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Quieto e competente, Watch Dogs 2 quer explorar sua criatividade ao hackear

Com um estande enorme e recheado de atrações na Brasil Game Show 2016, a Ubisoft, que sustenta uma imensa comunidade no Brasil e tem o país completamente mapeado no circuito mundial, trouxe os principais títulos de seu line-up: For Honor, South Park: A Fenda que Abunda Força, Ghost Recon: Wildlands, Steep, Just Dance 2017 e Watch Dogs 2. Nem todos são jogáveis, mas os títulos têm alguma apresentação de conteúdo na feira – bem como a presença de produtores internacionais.

Com um marketing discreto e ao mesmo tempo estratégico, Watch Dogs 2 não quer ser barulhento e prefere apostar na reação espontânea dos jogadores para alcançar o sucesso. Buscar a redenção exige fórmulas criativas, e corrigir as falhas do primeiro jogo – que está longe de ser ruim, convém ressaltar – é um compromisso da Ubisoft. Nós jogamos o game na E3 2016 e tivemos impressões iniciais muito positivas.

Para saber esses e outros detalhes, o TecMundo Games conversou com ninguém menos que o diretor da sequência, Danny Bélanger, na BGS. Simpático e animado com a chegada de Watch Dogs 2 por aqui, o executivo veio ao Brasil pela primeira vez e disse estar "absolutamente extasiado" com a empolgação e a paixão que os jogadores brasileiros têm com jogos eletrônicos.

ImagemDanny Bélanger, diretor de Watch Dogs 2


Novas mecânicas de hacking querem sua criatividade

As novas ferramentas disponíveis para hacking visam não só a mudanças no gameplay como também a tirar o jogador da "zona de conforto", que ficou um tanto acomodada no primeiro game. O uso de drones, de armadilhas aplicadas a veículos e de outras mecânicas querem explorar a criatividade de quem estiver com o controle nas mãos.

"Colocamos novas ferramentas com base no mundo como ele é hoje. Você tem drones, tem que usar o seu laptop de forma inteligente e pode invadir coisas através de várias formas possíveis. É possível chamar um amigo, por exemplo, para fazer algumas atividades cooperativamente, como caçar os colecionáveis, iniciar perseguições no novo modo 'Bounty Hunter' ou simplesmente explorar o mundo aberto. (...) O hacking evoluiu, saiu da zona de conforto. Queremos que vocês usem a criatividade para decidir como podem lidar com as situações", contou o diretor.

Para quem não sabe, Watch Dogs 2 introduz um novo protagonista à franquia, Marcus Holloway, um jovem hacker afro-americano de Oakland que foi preso injustamente após ter sido vítima de um algoritmo errado em suas desventuras pelo submundo virtual.

ImagemO novo protagonista tem milhares de ferramentas de hacking à disposição


Dirigibilidade mais "acessível"

Outro ponto questionado no primeiro jogo foi o controle de veículos. O volante era duro, engessado, e não fazia muita diferença conduzir um sedan, um caminhão ou até mesmo uma moto. O "peso" era o mesmo. Isso foi corrigido em Watch Dogs 2 – na verdade, foi completamente refeito graças a uma nova engine e, consequentemente, uma física revitalizada.

Alguns carros são mais leves, outros mais pesados, outros médios. A direção é diferente para cada um. Dedicamos uma equipe a retrabalhar todo o nosso sistema com uma nova engine

O diretor afirmou que a equipe não poupou esforços para redesenhar muitas coisas. "O primeiro jogo foi um pouco difícil para algumas pessoas na direção. Sabemos disso. Dedicamos uma equipe a retrabalhar todo o nosso sistema com uma nova engine, consequentemente uma nova física, mais acessível. Eu digo, não que seja mais fácil, porque agora você vai sentir que cada direção é diferente. Alguns carros são mais leves, outros mais pesados, outros médios. Você vai se adaptar", explicou Bélanger.

ImagemO controle de veículos foi completamente aprimorado em Watch Dogs 2


Como estão nossas expectativas

O que podemos dizer, até aqui, é que o game está cumprindo o dever de casa ao corrigir as falhas do primeiro. Se isso significa que Watch Dogs 2 será um game fantástico ou não, só o tempo dirá. Mas o principal está sendo feito: a Ubi ouviu o feedback dos jogadores, retrabalhou um monte de coisas em Watch Dogs 2 e, com isso, busca entregar uma experiência que esteja ao alcance de todos os jogadores.

ImagemMarcus vai lidar com vários hackers do submundo, assim como Aiden Pierce fez no primeiro game


Com suas ladeiras íngremes, clima paradisíaco e um famoso pólo tecnológico, São Francisco pode ser um ótimo parque de diversões como mundo aberto para brincar de hackeragens. Aguardemos.

O título será lançado no dia 15 de novembro para PlayStation 4, Xbox One e PC. Agora é a sua vez: como estão suas expectativas? Relate na seção destinada aos comentários, logo abaixo. A Brasil Game Show 2016 termina na próxima segunda-feira, dia 5.

Fonte: Games/Tecmundo

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04 Set, 2016 - 14:41

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