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Daniel Alves entra no mercado dos games competitivos e cria equipe de eSports

Fonte da imagem da capa: Unsplash


O lateral Daniel Alves é famoso pelos títulos que conquistou nos gramados de futebol, principalmente quando defendia o Barcelona. No mundo dos games, ele também se destacava por ser uma boa opção nos elencos virtuais do FIFA e do PES. Entretanto, desde o ano passado, o brasileiro deixou de ser um personagem para se transformar em dono de uma equipe de eSports na vida real. Ele é o responsável pela Good Crazy, uma organização que promete dar o que falar no futuro.

Após fechar parceria com a empresa espanhola S2V Esports, o sonho de Daniel Alves finalmente saiu do papel e virou realidade. Em entrevista para o blog da Betway, site de bets em eSports, o lateral contou que sempre quis entrar no mundo dos games, mas nunca conseguiu se organizar. Os planos e projetos começaram ainda em 2016, quando ele ainda morava em Barcelona, mas se tornaram realidade apenas no ano passado.

A ideia do craque é que a Good Crazy seja uma organização com muita força, e esteja presente em torneios de diferentes games. Atualmente, o projeto conta com equipes em Clash Royale, CS:GO, League of Legends, PES e FIFA. Porém, esse é apenas o começo, e ainda mais jogos podem entrar nessa lista. Dota 2, por exemplo, é um dos principais objetivos do lateral para o futuro da organização.

Daniel Alves acredita que essa é uma boa forma de agitar ainda mais o mercado do eSports no Brasil, e oferecer oportunidades para quem sonha em ser profissional. O antigo camisa 2 do Barcelona acredita que toda experiência que teve no futebol pode ser usada também nos torneios de jogos eletrônicos. Isso significa que ele vai acompanhar de perto alguns dos jogadores que se destacarem na Good Crazy.

Um mercado crescente

Os eSports estão crescendo de maneira meteórica, e o número de equipes competitivas só cresceu nos últimos anos. Algumas delas estão se consolidando no mercado, e lideram a lista de organizações mais valiosas do mundo. Em levantamento feito pela reportagem da Betway, a norte-americana Team SoloMid lidera o ranking com um valor de mercado especulado em US$ 410 mil. A Cloud9 e a Team Liquid surgem logo atrás, e formam o pódio das maiores do mundo.

Entre as cinco mais valiosas, apenas a Liquid não é norte-americana e isso mostra o grande domínio dos Estados Unidos nos eSports. Porém, o Brasil tem crescido para buscar mais espaço no cenário, e a iniciativa de Daniel Alves não é a única que está acontecendo. A Loud, a Los Grandes e o Corinthians e-Sports, por exemplo, são algumas das maiores organizações brasileiras no cenário atual.

Receitas e audiências mundiais

Com os eSports conseguindo cada vez mais atenção do público, a expectativa é que o mercado dos games continue a crescer nos próximos anos. Atualmente, segundo a Pesquisa Game Brasil, o mercado nacional movimenta US$ 1,3 bilhão todos os anos com os jogos eletrônicos A projeção feita para o final de 2022 é que esse número cresça e supere a marca de US$ 1,5 bilhão. Entretanto, o valor pode ser ainda maior no futuro.

Um dos motivos desse movimento bilionário é a audiência envolvendo os games e os torneios de eSports. Em todo mundo, cerca de 450 milhões de pessoas acompanham esse universo, e a projeção é de um número ainda maior nos próximos dois anos. O objetivo é que esse mercado consiga atrair a atenção de 640 milhões de pessoas até o início de 2023. Um objetivo audacioso para o mercado.

A criação da Good Crazy é uma boa notícia para o mercado brasileiro, principalmente para quem sonha em seguir a carreira de um jogador profissional de eSports. O lateral Daniel Alves sonha em deixar um legado no setor, e essa parece ser a melhor maneira de conseguir isso.

Fonte: Tribogamer

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22 Jul, 2021 - 11:22

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