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Investimento em eSports cresce a cada dia e mercado movimenta 1 bilhão no ano

O mercado dos eSports vem caminhando para se tornar um dos mais interessantes para marcas que pretendem investir em uma comunidade forte e engajada. A previsão é que somente o mercado de competições digitais superem a casa do 1 bilhão de dólares neste ano – e metade desse valor é por conta de patrocínios (de equipes, eventos e transmissões). A audiência também deve ultrapassar os 450 milhões de pessoas, um número 15% maior em relação a 2018.

Desta audiência, cerca de 57% está na Ásia e isso chama atenção de governantes e marcas da região – tanto que o governo chinês anunciou recentemente o investimento de 8,5 bilhões de Reais para a construção da Cidade dos eSports, com parque de diversão e quase 17 mil metros quadrados. Serão 14 instalações com complexos de transmissão, arenas, hotéis, hospital e até um centro de capacitação para atletas digitais. O país tem o maior mercado de games no mundo, seguido pelos Estados Unidos e o Japão, respectivamente.

Recentemente o Brasil tem se tornado o próximo lugar a se observar quando se fala no segmento – principalmente pela qualidade dos atletas. Se antes o gap tecnológico impossibilitava a competitividade, hoje os gamers brasileiros são visto como alguns dos melhores e mais inteligentes no mundo.

O movimento acontece com equipes que atuam no cenário esportivo tradicional e que agora também apoiam os esportes eletrônicos. No Brasil é o caso do Corinthians, Flamengo e Santos – o último, recentemente, anunciou uma equipe feminina para disputas de Counter Strike – as Sereias da Vila. No caso do Flamengo, a gigante Samsung ajudou o time a se tornar uma potência em League of Legends no Brasil. Até a Nike, tão conhecida nos gramados, apoia a equipe do Corinthians Red Canids. Todas equipes disputam um dos eventos mais importantes do ano para a comunidade – o CBLoL – ou Campeonato Brasileiro de League of Legends.

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Com transmissão via internet e TV em arenas gigantescas e sempre lotadas, o torneio recebeu patrocínio de marcas gigantescas. A Gillette e a Dell foram as principais investidoras no ano de 2018, que distribuiu 200 mil reais em prêmios.

Outro evento que chama atenção no Brasil é o BLAST Pro Series, campeonato de Counter Strike com 250 mil dólares de prêmio. Entre os patrocinadores estavam a Sky, Red Bull, Twitch e a Betway. Eles também são patrocinadores do Ninjas in Pyjamas, um dos principais times do mundo e dos brasileiros da MiBR – que recentemente conseguiu bons resultados em competições. Aliás, esta última é um exemplo de empresa bem-sucedida no ramos dos esportes tradicionais e nos eSports – onde se pode apostar em torneios virtuais ou em torneios de diferentes esportes com prêmios reais.

ESPN e SporTV, principais canais esportivos da TV por assinatura, perceberam o potencial e tentam aproveitar a receita de patrocínio, transmitindo as principais competições nacionais e mundiais que chegam a se comparar com Olimpíadas e Copa do Mundo, além de dedicarem tempo da sua programação para programas dedicados ao tema. Isso atrai toda uma nova leva de patrocinadores que não viam os esportes tradicionais como opção.

Desenvolvedores de tecnologia também são grandes interessados no crescimento do mercado. O já famoso serviço de streaming preferido dos atletas, Twitch, sempre está presente na lista de apoiadores. O mesmo acontece com a Intel, que produz hardware, a Razer que produz PCs, notebooks e até celulares exclusivos para o segmento e a Microsoft. Há um potencial enorme pensando no número de plataformas onde se pode jogar – consoles, PCs e mobile (sim, o mobile segue forte e movimenta inclusive multidões que também disputam torneios).

Como praticamente todos serviços exigem algum tipo de cadastro, é aí que as coisas se tornam interessante para as marcas. Quando se anuncia em um comercial de TV, por exemplo, o impacto é gigantesco, atingindo muita gente – mas pouco se sabe sobre esse público impactado (quem é, idade, hábitos de consumo). Na internet é diferente – a pegada digital é detectada e assim a segmentação fica muito mais eficaz e interessante para os anunciantes – que entregam comunicação personalizada para cada público e assim, obtém resultados com menos verba. É um mercado que não tem nenhuma previsão de diminuição – aliás, é o contrário. A tendência é que cada dia aumente e com mais recurso de segmentação.

Fonte: Tribogamer

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06 Mai, 2019 - 09:19

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