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Vingadores: Ultimato motiva assinatura da cota de telas para filmes nacionais

A nova diretiva chega na esteira da ocupação predatória de salas de cinema brasileiras pelo blockbuster da Marvel.

Desde o fim do mês de abril que uma das coisas mais difíceis é encontrar um filme em exibição cujo título não é Vingadores: Ultimato. Como a cota de tela — ou seja, regra governamental que estipula uma percentagem de produções nacionais que devem ser obrigatoriamente exibidas — não foi assinada no último mês de dezembro, a quarta aventura dos Maiores Heróis da Terra pôde ocupar mais de 80% das telas do circuito comercial brasileiro, cenário este que evidentemente gerou controvérsia.

Tendo em vista o panorama da ocupação predatória de Ultimato, o ministro Osmar Terra (MDB), titular da pasta de Cidadania do atual governo brasileiro, finalmente assinou a cota de tela para 2019 (via Folha de São Paulo). O percentual, entretanto, ainda não foi divulgado, mas deve ser oficializada no Diário Oficial da União ainda nesta semana. Caso os exibidores descumpram a medida promovida pelo governo, sanções e multas podem ser aplicadas.

Em termos práticos, a presença massiva de Ultimato nas telonas brasileiras acarretou, por exemplo, a retirada precoce de De Pernas pro Ar 3 do largo escopo do circuito, a despeito dos ótimos números registrados pela comédia de Ingrid Guimarães nas bilheterias. Além de prejudicar as chances de produções nacionais, cujas visibilidades são reduzidas em relação às produções de Hollywood, a ocupação predatória de salas por parte dos blockbusters dos EUA contribui ainda para o cenário de instabilidade do cinema nacional, recentemente abalado pela possibilidade do congelamento das operações da ANCINE.

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Fonte: Adorocinema

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09 Mai, 2019 - 00:10

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