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Disney+ Star é confirmado e deve trazer títulos adultos do Hulu ao Brasil

Quem zapeou pelo novo serviço de streaming da Casa do Mickey no Brasil deve ter notado a ausência de atrações muito populares no catálogo, a exemplo de vários episódios de Simpsons, Logan, Aliens e Deadpool. Dado ao fato que todos têm em comum conteúdo direcionado ao público adulto, não fica difícil concluir que esse material será distribuído de outra forma por aqui. Isso já havia sido adiantado por uma executiva da plataforma na América Latina e agora também foi confirmado pela própria assessoria nacional da Disney.

Antes de falar sobre a chegada dessa "versão extra" do Disney+, que deve se chamar Disney+ Star, é preciso entender um pouco as razões dessa distribuição diferente. A Disney, como todos sabem, tem uma forte política de produção de conteúdo voltado para toda a família. Acontece que, ao longo das aquisições durante as últimas décadas, parte do acervo se tornou, digamos, impróprio para a audiência média da Casa do Mickey.

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No passado, a solução era desenvolver projetos via Touchstone Pictures, mas já há indícios de que as produções mais "polêmicas" devam ficar mesmo sob a aba da 21th Century, divisão herdada da Fox Films. Atualmente, a Disney vem utilizado o Hulu, outra de suas aquisições, para distribuir propriedades para maiores de idade que vieram junto com a Fox. É o caso dos episódios de Simpsons, assim como de Logan, a franquia Aliens e Deadpool 1 e 2, que, como todos sabem, têm a indicação de faixa etária proibida para menores — o famoso "Rated R" gringo.

Chegada do Disney+ Star

Há duas semanas, quando o Disney+ estava prestes a chegar ao Brasil, a Head de Strategy & Business Development da Disney na América Latina, Juliana Oliveira, confirmou que as atrações mais populares da versão estadunidense da plataforma seriam lançadas simultaneamente na nossa região, a exemplo de The Mandalorian. Na ocasião, ela também disse que parte da programação gringa ficaria de fora.

"O Bob Chapek, nosso CEO mundial, já compartilhou que, enquanto nos Estados Unidos temos o Hulu, mundialmente nossa plataforma focada em entretenimento será o Star Plus. E, no futuro, a gente poderá compartilhar mais informações sobre esse lançamento. No momento, nosso grande foco está no lançamento do Disney+", disse Oliveira, segundo o Na Telinha, em entrevista remota no dia 11 deste mês.

Ninguém deu muita bola para essa fala na data, mas ela faz mais sentido agora, sem essa parte importante do catálogo para os brasileiros. Além disso, mais recentemente, no final de semana, já foi possível encontrar os sinais da chegada do Disney+ Star. Embora os executivos venham tratando a novidade como "Star+", é possível encontrar um perfil de Twitter com o nome "Disney Plus Star", assim como um no Instagram — que, aliás, era até verificado. Posteriormente, a conta "perdeu" o ícone de autenticidade e somente ficou com os posts protegidos, com a mensagem "em breve!".

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Quanto custaria o Disney+ Star?

Com relação aos preços, só é possível especular, a partir dos valores praticados nos Estados Unidos. O Hulu, na versão com anúncios, sai por lá a US$ 6 mensais (R$ 32,70 na conversão direta) e a US$ 12 (R$ 65,40) no seu modelo Premium sem publicidade. O Disney+ custa US$ 7 (R$ 38,13) lá fora e é ofertado por aqui a R$ 27,90 por mês. Para os ianques, há a possibilidade de adesão ao pacote Disney+ com Hulu e ESPN a US$ 13 (R$ 71) mensais.

É improvável que o nosso combo Disney+ Star venha com ESPN, então, se a lógica de cobrança permanecer a mesma aplicada ao serviço básico, pode ser que o streaming nacional junto com as atrações adultas atualmente distribuídas pelo Hulu custem algo em torno de US$ 10 (R$ 55). Com a diferença de preço original e a oferta brasileira, dá para chutar que possa chegar por aqui entre R$ 35 e R$ 50.

Mas, claro, isso é só uma projeção, o jeito é aguardar mesmo para sabermos quando esse serviço estreia, quanto vai custar e o que terá a mais no catálogo.

Fonte: Canaltech

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25 Nov, 2020 - 20:15

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