• Apagar
• Editar
• Denunciar

Como funciona a restrição da internet em outros países

• Home
• Notícias
• Internet

Tentar controlar a internet não é um assunto novo, desde a década de 90 já haviam comentários sobre como a censura poderia causar danos a internet de maneira geral.

Isto tem ganhado mais força ao longo dos anos com projetos como o SOPA. Recentemente até o Google entrou na briga e iniciou um projeto para acabar com a restrição da internet em outros países, você pode conhecer mais em seu site oficial.

Abaixo listamos alguns exemplos de restrições implantadas por países quando o quesito é liberdade na internet.



Conheça a restrição da internet em outros países

- Coréia do Norte

Por se tratar de um estado comunista, o governo controla todo o tráfego da internet. De seus 24 milhões de habitantes, apenas uma pequena porcentagem possui acesso a uma intranet controlada pelo governo.

O controle é tão forte que todos os computadores vendidos no país ou presentes em lan houses utilizam um sistema operacional chamado Red Star, ao invés de Windows ou outro tradicional. Este sistema, desenvolvido pelo próprio governo, permite melhor rastrear os passos de seus cidadãos. Como era esperado, sites de redes sociais como Twitter ou Facebook são inexistentes na nação.

- Irã

Assim como a Coréia do Norte, o controle no irã tenta ser forte, porém é mais falho do que no país citado acima. Os sites de redes sociais continuam bloqueados, assim como websites de partidos de oposição e sites com conteúdo adulto. Muito de sua população, porém, quebra essa barreira pela utilização de proxys ou outros serviços.

O país tem interesse em criar a sua própria internet doméstica com conteúdo monitorado, similar a o que ocorre na Coréia do Norte. O primeiro passo já foi dado, com um website de streaming de vídeos similar ao Youtube.

- China

Um dos países mais populosos do mundo, a China conta com um Firewall para previnir os usuários de acessar diversos sites. Dentre eles estão sites famosos como o Facebook, Youtube, Twitter , New York Times, blogs policiais, conteúdo adulto. Eles também filtram pesquisas como termos relacionados a corrupção no país ou assuntos controversos.

- Cuba

Cuba segue o mesmo padrão dos anteriores, só que pior. O atual estado de sua internet é muito baixo, as conexões são extremamente lentas e o custo é muito alto para o cidadão comum. Cerca de 5% da população cubana tem acesso a internet global. O resto se mantém em uma intranet contolada pelo governo. Para acessá-la, você precisa ir em locais públicos e se registrar com a sua identidade.

- Região Árabe

O controle é feito mais em sites políticos que possam se tornar uma ameaça ao atual governo. Desde a primavera árabe, muitos donos de blogs ou ativistas online tem sido presos por publicarem conteúdo ofensivo ou incitar reformas políticas.

- Ásia central

Países como Turcomenistão e Uzbequistão estão entre os mais censores da região. Enquanto o Turcomenistão proíbe sites de redes sociais, notícias e Youtube, o Ubsequistão leva uma abordagem mais leve. O país só proíbe quando é o caso de websites críticos ao governo. Já o Tajikstão, também da região, bloqueou acesso ao Facebook duas vezes neste ano devido a postagens que denegriam o governo.

- Eritreia

O pequeno país localizado na África quase não possui acesso a internet. As poucas pessoas que possuem acesso ainda tem de escolher uma das três empresas controladas pelo governo, além de terem seus e-mails e dados monitorados.