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Opinião: A Capcom precisa lançar um remake de Resident Evil 3

Agora tem que terminar a trilogia

O remake do primeiro Resident Evil, lançado originalmente como um exclusivo de Nintendo GameCube, em 2002, talvez esteja entre os melhores remakes da história. A versão mais "moderna" do game de 1996 encantou milhares de jogadores que possuíam o console da Big N e deixou todos os outros fãs com água na boca. Eu mesmo, na época, adorava visitar amigos para poder jogar, mas demorou muito tempo até que uma cópia deste RE fosse só minha. Muito tempo mesmo.

Felizmente, a nova versão de Resident Evil 2 não será exclusiva de console algum, assim como foi no caso da remasterização de Resident Evil 0. Uma grande parcela dos fãs poderá aproveitar as aventuras de Leon e Claire como nunca imaginaram que o fariam.

Como já deve ter ficado claro pelos dois parágrafos acima, todos os jogos da era das câmeras fixas foram retrabalhados e relançados para outras plataformas. Até mesmo Code Veronica, que não está entre os mais populares da série -- e é meu favorito -- está disponível em uma versão HD (que divide opiniões, mas, pelo menos, existe).

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Embora a Capcom pareça, sim, estar seguindo na direção de recriar todos os jogos da trilogia clássica, ainda não foi confirmado oficialmente que haverá um remake de Resident Evil 3: Nemesis. Muito provavelmente é só questão de tempo até que o anúncio oficial ocorra, de fato, mas, ainda assim, me senti motivado a argumentar a razão desta nova versão do jogo ser absolutamente necessária.

Em primeiro lugar, como já foi dito, este é o único que falta entre os jogos originais. A esta altura, todos os fãs -- literalmente todos -- já devem estar certos de que o remake acontecerá e se sentirão profundamente frustrados, caso acabem sendo privados de uma renovação da experiência mais popular em toda a franquia.

Popularidade é o segundo fator que deve ser levado em consideração. Mesmo quem nunca jogou Resident Evil sabe quem é Nemesis e talvez até mesmo conheça Jill Valentine. Seria um desperdício não aproveitar o já comprovado carisma dos personagens para tentar encantar uma nova geração de jogadores.

Caso o remake seja uma versão completamente nova do jogo, assim como no caso de Resident Evil 2, que está sendo vendido como uma experiência "nova" até mesmo para quem já jogou o original dezenas de vezes, há também a oportunidade de melhorar todos os aspectos já apontados como negativos do terceiro jogo. Isso inclui, por exemplo, trabalhar melhor os personagens secundários, principalmente Carlos, cuja relevância na história é muito significativa, e refinar o sistema de escolhas.

Não, a ideia não é transformar RE em Life Is Strange. Não obstante, como já existia um sistema de escolhas no jogo, os tipos de decisões a serem tomadas pelos jogadores poderiam ser mais diversificados; talvez levando a mais de um desfecho da história. Desta forma, muitas pessoas se sentiriam encorajadas a repetir a jogatina, o que poderia estender bastante o curto tempo de duração do título original.

Por último, mas não menos importante, tente se lembrar de como foi pisar na delegacia de Raccoon, que já tínhamos conhecido em Resident Evil 2, no jogo protagonizado por Jill Valentine. Foi a primeira vez na história da franquia em que um cenário foi reutilizado, reforçando a ideia de que, sim, na mesma cidade -- e provavelmente ao mesmo tempo -- Jill, Leon e Claire enfrentaram monstros e lutaram pelas próprias vidas como se não houvesse amanhã. Por pouco eles não se encontraram. Seria demais sonhar com este encontro em um eventual remake?

Fonte: Br/Ign

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22 Jan, 2019 - 13:23

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