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Porque Max: The Curse of Brotherhood e um Belo Jogos para Se Jogar em 2021

Um belo Limbo em cores

Quando Max: The Curse of Brotherhood fiquei empolgado com o catálogo coadjuvante que o Xbox One poderia oferecer. Correndo um pouco por fora dos títulos rotulados como "AAA", o game da Press Play só não pode ser completamente classificado como indie porque nasceu de um estúdio financiado pela própria Microsoft. Ainda assim, a proposta minimalista do jogo certamente vai agradar os que prezam por uma experiência diferente.



Eu mesmo estava carente de um título do calibre de Max. Convenhamos: em meio a tantos blockbusters, há um momento em que os tiroteios frenéticos, as tripas esvoaçantes ou a densidade de um RPG dão no saco. Por mais que as superproduções apresentem um exímio trabalho de desenvolvimento, as mesmas fórmulas se repetem num mercado cada vez mais escasso de ideias originais. Ao menos é assim que vejo – e Max: The Curse of Brotherhood é o refresco de que preciso para continuar animado com as ideias boas que nascem de coisas simples.

Conforme mencionado, o jogo foi desenvolvido pela Press Play, estúdio que surgiu em 2006 e foi adquirido pela Microsoft em 2012, integrando um rol junto às demais softhouses da companhia: 343 Industries, Lionhead Studios, Turn 10 Studios, entre outras.

É por isso que Max: The Curse of Brothehood pode ser "quase" classificado como um indie: por ter nascido de um estúdio que originalmente era independente, até ser comprado pela empresa de Bill Gates e fazer parte da família Microsoft Studios. O jogo pode até ter a pompa de um blockbuster, mas não se engane: a simplicidade de Max é exatamente seu charme, que bebe de fontes como Limbo, Braid e até mesmo Heart of Darkness (um dos jogos favoritos deste redator que vos escreve).

História simples (até demais)

Um misto de puzzle com plataforma, o game aposta na "humildade" para começar a arrancar uma casquinha da onda indie que deve aportar no sistema da Microsoft em resposta à forte leva que a Sony já tem. A história é simples e conta as aventuras de Max, que sempre pediu que seu irmãozinho chato desaparecesse. Dito e feito: o garoto é levado por um tirano a uma outra dimensão. Max embarca no portal e chega a um mundo nefasto e inóspito, cheio de armadilhas, para resgatar o irmão menor das garras de criaturas malévolas.

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Basicamente, a premissa não sai disso. Encarar o game como um conto infanto-juvenil talvez seja a melhor maneira de absorver Max: The Curse of Brotherhood, que justifica sua existência pela viciante jogabilidade e pelo visual que esbanja tons de cores vívidas. Portanto, não espere um mergulho filosófico ou camadas de interpretação para entender o porquê de Max estar naquele mundinho paralelo rodeado por criaturas – muito bem desenhadas, diga-se de passagem – e puzzles. É aquilo ali e pronto, sem mais delongas para reflexões ou reviravoltas.

A grande sacada de Max: The Curse of Brotherhood jaz na jogabilidade, que certamente deve agradar a entusiastas e marinheiros de primeira viagem – ainda mais aqueles que estavam esperando algo diferente e mais "simples" no Xbox One em resposta ao forte catálogo indie que a Sony tem no PS3 e já no PS4.

Fonte: Youtube

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06 Set, 2021 - 21:59

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