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Como a indústria de seguros chegou aos equipamentos eletrônicos

Crédito da imagem de capa: Florian Olivo/Unsplash


Mudança do setor nos últimos anos possibilita que consumidor possa ter seu aparelho por mais tempo com maior segurança

As inovações tecnológicas que mudaram e mudam a maneira como nos relacionamos com o mundo também estão chegando ao mercado de seguros. Enquanto o consumo e a cotação para eletrônicos cresce assustadoramente, há também um mercado que se atualiza para garantir que os clientes possam ter seus aparelhos com segurança e total confiança na empresa contratada.

Dados recentes mostram que há hoje 230 milhões de celulares ativos no país. Já o número de computadores, notebooks e tablets em uso no Brasil é de 180 milhões. As pessoas estão muito mais tecnológicas do que há uma década, por exemplo, e isso não deve mudar tão cedo. Diante desse cenário, ter opções para resguardar aparelhos eletrônicos é fundamental.

Diante disso, muitas empresas que têm seu ramo de atividade voltado para o mercado de seguros estão aprimorando quesitos tecnológicos dos seus serviços para atender melhor a população. A intenção é mudar a forma como se dá o relacionamento com o cliente. Além disso, proporcionar melhores alternativas de segurança para cuidar do aparelho do segurado.

Há uma noção na indústria de que a face das seguradoras precisa mudar. As empresas querem mostrar que não são um estorvo, mas que podem atuar de maneira decisiva para a garantia do seu aparelho eletrônico, o que é a mais pura verdade. Assim, muitas empresas e companhias estão investindo pesado em uma mudança tecnológica, abraçando de vez o mundo digital.

Muitas seguradoras estão olhando para o futuro com perspectivas fascinantes, alterando a maneira como se relacionam com sua base de clientes, inovando em processos de marketing e implementando programas centrados no consumidor.

Muitas empresas têm utilizado, por exemplo, sensores inteligentes que permitem a obtenção de dados dos segurados que estão públicas, como redes sociais, sites, entre outras plataformas. Isso significa entender melhor as necessidades do seu cliente e poder oferecer um serviço de qualidade superior.

Outro fator que tem mudado o setor são as plataformas para armazenamento de dados e informações. Atualmente, a ferramenta mais utilizada tem sido o Excel, mas isso deve mudar em breve. A ideia é implementar ferramentas que possam dar respostas mais rápidas, apontar direções mais eficazes, oferecer parâmetros em grande escala e tornar a avaliação de risco mais granular.

Algo que também surge como norteador desse processo é a utilização da Inteligência Artificial, cada vez mais inserida no cotidiano das pessoas. À medida que vários segmentos de clientes demonstram interesse em ter uma experiência de compra perfeita em qualquer lugar, o desenvolvimento de chatbots, por exemplo, que fazem uso da IA, pode reduzir custos e diminuir para quase zero os seus problemas com atendimento ao público.

Uma pesquisa recente mostrou que a entrada de empresas de tecnologia no mercado de seguros cresceu 40% no último ano. Isso mostra que há uma mudança no setor em busca de novidades que possam atualizar e inseri-las em um mundo cada vez mais tecnológico. Em 2017, a Gartner, uma das maiores empresas de consultoria do mundo, identificou que as seguradoras globais aumentaram seus gastos com TI (Tecnologia da Informação) em quase 3%, algo que deve se manter até 2022.

Independentemente das nuances de um processo que é longo e, por vezes, complicado, fica claro que a transformação sem precedentes pela qual a indústria está passando não é apenas uma questão de digitalização da cadeia de valor do seguro para ganhar eficiência e reduzir custos: todo o ecossistema empresarial em que as seguradoras operam tem sido impactado pela inovação. Quem atentar para esse fator mais rapidamente sairá na frente.

Fonte: Tribogamer

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27 Jul, 2021 - 09:13

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