvolvedores brasileiros, se você não tem recursos mas tem boas ideias pode-se fazer muito sucesso. Só vou apoiar jogos que eu considere bons, brasileiros ou não, e na boa não da para engolir esses jogos mobile. De qualquer forma é uma ótima porta de entrada para os desenvolvedores.

jaum_20 02 Jul, 2013 18:28 1

Se os jogos são brasileiros, porque os títulos são todos em inglês?

sophos_nsm 02 Jul, 2013 17:34 -1

so tem um errinho. quem está em fase de desenvolvimento é mr bree +
mr. bree ja esta disponivel gratis no nuuvem

e a lista de desenvolvimento é longa a começar por toren.