Baixe agora o app da Tribo Gamer Disponível na Google Play
Instalar

Batman: Arkham Origins é mais do mesmo. AINDA BEM. :D

Testamos o novo game do Homem-Morcego na San Diego Comic-Con, e ainda ouvimos um pouco do que os produtores e dubladores tem a dizer



Batman: Arkham Asylum e Arkham City redefiniram os games do Homem-Morcego. Os motivos (ao menos para quem já jogou) são meio óbvios e nem precisam ser citados. O problema – se há um problema nisso tudo – é que tudo, absolutamente TUDO, acaba um dia.

Pois é. Depois do lançamento de Arkham City, que marcou a despedida de Mark Hamill como dublador do Coringa e a saída da Rocksteady Studios do desenvolvimento, parecia que a era de Batman em Arkham havia acabado. Mais eis que a Warner surpreendeu o mundo ao anunciar Batman: Arkham Origins, um game que se passa cinco anos antes de Asylum, com novos dubladores e desenvolvido pelo estúdio próprio da Warner Games em Montreal. Ainda assim, fica a pergunta: com tantas as mudanças, a franquia continua viva? Ou teríamos apenas mais um zumbi andando por aí?

Depois de fazer os primeiros testes na San Diego Comic-Con, dá pra dizer: a franquia continua viva e MUITO BEM. ;)


Imagem

Mais do mesmo: MELHOR ASSIM!

Confesso que, pra mim, o principal medo é que a Warner Bros. Games Montréal resolvesse reinventar a roda. Veja bem: a Rocksteady soube fazer o game evoluir entre Asylum e City, partindo de um game se passando dentro de um ambiente mais fechado para um que acontece dentro de um ambiente maior e desafiador. Porém, quando outras pessoas resolvem continuar um trabalho pré-existente, essa evolução pode dar errado. É quando você está explorando uma cidade nova com um GPS. Você pode fazer tudo que está sendo indicado e, quem sabe, chegar tranquilamente no destino. Ou virar em uma rua errada e se foder totalmente.

Pelo hands on feito na demo disponível na SDCC, o pessoal da WB virou nas ruas certinhas do caminho deixado pela Rocksteady. O game, a movimentação, os acontecimentos… São todos basicamente os mesmos que fizeram a franquia Arkham ser um sucesso. A grande diferença é que, agora, não é só um Asilo ou uma Cidade-Asilo que é o campo a ser explorado. O desafio é, sem dúvida agora, proteger Gotham City.

Dizem que o Batman É Gotham. Com um jogo nos tornamos parte disso, também.


Imagem

Só há um problema… Para testar os limites do game, levei o Batman até os limites da cidade disponível até… Bater em uma parede semi-visível com o aviso: "out of bounds". Este é um demo, claro, e mesmo no jogo final é impossível fazer uma cidade que nunca termina. Só vamos torcer para que não existam paredes assim no jogo final e que os desenvolvedores consigam limitar Gotham de forma mais criativa, com rios, mar, paredes inalcançáveis…

"O jogo está ficando maior e melhor", definiu o CCO da DC Entertainment, Geoff Johns, no painel do jogo na SDCC. Sim, Geoff Johns, o mesmo roteirista da Liga da Justiça, entre outros gibis. Por conta do cargo como chefe criativo da empresa, games também entram na lista de responsabilidades do cara.

Novas vozes

Se você não sabia anteriormente, deve ter ficado surpreso com a informação que está logo no começo do texto: o eterno Luke Skywalker, Mark Hamill, pendurou a risada maligna e não irá dublar mais o Coringa. Uma trajetória épica, iniciada nos anos 90 durante Batman: The Animated Series, mas que acabou. Além disso, a Warner optou por não ter o retorno de Kevin Conroy como o Batman.

Por isso, Arkham Origins marca a chegada de Roger Craig Smith (o Capitão América de Avengers Assemble e Ultimate Spider-Man) como Batman e de Troy Baker (Robin e Duas-Caras em Arkham City) como o Coringa. Durante o painel, Smith revelou que o convite para dublar o Homem-Morcego aconteceu justamente na San Diego Comic-Con do ano passado. Ou seja, a mudança foi planejada com calma – e antecedência.


Imagem

Ainda assim, nada de novidades drásticas. Pelo que deu pra sentir nos vídeos exibidos no painel e na demo, há um senso de continuação até na forma como os dois novos dubladores trabalham. "Eu não poderia fazer nada que Mark Hamill, Jack Nicholson, Cesar Romero ou Heath Ledger já não trouxeram antes para o Coringa. Por isso eu quis fazer O Coringa", explicou Baker, deixando claro que se manteve dentro da concepção que todo mundo conhece do vilão na hora de dublar.

Por que o passado?

O que realmente chama a atenção em Origins é o retorno ao passado. Parecia que, em um terceiro lançamento de uma franquia, fazia sentido continuar para frente, revelando como Gotham lidaria com o fim de Arkham City – afinal, o asilo ainda precisava fazer parte central da história, sob o risco de virar qualquer outra coisa, menos uma continuação. Porém, os desenvolvedores resolveram voltar ao passado e explorar como Arkham começou, o que traz um enorme bônus. "É um jogo sobre o crescimento do Batman. Em todos os jogos o Batman já era formado. Quisemos fazer uma prequel para voltar ao passado", contou Eric Holmes, diretor criativo da WB Games Montréal.

