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Golpe com falsa vaga de emprego atinge 300 mil vítimas no Facebook

Um novo golpe que usa anúncios de falsa vaga de emprego afetou mais de 300 mil usuários do Facebook desde o mês de maio. Identificado pelo DFNDR Lab, laboratório de segurança digital da PSafe, o ataque visa roubar dados e invadir perfis das vítimas que clicam no link malicioso.

De acordo com especialistas, a tática envolve impulsionar postagens e pagar por comentários de destaque em transmissões ao vivo de celebridades na rede social, com o objetivo de atrair o maior número de cliques possível. O método vem dando certo: segundo o levantamento, a fraude gera 220 novos registros por hora. Para os especialistas, são números de roubo de credenciais inéditos.

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Links publicados pelos criminosos no Facebook levam o usuário a uma página falsa de login em que ele precisa informar o e-mail e a senha de cadastro na rede social. Em seguida, o site solicita que um suposto código de segurança seja usado para autenticar o acesso. Sem saber, a vítima está concedendo permissão para que o hacker invada sua conta em outro dispositivo.

A última etapa do ataque envolve a obtenção de mais dados pessoais, como nome completo, data de nascimento e número de celular. Para isso, o usuário é encorajado a preencher um formulário para, supostamente, ganhar um ano grátis de utilização dos serviços de streaming Spotify e Netflix.

O método se assemelha a crimes virtuais normalmente presentes no WhatsApp, que costumam envolver datas como Páscoa e até lançamento de filme para enganar o leitor menos atento e instigar o clique. Dessa vez, o pretexto é o alto número de desempregados no país – segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego atinge hoje 13,2 milhões de pessoas.

Como se proteger

A recomendação para se proteger desse tipo de golpe é, primeiro, suspeitar de links publicados por desconhecidos nas redes sociais. Na dúvida sobre a idoneidade, é possível checar se o link é verdadeiro ou não usando ferramentas online. Uma delas está presente no site do DFNDR Lab (https://www.psafe.com/dfndr-lab/pt-br/): basta colar a URL para verificar se há registro de golpes relacionados na base da empresa. É possível realizar procedimentos similares com o VirusTotal.

Fonte: Techtudo

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19 Jun, 2019 - 14:58

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