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Death Stranding concorrer ao GOTY é polêmico? Entenda como funciona a TGA

Recentemente, a lista dos jogos indicados ao The Game Awards, também conhecido como o "Oscar dos games", foi revelada pela organização oficial. Contudo, parece que neste ano tivemos uma dose extra de polêmica: com Super Smash Bros. Ultimate, Control, The Outer Worlds e outros na seleção, muita gente se questionou sobre a legitimidade de Death Stranding estar no páreo, tudo porque Geoff Keighley, diretor da TGA, está presente no título de Kojima em uma participação especial. Seria isso um problema e uma possível trapaceada no sistema? Na verdade, não.

Como funciona as indicações e votação da TGA?

Bom, primeiro é preciso entender como a The Game Awards funciona do começo ao fim. Ao contrário do que se especula, o evento apenas promove as premiações e não participa ativamente dos games indicados ou votos de cada categoria.

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Primeiramente, há uma etapa prévia para definir quais serão os jogos que vão concorrer em cada categoria. A TGA envia um formulário para cada um dos 85 veículos que fazem parte do júri do evento e cabe a eles indicar cinco nomes para cada seção. Ou seja: cinco nomes para Game of the Year (GOTY), cinco para Melhor Jogo de Luta, cinco para Melhor Narrativa etc.

Com o prazo de envio encerrado, a The Game Awards apura todos os títulos de cada categoria. Os seis jogos que mais receberem votos se tornam os que vão concorrer aos prêmios. Portanto, foi assim que todos indicados foram escolhidos, sem a participação de Geoff Keighley ou da TGA.

Em outras palavras, apesar de o apresentador ter uma participação especial em Death Stranding, isso se resume apenas à sua amizade com Hideo Kojima, assim como muitas outras figuras (como Jordan Vogt-Roberts e Conan O’Brien) também marcaram presença no game. Por mais que haja envolvimento pessoal entre os dois, o cálculo é realizado apenas com fatores externos à organização (votos dos júris). De qualquer forma, a dúvida da comunidade é legítima e o questionamento crítico é sempre bem-vindo.




"Só para constar: eu não voto nos indicados. Nós temos um júri global de 80 veículos para isso", disse Geoff Keighley em um questionamento


Com os seis jogos indicados para cada categoria, cabe agora aos mesmos 85 veículos de imprensa que são júris da TGA votar novamente, mas dessa vez em apenas uma opção entre os classificados. E, diferentemente da primeira etapa, agora é possível ter participação do público na votação.

Contudo, os pesos são diferentes. Os votos dos júris têm 90% de peso no cálculo, enquanto os votos dos fãs têm apenas 10%. Dessa forma, o game que mais receber votos se torna o ganhador.

Fonte: Voxel

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22 Nov, 2019 - 14:13

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