Bayonetta 2
Muita gente chiou quando a Platinum Games anunciou que Bayonetta 2 seria lançado exclusivamente para o Nintendo Wii U. Apesar disso, o produtor Atsushi Inaba já comentou que, sem a parceria com a fabricante, a sequência não seria possível.Juntamente com o diretor do game, Yusuke Hashimoto, o produtor participou de uma entrevista para o site Gamasutra na qual os dois comentaram a respeito desta e de outras questões acerca do desenvolvimento da tão esperada sequência – prevista para chegar ao console da Nintendo no ano que vem.
De acordo com o diretor, por exemplo, a parceria com a "Big N" tem se mostrado bastante benéfica, graças à experiência da empresa com o setor de games. "O feedback deles é muito bom. Em vez de termos de contornar exigências, é como se nós estivéssemos trabalhando para um jogador bastante exigente que oferece ótimos conselhos para criar o nosso jogo", exemplificou Hashimoto.
A isso, Inaba acrescentou também que, ao trabalhar com a Nintendo, não se podem camuflar falhas de design com gráficos mais bonitos, cenas de corte ou qualquer outro truque. "A preocupação maior da Nintendo em relação ao nosso trabalho é com o núcleo do jogo: a sua jogabilidade. Eles realmente preocupam-se bastante com este fator. Chega até a ser um pouco enervante trabalhar com pessoas tão perfeccionistas neste sentido" adicionou o produtor.
Apesar disso, a dupla afirma que desde que começou a ser desenvolvido, o jogo não mudou muito em relação ao seu conceito original. Como aponta Hashimoto, "a Nintendo se portou mais como uma boa observadora que deixa a equipe fazer o seu trabalho, apenas apontando alguns detalhes ao longo do processo de desenvolvimento".
Combate responsivo
Durante a E3, o Gabriel teve a oportunidade de testar uma demonstração do jogo no estande da Nintendo. Como é possível ver no vídeo, o sistema de combate continua bastante semelhante ao seu antecessor, com golpes bastante diversificados e cuja execução é bastante bonita de ser vista.
Para o diretor, isso é fruto do trabalho do programador do sistema de batalha, Don-San, que conseguiu balancear a representação visual de cada golpe com os seus comandos. Desse modo, de acordo com ele, o jogador é capaz de sentir tudo o que está fazendo no jogo.
Em seguida, a dupla comentou sobre um outro elemento bastante importante do sistema: flexibilidade de Bayonetta. Da mesma maneira como no primeiro jogo, a personagem poderá se comportar de maneira bastante diferente de acordo com o estilo do jogador. Assim, é possível especializar-se no uso armas de longa distância ou então no combate corpo-a-corpo para poder completar o jogo.
Diferentemente do primeiro jogo da franquia, no entanto, a equipe da Platinum pretende tornar mais importantes as habilidades especiais da protagonista nesta sequência, uma vez que em seu antecessor era possível ignorá-las completamente, apesar de seu potencial de alterar drasticamente a jogabilidade.
Liberdade e pressão
Por fim, Hashimoto e Ibara responderam sobre as pressões sofridas no desenvolvimento de um jogo de sucesso. "Nós somos conhecidos por produzir títulos originais – esta é nossa primeira sequência. Então, é claro que queremos provar que somos capazes de criar algo melhor que o original", explicou o diretor.
Já Ibara comentou que, como Bayonetta era o primeiro título de peso da Platinum, a companhia se esforçou demais nele, a ponto de acreditar que o futuro da empresa dependia de seu sucesso. No caso desta sequência, a pressão muda para um aumento do nível de qualidade. Não se trata apenas de estabelecer uma reputação, mas sim de estabelecer até onde a companhia é capaz de chegar.
TONY MIG 16 Ago, 2013 22:20 0
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