Holmes ainda abriu diversas curiosidades sobre o desenvolvimento durante o painel. A principal delas veio após o trailer que introduziu a nova vilã Cascavel (ou Cobra Venenosa, dependendo da época que você começou a ler os gibis da DC). O executivo contou que, só para aquela cena, foram necessárias três pessoas para fazer motion capture, incluindo uma membro do Cirque du Soleil e uma artista marcial. Quem disse que é fácil?

O jogo

Jogar Arkham Origins é, basicamente, uma continuação da experiência dos games anteriores. Começa, claro, com a introdução da história: um ainda jovem Batman está incomodando o vilão Máscara Negra, que resolve colocar um grande prêmio em dinheiro pela cabeça do herói para que ele pare de interferir em seus negócios. Assim, todos os loucos de Gotham vão atrás do Cavaleiro das Trevas.

Ou seja, tudo começa com uma noite normal em Gotham City: crimes diversos acontecimentos e gente querendo matar o Batman. A diferença é que é justamente a noite de Natal. E o fato de ser uma ~noite normal~ é um dos atrativos do game. Batman não está preso em Arkham ou algo assim, mas sim patrulhando por "toda a Gotham" (apesar das já citadas barreiras).


Imagem

Nos controles, tudo igual. Também não foi possível sentir a "inexperiência" do herói no pequeno trecho da demo. Talvez, até pelos comentários do produtor, isso seja explorado em algum momento da história.

Os gráficos – testamos a versão para PS3 – também estão um pouco melhores que Arkham City. Pelo jeito a série alcançou o máximo possível com o console e com o X360 e, para ir além, só mesmo com o Xbox One e o PS4.

Também foi possível conferir a primeira aparição do Coringa no jogo, e deu pra perceber que o maior vilão do Homem-Morcego continua imponente como nos outros jogos, sem ser tão perceptível a mudança do dublador.

Versão portátil

Para o PS Vita e 3DS, a Warner irá lançar uma versão portátil, chamada Batman: Arkham Origins Blackgate, desenvolvida pela Armature Studios. Não se trata de um port de Origins, mas sim de um jogo totalmente novo, que se passa depois da versão para PS3/X360 e que acontece no famoso presídio de Blackgate.


Imagem

Também foi possível jogar rapidamente o game na SDCC e, basicamente, trata-se de uma utilização dos conceitos da franquia em um título 2,5D. "Queremos fazer um jogo old school, com estilo de game antigo com tudo novo que existe agora" definiu Mark Pacini, diretor criativo da Armature, durante o painel. Ou seja: lembra os velhos jogos de 16 Bits, de plataforma, mas tem sequências que usam recursos em animação 3D (não aquela com profundidade real, apenas igual aos outros jogos da série). Infelizmente o jogo não parece empolgar.

Voltando ao exemplo do GPS, pegaram a rua errada e, no final, o resultado não foi tão bom quanto o original.

Ao menos Batman: Arkham Origins, o de ~mesa~, não deve nos desapontar. O lançamento do jogo está programado para o dia 25 de Outubro.

Fonte: Judao

5 Comentários

18 Ago, 2013 - 16:10

1984 Views

Comentários

spaizer 18 Ago, 2013 22:30 0

Ao menos pelo que vi nos videos até o momento,a inovação foi quase nula,a evolução que teve do Asylum para o Arkham foi enorme,e pelo jeito não conseguiram seguir essa escala de melhorias. Não parece ter nenhum ou quase nenhum acessório novo,fora que nos videos mostra o Batman usando o Arpéu Avançado,cujo no City ela ainda tava em versão Beta,tanto que o Alfred até diz que nunca tinha sido testado antes,espero que corrigiam isso e não se torne um fail. Mas o jogo se salvará pelo enredo e universo mesmo,não espero nada de novo.Só poderei confirmar jogando,mas pelo andar da carruagem não será o melhor jogo da trilogia,e terá a menor das notas nas reviews.

mj_psd 18 Ago, 2013 19:01 0

vou ter esse game em minha steam.. vai ter MP mano...

danpersa 18 Ago, 2013 17:07 0

não acho que mais do mesmo seja bom
prefiro que sejam mais novidades
quando joguei o arkham asylum eu fiquei impressionado
quando joguei o arkham city eu fiquei mais impressionado ainda, eles melhoraram o que já era ótimo
espero que não fiquem copiando receita de bolo
por mais que o bolo esteja ótimo na primeira vez que você experimenta depois de outras fatias você poder ter uma grande dor de barriga
seria meio frustante jogar e dizer: é apenas uma expansão de arkham city
não que isso seja ruim
mas ser surpreendido por algo ainda melhor do que você já achava ótimo é o que eu espero
mas como fã da franquia batman é compra certa

JackDuarte 18 Ago, 2013 16:55 0

Muito boa news
+1

chinobistar 18 Ago, 2013 16:21 1

Eu ri da parte em que o cara fala "asilo". Essa palavra dá ideia de pessoas em idade avançada. Acho que uma palavra mais adequada seria hospício ou manicômio.