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Tencent encerra PUBG Mobile na China

Responsável pelo desenvolvimento e publicação de PUBG Mobile, a Tencent decidiu que não vai dar mais suporte ao game na China. A notícia surge após a empresa falhar em realizar um acordo com o governo do país que permitiria que ela adicionasse elementos de monetização ao título.

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A solução encontrada pela desenvolvedora foi migrar suas atenções para o título "Heping Jingying", que já foi aprovado pelo governo local, que vê nele elementos mais "patrióticos". Segundo um analista afirmou ao The Verge, o game é uma espécie de tributo à Força Aérea do Exército Popular de Libertação e traz entre seus temas o combate ao terrorismo.

Disputas com o governo

Com mais de 70 milhões de jogadores, PUBG Mobile poderia render até US$ 1,48 bilhão em receitas para a Tencent caso ela conseguisse a aprovação do governo chinês. Entre os fatores que impediram a empresa de conseguir seus objetivos está a postura mais combativa que as autoridades locais estão tomando em relação a games, que envolvem ações como o congelamento de licenças para novos lançamentos.

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Outro fator que pode ter contribuído para a animosidade em relação a PUBG Mobile é o fato de ele ser um título da Bluehole, que tem sua sede na Coreia do Sul — país encarado como adversário pela China. Para facilitar o processo de transição, a Tencent permite que os jogadores tragam seus perfis e evolução de personagens para Heping Jingying, que tem elementos bastante similares de gameplay.

Até o momento, não há informações sobre como essa decisão vai afetar o mercado global do jogo mobile, que comemorou recentemente seu aniversário com melhorias e novas armas. Essa não é a primeira polêmica enfrentada pelo título, que em março deste ano começou a ser banido em algumas cidades indianas após ser relacionado a uma diminuição no rendimento escolar de crianças.

Fonte: Voxel

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08 Mai, 2019 - 14:50

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